A resposta da ministra Helena Chagas no twitter:

Abaixo, de acordo com a Maria Frô,


Se lembram da Candinha?
"...A Candinha vive a falar de mim em tudo
Diz que eu sou louco, esquisito e cabeludo
E que eu não ligo para nada e dirijo em disparada
Acho que a Candinha gosta mesmo de falar
Ela diz que eu sou louco e que o hospício é meu lugar
Mas a Candinha quer falar..."
Meus amigos, a Folha não passa de uma Candinha. Vai gostar assim "de conversa de Matilde" lá em São Paulo!
por Kid Prado


É a continuidade, estúpidos

Dilma no Governo

por Marcos Coimbra, na Carta Capital

Neste começo de ano, a imprensa mostra que tem, para com a presidenta Dilma, dificuldades parecidas com as que teve para com a candidata e a presidenta eleita. É visível o desconforto que ela causa com seu discurso e suas ações. Enquanto a mídia quer que ela tire coelhos da cartola e surpreenda todo mundo, Dilma insiste em ser previsível.

A causa dos problemas é conhecida: a ideia de continuidade. Até agora nossos analistas não conseguiram entender o que significa uma coisa tão simples.

O tom geral da cobertura tem sido um misto de ânsia de encontrar a originalidade do governo e frustração por não conseguir identificá-la. É como se Dilma tivesse a obrigação de ser diferente, e, não o sendo, se tornasse uma "decepção".

Nossa cultura política valoriza os elementos pessoais das lideranças, mitificando seus atributos e qualidades. Nos é difícil aceitar que elas não tenham traços que as distingam do cidadão comum, que as diferenciem da vida banal dos meros mortais. Para nós, o verdadeiro líder está além do povo, é feito de outra essência e possui uma transcendência inalcançável por ele.

No Brasil moderno, os três presidentes eleitos se apresentaram ao País como figuras excepcionais. Cada um a seu modo e tempo, Collor, Fernando Henrique e Lula foram assim caracterizados por suas campanhas e pela mídia, e foram assim percebidos pelas pessoas. Todos se tornaram personagens épicos.

Importa pouco como cada um terminou. Se Collor, de "jovem caçador destemido", acabou cassado. Se a "inteligência portentosa"de Fernando Henrique, que o levou a derrotar a inflação, não o livrou do fracasso dos últimos anos. Se Lula, de metalúrgico nordestino "sincero, porém radical", revelou-se um grande presidente, na opinião quase unânime dos brasileiros.

O relevante é que todos eram "extraordinários". Até aqueles que chegaram ao posto pela força das circunstâncias vieram a ser assim percebidos, ao menos por alguns, pelo menos durante certos momentos. Mesmo Sarney e Itamar tiveram seus dias de carisma.

Nesse modelo, a transição de um governo para outro sempre foi uma espécie de batalha - ainda que civilizada -, cujo ápice eram os discursos de posse. Por meio deles, o novo presidente revelava quão diferente seria do anterior, em meio a frases de efeito e rompantes de eloquência. Não por outra razão, esses discursos precisavam ser esquadrinhados minuciosamente.

Nas eleições de 2010, Lula propôs outro enredo. Em vez de procurar no PT quem mais pudesse encarnar uma nova personalidade mitológica, pensou em alguém com qualidades terrenas. No lugar de imaginar uma agenda de campanha que acenasse para os sonhos, propôs outra que todos conheciam, pois estava sendo implantada por seu governo.

Há quem veja a originalidade de Dilma no gênero, mas ela não é a mais importante. Por mais significativo que seja termos uma mulher na Presidência, a verdadeira mudança trazida por sua eleição não é essa. O decisivo é que Dilma rompe com o modelo da excepcionalidade do governante.

Para entender esse ponto, basta imaginar o que teríamos se Marina Silva tivesse vencido. Seria uma presidente mulher, mas que manteria ou, mais provavelmente, que acentuaria o arquétipo do presidente-herói - ou da presidenta-heroína, tanto faz -, de valorização das "biografias excepcionais". Eleita, Marina representaria a consagração do carisma como fundamento da legitimidade presidencial.

Ninguém votou em Dilma sem saber o que ela diria no Congresso, na hora em que tomasse posse. Ninguém ficou ansioso querendo descobrir como seria seu ministério, ninguém aguardou revelações de seus ministros a respeito de novas políticas.

Em face da perplexidade da mídia, o curioso é que não há, no modo como começa o governo, nada de imprevisível. Foi isso que Dilma prometeu ao país, foi isso que ela disse que faria.

E foi isso que os eleitores entenderam e quiseram. O mais importante na eleição de Dilma é que seu caráter inovador foi submetido ao povo o por ele referendado. Foi o eleitor que quis que passássemos a ver que a Presidência da República pode ser ocupada por uma pessoa comum - desde, é claro, que seja qualificada e que represente o lado com o qual ele mais se identifica -.


Ex-blog do Cesar Maia

Na Argentina, tv aberta não é rentável, hoje


Cesar Maia

linha

              
Trechos da entrevista de Luis Velo, principal executivo do Grupo Telefé pertencente à Telefônica de Espanha, a La Nacion (09).
            
1. Telefé não está à venda. É estratégico para telefônica. Não consideraríamos propostas. Telefônica-ES tem diferentes negócios de mídia no  mundo todo. O portal de Internet Terra, TV por assinatura, triple play na Espanha e conteúdos em celulares na Inglaterra. Na Argentina, ademais de Terra, temos uma televisão aberta que é Telefé, que é a única experiência que temos a nível global.
            
2. Ainda se está desenhando o futuro da TV Digital terrestre na Argentina. A expectativa é que em 15 anos haja uma digitalização da TV. A maioria dos sinais deverá financiar-se no mercado publicitário como em outros países. Certamente impactará o negócio tradicional na TV, porque vamos ter que repartir a torta entre mais participantes. Mas os líderes devem seguir mantendo grande parte do investimento publicitário.
            
3. Em termos de audiência, terminamos 2010 tecnicamente empatados. Mas Telefé não está de forma alguma obcecada em ganhar ou perder audiência. Nossa obsessão é com os resultados econômicos, num entorno complicado de concorrência. Em termos de receitas o ano passado foi bom. A Argentina cresceu bem, o mercado de consumo idem. Ficamos com 22% do incremento das receitas publicitárias no país.
            
4. À diferença de outros países, com muitas licenças, onde o mercado publicitário torna rentáveis os operadores de televisão, como na Europa, por exemplo, na Argentina de hoje, a televisão aberta não é rentável. É um modelo onde a torta publicitária não torna rentáveis as poucas licenças existentes, o que dificulta o surgimento de novas licenças. Espero que esse ano Telefé possa ser algo rentável. O mundo da TV aberta é complicado. Esse ano manter a qualidade não será fácil.
            
5. Se há 10 milhões de residências na Argentina, em sete milhões se vê TV por cabo e nas demais por ar. Nós vemos como uma concorrência muito saudável a penetração do cabo. O que é atípico é a grande saturação da publicidade que ocorre hoje aqui na televisão paga. Creio que não há nenhum país do mundo em que esse sinal leve tanta publicidade como na Argentina. Cada um tem sua função. A tv por assinatura tem um conteúdo muito específico. Nós temos um conteúdo de informação geral, entretenimento e grandes eventos esportivos.

                                                * * *

FHC SINALIZA AÉCIO PARA 2014!
            
(blog Josias de Souza, 09) Fernando Henrique Cardoso declara-se, em privado, convencido em relação à escolha do nome que deve representar o PSDB na sucessão presidencial de 2014. Longe dos refletores, FHC revela-se um adepto da tese segundo a qual a fila do PSDB andou. A vez agora, diz o ex-presidente, é do senador Aécio Neves. Na última campanha, FHC trabalhou por José Serra, contra Aécio. Hoje, move-se pelo ex-governador mineiro.  Serra já tentou duas vezes (2002 e 2010), recorda FHC. Geraldo Alckmin teve sua chance em 2006, ele acrescenta.

Acha que não há justificativas plausíveis para sonegar a Aécio a oportunidade de apresentar-se como o presidenciável da legenda na próxima disputa.

                                                * * *

PREFEITURA E FACILITY, E NADA DE LICITAÇÃO!
            
(informe Fernando Molica-O Dia, 10)  A Prefeitura do Rio usou artigo da Lei de Licitações que prevê casos de emergência ou calamidade pública para contratar, sem licitação, a Facility Central de Serviços. A empresa vai atuar na Central de Operações Emergenciais. O contrato foi publicado no dia 30 de dezembro, no último Diário Oficial de 2010, e tem o valor de R$ 5,201 milhões. Caberá à empresa a "gestão integrada de infraestrutura e apoio operacional" do Centro. Na semana passada, o Ministério Público denunciou os donos do Grupo Facility por formação de cartel em licitações do Detran.

                                                * * *

IMPOSTO DE RENDA: MAIS ARROCHO TRIBUTÁRIO SOBRE O CONTRIBUINTE!
                
(editorial Folha SP, 08) A decisão do governo federal de não reajustar a tabela do Imposto de Renda prejudica o contribuinte brasileiro, já submetido a uma carga brutal de tributos.    Nos últimos 15 anos, tanto FHC quanto Lula concederam reajustes abaixo da inflação, o que aumentou a distorção. O tucano manteve a tabela congelada até 2001 e deixou o governo com uma disparidade de quase 50%. O petista, ainda que tenha efetuado algumas correções, também não resolveu o problema integralmente.  O resultado é que a defasagem acumulada nos últimos 16 anos chegará a 70% em 2011, segundo cálculos do Sindifisco Nacional. O efeito é nefasto para o contribuinte, que paga um Imposto de Renda cada vez maior em relação à proporção do seu salário, em geral corrigido pelo índice oficial de preços.  O governo deveria retomar a política de correção da tabela do IR.

                                                * * *

PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS NA PRODUÇÃO DE VEÍCULOS: 1990 - 2010!
                    
(Estado SP, 09)  Em 1990, o Estado de S. Paulo representava 74,8% da produção de veículos. Minas Gerais 24,5%. Paraná 0,5% e Rio Grande do Sul 0,2%. Em 2010, S. Paulo passou a representar 45,4%, Minas Gerais 24%, Paraná 10,9%, RGS 6,9%, Bahia 6,5%, Estado do Rio 5,1% e Goiás 1,2%.

                                                * * *

CRISE NOS CORREIOS! DOBRA O EXTRAVIO DE CARTAS!
                
Se não bastassem os imbróglios administrativos, os grampos e vídeos dos últimos anos, agora aparece um assunto tão ou mais grave nos Correios. Levantamento feito dentro dos Correios por auditores e sindicalistas mostra que a proporção de cartas extraviadas dobrou. Durante muito tempo, oscilava em torno dos 5%, o que já era um número internacionalmente alto. Pois bem: agora oscila em torno dos 10%. Um número considerado, pelos que fizeram o estudo e compararam com outros países, o maior do mundo.

                                                * * *
                                      
TABELA DE IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS DA CHINA ENTRE 2005 E 2010!
                  
Destacado do artigo de Fernando Puga e Marcelo Nascimento, economistas da APE- "O efeito China sobre as importações brasileiras".
                  
Importações passam de 8,5% do total para 14,5% do total. Conheça a tabela.
                  
Se quiser ler o artigo todo (8 páginas).

                                                * * *

EVO MORALES: 67% DE DESAPROVAÇÃO EM JANEIRO DE 2011!
           
(AP/EFE/La Nacion, 10) Segundo a pesquisa do Instituto Captura Consulting, publicada no domingo nos jornais bolivianos, o nível de desaprovação de Evo Morales presidente da Bolívia, disparou para 67 por cento.  A pesquisa foi feita na primeira semana de janeiro de 2011. Em Santa Cruz -área da oposição- o apoio a Morales caiu para 10%. Onde Morales é mais popular, como El Alto, (área alta de La Paz onde fica o aeroporto e é muito pobre), o apoio é de apenas 34%. Em janeiro de 2010 quando iniciou seu segundo mandato Morales contava com uma aprovação de 70%.


Twitter do Cesar Maia

Facebook

Cesar Maia Responde

Acesse o site





Barbie - versão Dilma Rousseff


 
Artista plástico cria 'Barbie' versão Dilma l ...
Menos de uma semana após assumir a Presidência, Dilma Rousseff já virou boneca. O artista plástico Marcus Baby confeccionou uma "Barbie" inspirada na ...
www.hojeemdia.com.br/.../artista-plastico-cria-barbie-vers-o-d...





Céu


Cangote
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Dilma explicita seu modelo de governar

O estilo Dilma de governar é que mata o pig e cia de raiva...é que ela governa! 

A semana passada mostrou definitivamente o estilo Dilma Rousseff de administração, com a primeira reunião para discutir as políticas sociais do seu governo. Batizou-se com o nome de PAC - Programa de Aceleração do Crescimento - da Miséria.

Na reunião, presentes a maioria dos ministros, Dilma explicitou seu modelo de atuação. E ficou claro a razão do empresário Jorge Gerdau ter sugerido que o modelo PAC fosse estendido à toda ação governamental. Mais do que um programa específico, trata-se de um modelo gerencial de coordenação de ações de governo.

Primeiro, Dilma definiu quatro grandes eixos de coordenação, cada qual entregue a um Ministro da sua estrita confiança.

O primeiro, de política econômica, será coordenado pelo Ministro da Fazenda Guido Mantega. O segundo, de infraestrutura (o PAC propriamente dito), pela nova Ministra do Planejamento Mirian Belchior. O terceiro, de políticas sociais, sob a coordenação de Tereza Campello. O quarto, de direitos da cidadania, sob Gilberto Carvalho. Cada Ministro coordenador falando em nome da Presidente.

***

A reunião de quinta foi da área social.

Antes da reunião, cada Ministro recebeu a pauta e as questões que deveriam ser desenvolvidas. Cada qual teria um tempo pré-determinado para descrever o que seu Ministério poderia fazer pelo tema.

Na sala, montou-se uma rede de micro, no qual era possível ler a apresentação da Ministra, em Power Point.

Dilma iniciou a reunião enfatizando a prioridade da erradicação da miséria. A intenção da reunião era dar o tiro de partida para a ação coordenada entre os diversos ministérios. Para tanto, cada Ministro tinha dez minutos para expor o que poderia fazer pelo tema, inclusive explicitando ações e territorialidade. Um apresentou o mapa da pobreza, o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) mostrou o mapa dos Arranjos Produtivos Locais.

Na cabeceira, Dilma estava ladeada por Mantega e por Antonio Pallocci – este incumbido de administrar o tempo, facultar a palavra e anotar os pontos principais.

***

À medida que as exposições eram feitas, o PPT se enriquecia. Dilma solicitava a inclusão de pontos novos, num exercício de brainstorm. O documento com as ideias principais foi sendo montado ao vivo e online.

Observou-se diferença importante no comportamento de Dilma, em relação aos seus tempos de Casa Civil. Não mais a Ministra explosiva da Casa Civil, mas uma presidente calma, tranquila, igualmente objetiva – é como se o cargo de presidente prescindisse da necessidade de bater na mesa.

Quando um Ministro fazia uma exposição mais superficial, era convidado a aprofundar o tema para a próxima reunião. E Palocci se incumbia de cortar a palavra dos mais prolixos.

Notou-se uma diferença importante em relação ao modelo Lula de reunião.

Com Lula exploravam-se os conflitos para se tirar a síntese.

No caso de Dilma, expõem-se previamente os objetivos fundamentais e as linhas a serem desenvolvidas. É mais gerencial.

***

O passo seguinte será os Ministros aprofundarem os temas propostos, através de reuniões bilaterais. Todas elas sendo supervisionadas por Tereza Campello, incumbida de montar o todo e definir os indicadores de acompanhamento.



Resoluções do ano novo

por Carlos Chagas

Senão desde os tempos de Ramsés II, pelo  menos depois que o planeta  adotou o calendário gregoriano, ficou  estabelecida a obrigação de a Humanidade inteira dedicar-se  às resoluções de Ano  Novo, sempre que ele está começando.  Tudo o que deixamos de fazer nos doze meses que passaram vira proposta para os que virão. Exemplos:

Fazer exercícios diários, para os sedentários. Fumar menos, para os tabagistas inveterados. Beber pouco, para os apreciadores da birita. Comer moderadamente, para os  gulosos, de preferência  frutas,  legumes e verduras.

Trabalhar mais, com   empenho e competência,  será um propósito universal. Outro, de não desperdiçar tanto tempo diante das telinhas e dos telões, aproveitando para botar a boa leitura em dia.

Dar mais atenção à família, evitar paradas no botequim na hora de ir para casa. Ser mais carinhoso e interessado nos filhos, além de mostrar boa vontade e compreensão para com os idosos. Respeitar os subordinados, evitar gestos de subserviência diante dos chefes.

Dirigir com cuidado, de acordo com as regras de trânsito, abandonando a vaidade de gastar as economias trocando de carro todo ano.  Aprimorar o conhecimento frequentando cursos e aprendendo outras línguas, assim como cultivar a sabedoria através da análise antecipada das reações de cada gesto ou opinião.

Procurar entender as razões daqueles que contrariam nosso modo de pensar e de agir.  Jamais imaginar num único livro, doutrina, partido   ou ideologia a resposta para todas as perguntas. Indagar sempre o que faríamos se investidos nas funções daqueles que criticamos.

Falar pouco, ouvir muito e meditar mais ainda, em especial quando se trata de responder a perguntas irrespondíveis, como  de onde viemos e para onde vamos. Levantar a cabeça e olhar o céu, sempre que possível, sabendo da impossibilidade de decifrar o infinito,  mas buscando absorvê-lo.

Cultivar o senso grave da ordem e o anseio irresistível da liberdade.  Encontrar no passado o nosso  maior tesouro, na medida em que o passado pode não nos indicar o que fazer, mas indicará sempre o que devemos evitar.

Em suma, resoluções de Ano  Novo fluem às centenas, mas envolvidas por uma realidade que nos acompanha sempre: será que daqui a um ano estaremos repetindo  essas mesmas promessas, dada a evidência de não havê-las cumprido?

O 2011 que se defronta à nossa frente estará começando com uma semana de atraso, porque do primeiro dia de janeiro até hoje as atenções ficaram voltadas para a posse do novo governo, o pronunciamento da presidente da República e de  seus ministros  e a expectativa das ações iniciais. Resoluções de Ano Novo, assim, foram primeiro deles. Decorridos poucos dias dos tempos pos-Lula, no entanto, voltamos à rotina que nos  força a repensar o individual. Quem sabe desta vez conseguiremos? Caso contrário, não haverá que desanimar. Imitando o esquartejador, podemos fatiar o ano e, por exemplo, deixar as resoluções para depois do Carnaval, que ninguém é de ferro. Por que não deixar passar a  Semana Santa? Ou as férias de julho? Sem esquecer a Semana da  Pátria, o período de Finados e já estaremos outra vez, resolutos, a programar tudo para 2012...