Blog do Charles Bakalarczyk: Homofobia e pecado

Blog do Charles Bakalarczyk: Homofobia e pecado: "Setores religiosos estimulam o preconceito contra homossexuais Em tempos que a própria mídia impunemente reforça preconceitos (ver aqui), o ..."

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Não vamos nos iludir

Reunião do G-20 encerrada em Seul (Coréia do Sul) - a última do ano - não há como esperar mais. Agora o Brasil, a exemplo dos outros países (veja nota) precisa mais do que nunca ter como prioridade número 1 a questão cambial e comercial, suas contas externas e a valorização do real.

Esta é a primeira grande tarefa do novo governo que assume dia 1º de janeiro, chefiado pela presidenta Dilma Rousseff (PT). Há, inclusive, a possibilidade da retomada, num quadro melhor, das negociações da Rodada Doha, interrompidas desde 2008 com a eclosão da crise financeira global.

"Nós chegamos à conclusão de que é preciso retomar as negociações (Doha), sentar à mesa, começar a discutir a partir de onde nós paramos. Não temos que começar do zero, nós já avançamos muito", disse o presidente Lula no balanço de seu encontro - e da presidenta eleita, Dilma Rousseff - com os líderes e chefes de Estado e de governo das outras 19 nações e blocos que compõem o G-20.

Ninguém vai sair da crise sozinho

Há ainda, o fato, como bem destacou o presidente da República, de que a "situação no Brasil é privilegiada", pois apenas este ano, deverão ser gerados aproximadamente 2,5 milhões de empregos e o país vive as menores taxas de desemprego da série histórica.

"Já na Europa e nos Estados Unidos o desemprego é muito grande. Nós compreendemos a preocupação dos presidentes dos países europeus e, também, dos EUA, mas nós não podemos ser prejudicados por isso", ponderou o presidente Lula.

Assim, não vamos nos iludir, não tem porque: se a situação (de guerra cambial) mundial se agravar, a exemplo de 2008-2009 como fizemos na crise financeira global, o Brasil terá que tomar medidas extraordinárias para assegurar a continuidade de seu crescimento e da criação de emprego e renda, defender sua economia e nossos interesses nacionais.

Claro, terá de fazê-lo - pelo menos, é o ideal - de comum acordo com os países da região, com nossos parceiros sulamericanos e latinoamericanos, além de  potencializar nossa voz e presença nos organismos internacionais. Ninguém, nenhum país pode ou deve tentar isoladamente, porque ninguém sai sozinho desta crise.

Boletim do Zé Dirceu


Roubo no Panamericano

O Brasil é o país das facilidades.
Esse escândalo do Banco PanAmericano, controlado por Sílvio Santos, é mais um dos muitos episódios que demonstram essa triste realidade. Os auditores do Banco Central, que estão analisando a documentação, encontraram os primeiros rastros de desvio de dinheiro por parte dos executivos da operadora de cartão de crédito. O Pan Americano apresentou um buraco de R$ 2,5 bilhões, dos quais R$ 400 milhões da empresa de cartão de crédito da instituição, que foram desviados pelos executivos da cúpula do banco.

"Foi um baita susto. Como o Banco Central estava há três semanas em meu banco e não me informam de nada?" , Sílvio Santos

Artifícios
A investigação dos auditores do Banco Central detectou dois tipos de artifícios a que recorreram os executivos que usavam os cartões de crédito de clientes para desviar o dinheiro do banco. Um deles é a manipulação dos saldos, o outro a criação de cartões-fantasma, ou seja, o cliente era fictício. O primeiro era o mais utilizado. Um cliente do Pan Americano que gastou R$ 1.000, em um mês, pagava R$ 200 e financiava o saldo em prestações, o chamado crédito rotativo. Ao invés de registrar o saldo de R$ 800, os executivos dobravam o valor em operação fictícia.

Desvios
Pagávamos R$ 1.000,00 aos comerciantes onde os clientes fizeram a compra imaginada e desviavam os R$ 600 que sobravam. Os dirigentes do Pan Americano se negam a reconhecer os desvios, sustentando que "as inconsistências contábeis estão sendo alvo de apuração por parte das autoridades competentes e os valores necessários à sua regularização foram aportados pelo controlador". Fraudes grosseiras foram constatadas, semelhantes às usadas no falido Banco Nacional, que quebrou em 1995 - desvios feitos a partir de créditos inventados.

Cartões
Os desvios ocorrem a partir dos cartões de crédito porque, segundo o advogado Jairo Saddi, um grande especialista em legislação bancária, o Banco Central controla a contabilidade dos bancos, mas não exerce nenhum tipo de fiscalização sobre a operação dos cartões de crédito. Isso porque, consoante os termos da legislação brasileira, cartão de crédito configura uma operação mercantil, e não financeira. "As fraudes ocorrem em áreas onde não há controle" - diz o advogado. Nos Estados Unidos e na Europa os cartões de crédito são fiscalizados pelos bancos centrais.

Estímulo
Explica o advogado Jairo Saddi que, no Brasil, as empresas de cartões de crédito são consideradas instituições financeiras só para efeito de questões de sigilo bancário, mas não estão incluídas nesse rol para a fiscalização do Banco Central. A ausência de fiscalização nas empresas de cartões de crédito, diz o especialista em legislação bancária, constitui um estímulo para a manipulação de fraudes. "Empresa de cartão de crédito precisa ser equiparada às instituições financeiras e fiscalizada pelo Banco Central" - defende o advogado Jairo Saddi.
Tarcísio Holanda

Partidos pensam em fazer um giro. Estão fazendo um jiral

Sobre a formação de um mega bloco parlamentar a ser criado pelo PMDB, PTB, PR, PP e PSC, a presidente observou:
" Para equilibrar o governo é importante fortalecer os partidos aliados que estiverem mais fracos no parlamento".

Traduzindo:
PT e PSB terão mais espaços na esplanada dos ministérios. Além da cota pessoal da presidente também crescer.

As cobras e os cobras do PMDB que se cuidem.


A verdade e a Lenda

Interpretem como quiserem...


O fim de semana prolongado  pelo feriado, mais a chuva, ensejaram a muita gente ficar em casa  diante da telinha,  buscando filmes antigos. Dos inscritos na galeria das obras-primas, passou "O Homem Que Matou O Fascínora", de John Ford. A história é de um  jovem advogado que vai para o interior disposto a fazer valer a lei contra a truculência, interpretado por James Stewart. Perseguido por um bandidaço,  Lee Marvin,  o mocinho foi protegido por um campeão da lei, John Wayne, de quem acaba roubando a namorada.  Décadas depois, por haver enfrentado e matado o mau caráter num duelo, mesmo sem saber atirar, e tendo-se tornado por isso deputado, senador e duas vezes governador   do estado, Stewart  volta à cidadezinha para o enterro de Wayne, que morreu de velho. Lá, resolve contar a um  jornalista a verdadeira história: ele não era herói coisa nenhuma,  muito menos havia matado Lee Marvin. Quem fizera isso fora John Wayne, escondido do outro lado da rua.


No final, o jornalista rasga as anotações e conclui:

"Quando a verdade prejudica a lenda, mantenha-se a lenda."

Carlos Chagas

A Veja não pensa que seus assinantes são idiotas...


Ela tem certeza!
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