Concurso chato de galocha

Está aberto o concurso para a escolha do Chato de Galocha do Ano, troféu Phitirus Pubis.

Serão duas premiações, políticos concorrendo na primeira e órgãos prestadores de serviço na segunda.

As votações somente poderão ser feitas pelo e-mail neno@diariodonordeste.com.br ou no fax (85) 3266.9797.

Encerramento no dia 14 de dezembro.
Atenciosamente
Briguilino


A presidente Dilma Rousseff, deve anunciar nos próximos dias a decisão de conceder seis ministérios ao PMDB no novo governo

A decisão foi acertada ontem.

Outra novidade é a nomeação de Aloisio Mercadante, candidato do PT ao governo de São Paulo, para a pasta de Ciência e Tecnologia.


O PMDB deve ficar com as pastas da Previdência, Turismo, Minas e Energia e Agricultura. Dilma já havia anunciado anteriormente que Nelson Jobim, atual ministro da Defesa, permanecerá no cargo. A sexta vaga ainda está em negociação.

A bancada do PMDB na Câmara anunciou esta semana que quer dois ministérios, a exemplo do que ocorre no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A bancada do PMDB no Senado também deverá ocupar dois ministérios. "A ideia é mais ou menos esta: dois ministérios para a Câmara e dois para o Senado, mas isso depende da decisão da presidenta", afirmou Michel Temer, vice de Dilma.

Ministros

Dilma anunciou nesta sexta-feira mais três nomes para o próximo governo.

O deputado federal Antonio Palocci, do PT, será o ministro da Casa Civil.

O atual chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, vai ocupar a secretaria-geral da Presidência da República.

Na Justiça, foi confirmado o nome do deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP).

Mais nomes já foram garantidos no governo Dilma. Na área econômica, Guido Mantega permanece à frente da Fazenda; Miriam Belchior fica com o Planejamento e Alexandre Tombini assume o Banco Central.

A jornalista Helena Chagas deve assumir a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, no lugar do ministro Franklin Martins. Ela chefiou a equipe de imprensa do governo de transição e terá status de ministra caso seja confirmada à frente da pasta.

Redação: Fábio Mendes

Barato pra chuchu

Para inaugurar as ações em Fortaleza, o Barato pra Chuchu chega com uma Oferta que é a cara da Cidade! Nosso primeiro parceiro é a Barraca Marulho com seu famoso Camarão na Toca, prato que já rendeu à Barraca o prêmio do Festival Brasil Sabor, promovido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, a ABRASEL.

O Camarão na Toca é feito com deliciosos filés de camarão refogados com temperos especiais e servidos em purê de macaxeira gratinada. Ficou com água na boca? Pois você pode experimentar essa delícia por R$ 13,99.

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Coluna econômica

Banco Central esquece a selic. E que seja para sempre 

Ontem, o Banco central tomou um conjunto de decisões que significam um corte na política monetária adotada a partir de 1999 – o sistema de metas inflacionárias.

A lógica do sistema é essa:

1.      Fixa-se uma meta de inflação para o período seguinte.

2.      Colhem-se no mercado as expectativas em relação às metas. Se estiverem acima das metas, aumentam-se os juros.

3.      O objetivo dos juros é o de reduzir a demanda, o ritmo das vendas. Aumentando a Selic, aumentam os juros do crédito e financiamento e as pessoas e empresas passam a consumir menos, derrubando as expectativas de inflação.

***

Os efeitos dessa alta são distribuídos de maneira desigual pela economia.

Os rentistas ganham, já que havia uma elevação geral nas taxas de juros da economia. Ganham especialmente os capitais externos pois, além dos juros, têm isenção de imposto de renda na aplicação em títulos públicos.

Blog do Charles Bakalarczyk: Palpite furado

Blog do Charles Bakalarczyk: Palpite furado: "FHC foi o urubu do governo Lula. Vai repetir a dose com Dilma? Fernando Henrique Cardoso sempre gostou de dar palpites. Na campanha de Jos..."

Jornalismo 1 x 0 Gilmar Mendes

Tocado enfim pela justiça


Na edição de 8 de outubro de 2008 da CartaCapital, em uma reportagem de minha autoria intitulada "O empresário Gilmar Mendes", revelei a ligação societária entre o então presidente do Supremo Tribunal Federal e o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Trata-se de uma escola de cursinhos de direito cujo prédio foi construído com dinheiro do Banco do Brasil sobre um terreno, localizado em área nobre de Brasília, praticamente doado (80% de desconto) a Mendes pelo ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz. O IDP, à época da matéria, havia fechado 2,4 milhões em contratos sem licitação com órgãos federais, tribunais e entidades da magistratura, volume de dinheiro que havia sido sensivelmente turbinado depois da ida de Mendes para o STF, por indicação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O corpo docente do IDP era formado, basicamente, por ministros de Estado e de tribunais superiores, desembargadores e advogados com interesses diretos em processos no Supremo, o que, por si só, já era passível de uma investigação jornalística decente. O que, aliás, foi feito pela CartaCapital quando toda a imprensa restante, ou se calava, ou fazia as vontades do ministro em questão. Foi a época da Operação Satiagraha, dos dois habeas corpus concedidos por Mendes ao banqueiro Daniel Dantas, em menos de 48 horas. Em seguida, a mídia encampou a farsa do grampo sem áudio, publicado pela revista Veja, que serviu para afastar da Agência Brasileira de Inteligência o delegado Paulo Lacerda, com o auxílio luxuoso do ministro da Defesa, Nelson Jobim, autor de uma falsa denúncia sobre existência de equipamentos secretos de escuta telefônica que teriam sido adquiridos pela Abin.

Naqueles tempos duros, fazer uma cobertura crítica da atuação de Gilmar Mendes no STF era uma tarefa quase suicida. Mesmo o governo federal, instado a não comprar briga com Mendes justo no momento em que o inquérito do chamado "mensalão" passava às barras do Supremo, manteve-se amedrontado. Emblema daquela circunstância foi a submissão do presidente Lula às idiossincrasias de Mendes, chamado pelo ministro "às falas" para responder pela inverossímil denúncia de espionagem no STF. CartaCapital e este repórter, por revelarem as atividades comerciais paralelas de Gilmar Mendes, acabaram processados pelo ministro, evidencie-se, dentro das regras democráticas e legais do Estado de direito.

Acusou-nos, Mendes, de termos elaborado a referida reportagem com o intuito de lhe "denegrir a imagem" e "macular sua credibilidade". Alegou, ainda, que a leitura da reportagem atacava não somente a ele, mas serviria, ainda, para "desestimular alunos e entidades que buscam seu ensino". Essa argumentação foi desmontada ainda antes da sentença, por este blog, no post que pode ser acessado aqui.

Em 26 de novembro de 2010, portanto, na semana passada, a juíza Adriana Sachsida Garcia, do Tribunal de Justiça de São Paulo, julgou improcedente a ação de Gilmar Mendes e extinguiu o processo contra mim e a CartaCapital. Dentre outras considerações, afirmou:
"As informações divulgadas são verídicas, de notório interesse público e escritas com estrito animus narrandi. A matéria publicada apenas suscita o debate sob o enfoque da ética, em relação à situação narrada pelo jornalista. Não restou configurado o dolo ou culpa, condição sine qua non para autorizar a condenação no pagamento de indenização. A população tem o direito de ser informada de forma completa e correta, motivo pelo qual esse direito deve sobrepor-se às garantias individuais, sob determinadas circunstâncias, como são as objeto de análise."

Abaixo, alguns trechos da sentença proferida pela juíza Adriana Garcia. A decisão ainda é passível de recurso por parte da defesa do ministro Gilmar Mendes:

"(...) Desnecessária a colheita de outras provas, pois a matéria é eminentemente de direito e os fatos controversos vieram bem comprovados por documentos, de maneira que autorizado o julgamento antecipado, em conformidade com a regra do artigo 330, inciso I, do Código de Processo Civil. O pedido é improcedente. (...) Ocorre que, a documentação trazida com a defesa revela que a situação exposta é verídica; o que, aliás, não foi negado pelo autor."

"Considerado o modelo da reportagem e as palavras utilizadas, não vislumbro ofensa ao ordenamento jurídico, condição indispensável para a condenação no pagamento de indenização."

"O tema exige cautela do julgador para que não incida na odiosa restrição das liberdades de informação e de expressão, as quais contêm o direito de criticar. Careceria de justa causa a notícia falsa ou imprudentemente divulgada, mas não a baseada em fatos reais e de manifesto interesse público."

"Insta aqui destacar que a reportagem de fato assevera não haver ilegalidade no proceder do autor ou de qualquer das pessoas físicas mencionadas, tanto que eminentes juristas foram entrevistados para emitir opinião técnica sobre a participação de magistrados em sociedades empresariais e restou registrada a controvérsia existente sobre o tema."

"Não se considera 'caviloso' o texto do jornalista porque não criou fatos ou incluiu inverdades, nem omitiu dados importantes ao bom entendimento da notícia. De fato, já na inicial, o autor reconhece que o Ministro Gilmar Mendes é sócio da empresa e detém uma terça parte das quotas sociais. (...) Bem assim, a inicial admite a realização de contratos com vários órgãos do Poder Público no âmbito federal, com dispensa de licitação, por inexigibilidade."

"Ainda, o autor relata que possui corpo discente de alto gabarito, ilustrado por figuras ocupantes do alto escalão dos diferentes Poderes da República. E se os fatos não são mentirosos, não vejo fundamento jurídico para coibir o livre exercício do questionamento e da crítica pela imprensa."

"A reportagem impugnada consubstancia regular exercício de direito, consubstanciado em crítica jornalística própria dos regimes democráticos. A doutrina e a jurisprudência concordam que, pelo menos para efeito de responsabilidade civil, a licitude da matéria jornalística decorre do interesse público, da veracidade e pertinência de seu conteúdo."

"E, finalmente, também o conteúdo é pertinente – não obstante a crítica inserida – havendo articulação lógica entre o conteúdo narrado e as conclusões expostas. A relevância dos fatos narrados foi apresentada de modo adequado em relação ao contexto dos fatos noticiados. A documentação acostada pela defesa demonstra que foi apurada a procedência dos fatos narrados, de modo a neutralizar a alegação de que houve divulgação precipitada e indevida de fatos aptos a arruinar a reputação das pessoas citadas."

"Não se pode cogitar de verdadeira liberdade de informação e expressão sem a possibilidade da crítica, a possibilidade de emitir juízo de valor – favorável ou não – em relação a determinado comportamento."

"Reconhecer ilicitude, sem provas sobre animus injuriandi ou animus nocendi, constitui, pelo peso da indenização por dano moral, restrição que se aproxima da censura"

"Condeno o autor no pagamento das verbas oriundas de sua sucumbência, com honorária que fixo em R$ 5.000,00 para cada um dos co-réus, atualizados monetariamente a partir da data desta sentença pelos índices da Tabela Prática editada pelo Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado, nos termos do que preceitua o artigo 20, § 4º, do mesmo Código de Processo Civil. Transcorrido o prazo para recurso, ou processado o que houver, diligencie a serventia o arquivamento dos autos, observadas as formalidades legais e cautelas de praxe.

P.R.I. São Paulo, 26 de novembro de 2010.

Adriana Sachsida Garcia Juíza de Direito"

Aqui, a íntegra da sentença.


Um País Mais Humano"

Artigo semanal de Delúbio Soares

Nossa população cresceu 12,3% nos últimos dez anos, segundo o censo do IBGE. Chegamos a 190,7 milhões de brasileiros, distribuídos ao longo de um território continental, rico, fértil, dadivoso e que apresenta uma estrutura social mais equânime e menos injusta depois dos dois mandatos vitoriosos do presidente Lula.
 Descobrimos através do censo de 2010 que houve um crescimento impressionante de nossa população urbana, que agora chega a robustos 84,53%. O Brasil rural, hoje um exemplo de trabalho e produtividade, todavia, tem bem menos gente. Nossas grandes capitais já são metrópoles, com todas as qualidades e todas as mazelas que isso acarreta.
 Já sabemos que as mulheres são maioria, algo como quase 4 milhões a mais que os homens. Nada mal para um país que em menos de um mês será governado pela sua primeira presidenta, a companheira Dilma Rousseff.

 Em uma década algumas cidades apresentaram crescimento notável. E o melhor é que as campeãs de desenvolvimento estão fora do "sul maravilha" ou das regiões mais desenvolvidas. É uma notícia espetacular! Durante a "Era Lula" Palmas (TO) cresceu 66,21%; Boa Vista (RR) alcançou os 41,73%; Macapá (AP), 40,45%; Rio Branco (AC), 32,69%; Manaus (AM), 28,22%; Porto Velho (RO), 27,46%. As populações cresceram, permaneceram em suas cidades por terem mais trabalho, mais oportunidades, melhor condição de vida, melhor saúde e educação de qualidade. O brasileiro ficou mais em sua terra natal, junto de suas raízes e dos que lhe são caros aos sentimentos, por não ter mais que se aventurar no eixo São Paulo/Rio de Janeiro ou nos Estados mais desenvolvidos do sudeste e do sul. Prova disso é que as capitais mais desenvolvidas tiveram menor crescimento, como Curitiba (a que mais cresceu no Sul e Sudeste) com 10,5%, enquanto São Paulo teve apenas 7,76%.
 Temos 67,6 milhões de domicílios, dos quais 6,1 milhões estão vazios. Isso demonstra, na justa medida, que a questão habitacional está equacionada, especialmente depois dos programas sociais do governo Lula, como o "Minha Casa, Minha Vida". Em dez anos atingimos o número de 3,3 moradores por domicílio contra os anteriores 3,75. Portanto, há mais gente no país com casa própria.
 Um número, particularmente, despertou a atenção e encheu-me de alegria: estamos com expectativa de vida maior, o que denota melhor qualidade de vida, especialmente para os mais idosos. Temos 23.760 pessoas com mais de 100 anos de idade! E desses abençoados brasileiros exatos 3.525 vivem na Bahia, a terra da felicidade! Deles, uma assume o papel de exemplo de vitalidade, lucidez e amor ao Brasil e seu povo, a querida Dona Canô, mãe de Caetano Velloso e de Maria Bethânia.
 Mulheres e homens que dedicaram suas vidas às suas famílias e ao seu país estão vivendo mais, com melhores condições de subsistência e mais saúde. Não faz tempo, a expectativa de vida do brasileiro era de pouco mais de 60 anos. Um indicador ruim, decorrente de um país subdesenvolvido e com graves problemas estruturais. Hoje a média de vida de nossa população chega aos 73 anos. Haverá de aumentar ainda mais por conta de um país que já desenvolve políticas sociais modernas e responsáveis, mas não deixa de ser um salto muito expressivo e digno de comemoração.
 Viver mais e melhor, ter cidadãs e cidadãos chegando ao centenário de vida, poder alegrar-se com esse dado humano e generoso, não é obra do acaso, mas de profundas transformações em nossas estruturais sociais, econômicas e políticas. Um país que valoriza os seus idosos e zela pela qualidade de suas vidas, é um país que se dá ao respeito e aposta no que de melhor ele tem: o ser humano. E, também não por acaso, esse salto na longevidade dos brasileiros se dá em uma década em que oito anos foram sob a égide de um presidente humanista, Lula.
 Outro dado que mostra esse país melhor, mais humano e com um grande futuro é o do decrescente desmatamento da Amazônia. Ele é o menor em 23 anos. Houve uma considerável queda na ação dos que desmatam, degradam e saqueiam a floresta e suas riquezas. O ritmo do desmatamento da Amazônia alcançou seu menor nível desde 1988, batendo um novo recorde em relação ao ano de 2009. Foi fruto da ação conjunta do governo federal através do Ministério do Meio Ambiente, dos governos estaduais, da Polícia Federal e dos órgãos responsáveis pela política ambiental.
 No governo de FHC, por exemplo, o desmatamento chegou, em um só ano, a espantosa cifra de 29.059 km², contra os atuais 6.450 km². Ainda é muito, com certeza, pois cada metro quadrado derrubado de forma irregular ou sem a autorização dos organismos competentes, é crime contra o Brasil e a humanidade. O mundo com o qual sonhamos, mais justo e com melhores condições de vida, com crescimento sustentável e respeito ao meio-ambiente, só será possível com a preservação da Amazônia, de suas potencialidades e de seu imenso território.
 Há muito a ser feito. Mas poder dizer que os brasileiros estão com mais casas, estão vivendo muito mais, que não estão deixando suas raízes em busca de oportunidades, que as cidades que mais crescem estão em regiões antes empobrecidas, que se desmata muito menos na Amazônia, é muito bom, gratificante e nos enche de orgulho e confiança no Brasil mais humano, mais justo e mais desenvolvido que o governo do presidente Lula legará a nosso povo e à história.
 (*) Delúbio Soares é professor
 
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