Dilma torturada durante 22 dias

Dilma, citada nos documentos como "figura feminina de expressão tristemente notável", foi presa por agentes da polícia política, o temido Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), em São Paulo, no dia 16 de Janeiro de 1970. Começou logo a ser torturada e, durante 22 dias, até 6 de Fevereiro, como relatou a juízes militares numa audiência a 18 de Maio desse ano, as torturas repetiram-se diariamente por intermináveis horas.

Instada a comentar e a dar mais pormenores, Dilma esquivou-se, por o tema ainda ser muito doloroso. A agora presidente eleita revelou recentemente no Congresso que, quatro décadas depois, ainda não esqueceu o horror que viveu: "Suportar tortura é dificílimo. Todos somos muito frágeis, somos humanos, temos dor. Há a tentação de falar, porque a dor é insuportável. Quem não a viveu nem imagina quanto", afirmou.

A retomada da indústria naval e a soberania

Para aqueles que, até mesmo nas fileiras da esquerda, chegaram a dizer que os candidatos presidenciais eram todos iguais, eis aqui uma estupenda diferença: enquanto os neoliberais conseguiram demolir e paralisar uma das mais expandidas indústrias navais do mundo, a brasileira – fazendo com que desde 2000 não se produzissem mais navios aqui – o governo Lula acaba por transformar o setor em fonte geradora de emprego, desenvolvimento tecnológico, promoção de justiça social e, especialmente, alavanca indispensável para se alcançar a soberania. O artigo é de Beto Almeida.

Beto Almeida, na Carta Maior

Marinheiro , marinheiro,
Quero ver você no mar
Eu também sou marinheiro
Eu também sei navegar
Geraldo Vandré

Muitas lições podem ser tiradas da retomada da indústria naval no Brasil que nesta sexta-feira lançou, no Estaleiro Mauá, em Niterói mais uma grande embarcação ao mar, o navio Sérgio Buarque de Hollanda. Mas, certamente, deve-se discutir com prioridade que não é possível pensar um Brasil soberano sem uma indústria naval desenvolvida. Para aqueles que, até mesmo nas fileiras da esquerda, chegaram a dizer que os candidatos presidenciais eram todos iguais, eis aqui uma estupenda diferença: enquanto os neoliberais conseguiram demolir e paralisar uma das mais expandidas indústrias navais do mundo, a brasileira – fazendo com que desde 2000 não se produzissem mais navios aqui – o governo Lula acaba por transformar o setor em fonte geradora de emprego, desenvolvimento tecnológico, promoção de justiça social e, especialmente, alavanca indispensável para se alcançar a soberania.

O que pensar de um país com costa superior a 8 mil e 500 quilômetros sem uma indústria naval desenvolvida? Eis aí a tarefa dos neoliberais que se ocuparam de destruir o que havia sido levantado na Era Vargas em particular. O Brasil chegou a ter a sua empresa estatal no setor, a Loyd Brasileiro, e a ocupar uma posição de destaque no cenário mundial da construção naval. A própria navegação de cabotagem teve expressivo desenvolvimento e nem podia ser diferente. Vargas chegou a criar a frota do álcool e do petróleo. Com o neoliberalismo dos anos 90 tem início a demolição devastadora. Ela alcançou todos os pilares estruturais do transporte, seja ferroviário (privatização da Rede Ferroviária), aéreo (privatização da Embraer) e o naval, com a privatização do Loyd Brasileiro seguida de uma programada desindustrialização. O desemprego foi dramático, generalizado.

Organizadores de derrotas

Demolir a indústria naval é organizar a dependência, é organizar a derrota de uma nação. Mais que isto, é programar sua incapacitação para a defesa, pois sem indústria naval não há como ter também uma Marinha equipada à altura dos potenciais de riqueza que devem ser defendidos. As autoridades de defesa já indicaram, em numerosas oportunidades, a situação de desarmamento em que se encontra e ainda se encontra a Marinh a Brasileira, agora em fase de recuperação. É certo que ainda falta muito, porém, recuperar a indústria naval é condição indispensável para organizar uma capacidade de defesa do porte das magníficas riquezas que o petróleo pré-sal representa. Aí está o desafio. Nesta linha de raciocínio podemos concluir que uma indústria naval recuperada é fator que se junta à Nova Estratégia de Defesa Nacional.

Há alguns anos, antes da divulgação da existência do petróleo pré-sal, a imprensa noticiou a existência de um estranho relatório da CIA indicando que as plataformas da Petrobrás em alto-mar eram muito vulneráveis a atentados terroristas. Seria um relatório ou seria uma espécie torta de ameaça, ainda que velada? Agora, vemos a Quarta Frota dos EUA ser retomada e se insinuar pelos mares do sull depois de décadas paralisada. Junte-se a isto, a discussão recente na OTAN sobre a mudança de sua doutrina militar, cujo raio de operação deverá incluir o Atlântico Sul.

De fato, na situação atual a Marinha não tem ainda as condições para realizar uma defesa efetiva de todo o potencial de riquezas contido na plataforma continental brasileira. Esta área, agora ampliada para 350 milhas, também chamada Amazônia Azul, possui, além de petróleo, gigantescas reservas de biodiversidade sempre desafiando nossas universidades e os centros de tecnologia da Marinha para o desenvolvimento das tecnologias apropriadas ao seu adequado aproveitamento em favor do nosso povo.

Em resposta à proposta de intervencionismo ampliado da OTAN, o governo brasileiro, pela voz do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, já afirmou que as nações desta região sul deverão capacitar-se para ter a condição de dizer NÃO quando chegar a situação de ter que dizê-lo concretamente, ou seja, tendo capacidade de defesa para fazê-lo. Sem indústria naval, sem tecnologia própria, sem indústria de defesa, não há como falar de soberania efetiva.

A retomada da indústria naval, o projeto do submarino nuclear, o reequipamento da Marinha, e, sobretudo, sua modernização, são medidas que sintonizam-se plenamente com a renacionalização da Petrobrás, sua consolidação e com medidas que recuperam o papel do estado na formulação das diretrizes econômicas. Ou seja, exatamente ao contrário dos governos neoliberais, para quem o estado deve ser mínimo.

Afinal, ricos não precisam de estado. A informação de que há centenas de navios e embarcações encomendadas pela Petrobrás, gerando milhares e milhares de empregos qualificados e com carteira assinada, reforçam o movimento sindical, a previdência, o mercado interno. Até mesmo a Escola Técnica do Arsenal de Marinha, que há 10 anos estava paralisada, voltou a ativa e está formando técnicos imediatamente contratados pela construção naval. Até a estatal venezuelana, a PDVSA, tem encomendados no Brasil a construção de 17 embarcações petroleiras. Integração produtiva latino-americana é o outro ingrediente neste episódio.

Soberania em vários quadrantes

Mas, para além desta conclusão que liga recuperação naval e soberania, o lançamento do novo navio, cuja madrinha é a cantora Miúcha, estimula a reflexão sobre outras medidas necessárias. Se era absurdo um país do porte do Brasil não tivesse uma indústria naval, também o é não ter sob controle público a indústria aeronáutica, sobretudo porque a Embraer foi produto de um esforço da poupança nacional, irresponsavelmente entregue aos interesses internacionais, quando há todo um potencial de aproveitamento da aviação regional por desenvolver aqui no Brasil.

O resultado da privatização da Embraer e sua dependência do mercado internacional foi a demissão de mais de 4 mil trabalhadores da ex-estatal quando a crise estourou no capitalismo do primeiro mundo.

Certamente, a estratégia deve voltar-se para o mercado interno. Como disse Lula no lançamento do "Sérgio Buarque de Hollanda" enquanto os EUA estão perdendo 70 mil empregos, o Brasil está gerando este ano mais de 2 milhões e meio de novos postos de trabalho. Aqui nasce uma nova classe média, nos EUA há uma erosão na classe média, que está sendo despejada, dormindo nas praças públicas…

Com a imensidão do Brasil e sem sistema de transporte ferroviário eficiente – também foi demolido – a aviação regional poderia receber um grande impulso no Brasil, mas não sem antes recuperar o controle sobre a Embraer, como está fazendo na área naval e de petróleo.

Cultura e soberania

Assim sucessivamente. Todas as medidas neoliberais resultaram em enormes prejuízos para a poupança popular, ou para a tecnologia nacional, ou para a soberania. Ou tudo junto. Se fôssemos analisar o cinema, por exemplo, quando existia a Embrafilme, cerca de 40 por cento do mercado cinematográfico era ocupado por produção nacional. Bons filmes e maus filmes, como em todo lado. Mas, havia uma indústria viva, gerando empregos, absorvendo talentos, renovando-se e superando em linguagem e em capacidade produtiva. O fim da Embrafilme jogou o cinema brasileiro no chão. Sob aplausos do cinema norte-americano que passou a ocupar 95 por cento do mercado brasileiro. E cinema também é soberania, como parte da construção da identidade nacional.

A retomada da indústria naval e do papel protagonista do estado são medidas inequivocamente necessárias. E respondem concretamente aos sinais de aprofundamento da crise nos centros do capitalismo. E bem sabemos, pela história, que as crises mais agudas do capitalismo tendem a buscar superação na economia de guerra. Por isto o intervencionismo crescente, sem que Obama possa mudar quase nada. Por isso o reforço orçamentário da indústria bélica dos EUA, a principal rubrica do orçamento, o que equivale a uma ameaça contra os países que possuem grandes reservas de riqueza, como é o nosso caso. E ainda não nos recuperamos plenamente da devastadora demolição organizada pelos neoliberais, um desarmamento unilateral, em favor dos que pretendem tomar conta dos mares, ignorando soberanias e o direito dos povos.

Há um conjunto de sinais sombrios indicando que o mundo cobrará de nós brasileiros a coragem e a rebeldia de João Cândido, da Revolta da Chibata, o almirante negro da música de Aldir Branco e João Bosco. Mas, a embarcação do Brasil Nação está encontrando o rumo certo.

(*) Beto Almeida é membro da Junta Diretiva da Telesur

 

Historia de amor





Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o Seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dEle. 1 João 4:9

 Moses Mendelssohn, avô do grande compositor alemão, era um homem baixo e corcunda. Um dia ele foi a Hamburgo para visitar um comerciante que tinha uma filha muito bonita. Embora Mendelssohn a admirasse muito, ela o evitava, aparentemente por causa daquela deformidade física.

No último dia de sua visita ele foi se despedir dela. O rosto da moça parecia brilhar de tanta beleza, mas quando ele entrou, ela baixou o olhar. O coração de Mendelssohn ardia de paixão por ela. Após dizer-lhe algumas palavras, ele encaminhou a conversa para o assunto que lhe transbordava da alma:

– Você acredita que os casamentos são decididos no Céu? – perguntou ele.

– Sim – respondeu ela. – E você?

– Sem dúvida – concordou Mendelssohn. – Eu acredito que quando uma criança nasce, Deus diz: "Esse garoto vai se casar com tal garota." Mas no meu caso, Deus ainda acrescentou: "Mas sua esposa vai ter uma horrível corcunda." Nesse momento eu disse: "Oh, Senhor, isto seria uma tragédia para ela. Por favor, deixe que eu seja corcunda e ela bonita."

A história diz que a moça ficou tão tocada por estas palavras que tomou a mão de Mendelssohn e mais tarde se tornou sua amorosa e fiel esposa.

Ao meditarmos sobre o significado da cruz em que Cristo morreu, compreendemos que as marcas dos pregos nos Seus pés e mãos deveriam ser nossas. Mas Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o Seu Filho para tomar sobre Si nossas enfermidades e dores, e dar a vida para nos salvar.
Quando Cristo morreu, morreram também as esperanças dos Seus incrédulos discípulos. Mas quando Ele ressuscitou, aqueles discípulos temerosos e cheios de dúvidas se tornaram apóstolos de grande coragem, dispostos a morrer por Seu Mestre. Quando viram as marcas dos pregos em Suas mãos e pés, a vida deles adquiriu novo significado e objetivo.

Aqueles que viram as mãos e pés do Cristo ressurreto e têm a eternidade no coração, sempre têm um propósito na vida: contar aos outros a mais bela história de amor que o mundo já viu.


Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões








Adeus, meus sonhos...



 

Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!

Misérrimo! Votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto,
E minh'alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.

Que me resta, meu Deus? Morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já não vejo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!

Álvares de Azevedo
 
 
 

TUDO

E, de repente tudo se foi,
deixando apenas um vazio
que emudeceu nossa voz.
Se apenas um imenso nada ficou,
para onde teria ido então "o tudo"
do que houve entre nós?
                                                           desconheço autor

CEM - Caixa Extra Móvel

Objetivo:

Atendimento rápido para os clientes dos hiper e supermecados  do Grupo Pão de Açucar ou em qualquer outro local.

Proporcionar atendimento personalizado e prestar um serviço exclusivo. Tendo como finalidade diminuir a espera e evitar longas filas.

Método:

Funcionário munido de um PDA – computador de mão – que faça leitura de código de barras e imprima recibo dos pagamentos dos cliente.

Resultado final:

Mais rapidez no atendimento.

Menos filas e tempo de espera.

Mais satisfação para o cliente.

Mais clientes para o Grupo.

Autor do projeto: Joel Leônidas Teixeira Neto


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