Oposição ouvi, vê, lê e cobra o que não entendeu

 Calejado por anos e anos de atuação na oposição, eu não entendo as críticas dos adversários políticos ao discurso e, principalmente, às propostas claríssimas que a presidenta Dilma Rousseff detalhou em sua mensagem anual entregue ao Congresso Nacional.

A agenda exposta em discurso pela presidenta está perfeita, completa e mais: a própria oposição deve um reconhecimento público de que a presidenta foi feliz ao eleger como sua prioridade de governo o combate à miséria. A chefe do governo propõe, inclusive, um pacto à nação para erradicar ou minorar a pobreza. A oposição desconhece a situação ou é contra a sua erradicação?

Igualmente estão anunciados e expostos de forma precisa, objetiva, os outros pontos da agenda apresentada pela presidenta: a prioridade número 1 é o combate a pobreza; depois as reformas política e tributária; em seguida uma solução para os problemas do SUS - sua gestão e financiamento; e por fim a luta contra as drogas.

Uma agenda, aliás, que coincide com a do Legislativo, como anunciaram os presidentes das duas Casas, o da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS) e o do Senado, José Sarney (PMDB-AP), representantes dos dois maiores partidos com representação no Congresso Nacional.

Temos aí um excelente roteiro e uma boa base para iniciar o diálogo que leve a acordos, também, com os demais partidos da base governista e da oposição. E o tempo todo a presidenta Dilma Rousseff reafirmou que sua intenção é cumprir essa agenda e promover as reformas em parceria com o Congresso.

Dilma Rousseff anuncia distribuição gratuita de remédios para hipertensão e diabete

 Promessa de campanha, o programa Saúde Não Tem Preço é resultado de um acordo firmado entre o governo federal, a indústria e o varejo farmacêutico. Em troca do aumento do volume de vendas, os dois setores abrirão mão de parte de seus lucros

Beto Barata/AE
Beto Barata/AE
  A presidente Dilma Rousseff durante anúncio do programa Saúde Não Tem Preço

Lígia Formenti – O Estado de S.Paulo

A presidente Dilma Rousseff lançou ontem o primeiro programa com a sua marca, o Saúde Não Tem Preço. Promessa de campanha, prevê a distribuição gratuita de remédios para hipertensão e diabete nas farmácias conveniadas ao Aqui Tem Farmácia Popular.

Pelo cronograma, todos os 15 mil estabelecimentos ligados ao programa terão até o dia 14 para oferecer os dez medicamentos, que, até ontem, eram vendidos no sistema de copagamento: o governo encarregava-se de pagar até 90% do preço do remédio e o paciente, o porcentual restante. Para adquirir os remédios, basta apresentar uma receita médica, o CPF e um documento com foto.

A medida foi anunciada em uma cerimônia concorrida, a primeira realizada no Palácio do Planalto desde a posse de Dilma. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o novo programa é fruto de um acordo do governo com indústria e setor do varejo farmacêutico. Em troca do aumento do volume de vendas, que já é esperado com o novo programa, indústria e varejo abrirão mão de parte dos lucros.

O orçamento do governo para esse programa é de R$ 470 milhões. Pelos cálculos do coordenador do departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento, a renúncia do setor privado será de cerca de R$ 100 milhões. "O governo não interferiu no formato dos acordos. Indústria, distribuidores e farmácias decidiram entre si qual a parcela que cada um renunciaria."

Nascimento afirma que as empresas ganham de outra forma: há expectativa de aumento na escala de venda. "Quando o comprador entra na farmácia leva também xampu e pasta de dente." O ministério não tem estimativa de qual será o aumento de venda nas farmácias conveniadas.

A medida anunciada por Dilma vai favorecer a compra de dez medicamentos, que estão no mercado em aproximadamente 400 apresentações. Padilha afirmou que um grupo de trabalho, destacado para acompanhar a implantação do programa, deverá avaliar a possibilidade de inclusão de outras drogas.

Durante seu discurso, a presidente vinculou o programa de distribuição gratuita de remédio com outra bandeira de seu governo: a erradicação da miséria. Para isso, apontou que 12% da renda da população mais pobre é consumida com remédios. Entre a parcela mais rica, esse percentual não chega a 2%.

A escolha de hipertensão e diabete também foi explicada pela presidente. Segundo ela, 33 milhões de brasileiros são hipertensos e 30% da população adulta que têm diabete ou hipertensão desconhece seu estado de saúde.

Fiscalização. Além do Saúde não Tem Preço, o governo apresentou medidas para tentar ampliar a fiscalização e o controle do programa. Entre elas, a instalação de um sistema para reduzir o risco de quebra de sigilo de informações dos pacientes e a criação de um cupom, com informações sobre o comprador, o estabelecimento e o médico que prescreveu os medicamentos e o cruzamento com o Sistema de Óbito do Ministério da Previdência.

Em 2010, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que farmácias credenciadas no programa Aqui Tem Farmácia Popular venderam remédios para pelo menos 17.258 mortos. De acordo com a auditoria, feita por amostragem, o desvio foi de pelo menos R$ 1,7 milhão. Entre as falhas estavam a compra com o uso de CPFs de pessoas mortas.

DE GRAÇA

Princípio ativo dos remédios que serão distribuídos gratuitamente no programa Saúde Não Tem Preço:

Hipertensão

Captopril 25 mg, comprimido Maleato de enalapril 10 mg, comprimido
Cloridrato de propranolol 40 mg, comprimido
Atenolol 25 mg, comprimido Hidroclorotiazida 25 mg,comprimido
Losartana Potássica 50 mg

Diabete

Glibenclamida 5 mg, comprimido
Cloridrato de metformina 500 mg, comprimido
Cloridrato de metformina 850 mg, comprimido
Insulina Humana

PSDB ressuscita FHC II

A tucademopiganalhada tenta ressuscitar a Ofélia da política brasileira (FHC}. Vamos ver o dito sujo nos palanques municipais em 2012?... Du-vi-d-o-dó! A marmota deu as caras no programa do PSDB porque estamos bem longe das urnas.

Foi ao ar na noite desta quinta (3), em rede nacional de rádio e TV, o programa partidário do PSDB. Estrelou-o Fernando Henrique Cardoso.

FHC apareceu logo no início da peça (disponível acima). Respondeu a indagações de jovens. Um deles perguntou se Lula o decepcionou mais como político ou como sociólogo.

E FHC: "Eu conheci o Lula no ABC, em São Bernardo, um Lula inovador, que dizia que a CLT tinha de ser liberada..."

"...Que os trabalhadores precisavam ter uma nova forma de relação, sindicato mais independente, nós precisamos de reformas, que precisava mudar o Brasil..."

"...Ele não fez isso. Eu acho que ele foi conservador. Ele aceitou muita coisa que não era boa de aceitar. Alianças. Todo mundo faz alianças. Eu também fiz..."

"...Mas ele ficou até o fim, até promoveu alianças com setores muito atrasados do Brasil. E permitiu que houvesse uma certa complacência com a corrupção..."

"...Esse lado me decepcionou, talvez mais como pessoa do que como presidente".

A simples aparição de FHC num programa institucional representa notável mudança de procedimento  no PSDB.

Até aqui, embora seja a principal liderança da legenda, o ex-presidente era mantido no armário pelo tucanato.

Foi, por assim dizer, escondido nas três eleições presidenciais em que o PSDB amargou derrotas: 2002, 2006 e 2010.

O problema é que, junto com a ressurreição de FHC, renascem os fantasmas da era tucana. Há um quê de amnésia na fala do ex-presidente.

FHC tem razão quando diz que, nas reformas e na política, Lula foi "conservador". Conservou o que havia de bom e de ruim no legado que recebeu.

No pedaço benfazejo da herança, Lula manteve intactos os pilares macroecnômicos que começaram a ser erigidos sob Itamar Franco e que FHC sedimentou.

O ex-presidente queixou-se da falta de modernização da legislação trabalhista. Beleza.

Porém, afora o inconveniente político da menção, há o fato de que FHC teve oito anos para realizar o que diz que Lula não fez. Manteve intacta a CLT.

FHC falou das alianças. "Eu também fiz", reconheceu. Mas deu a entender que Lula fez mais e pior do que ele: "Promoveu alianças com setores muito atrasados do Brasil".

Esqueceu-se de que, na gestão tucana, um personagem como Jader Barbalho mandou e desmandou na Esplanada.

Esquivou-se de recordar que Renan Calheiros foi seu ministro da Justiça. Repetindo: FHC fez de Renan titular da pasta da Justiça.

Absteve-se de rememorar que José Roberto Arruda, à época filiado ao PSDB, foi líder de seu governo no Senado antes de estrelar o mensalão brasiliense do DEM.

FHC afirmou que Lula "permitiu que houvesse uma certa complacência com a corrupção". Na contabilidade dos escândalos, porém, há certa equivalência.

Lula arrostou duas crises do Senado. Uma com Renan e outra com José Sarney. Sob FHC também houve um par de crises no Senado. Uma com Jader, outra com ACM.

Lula teve o mensalão. FHC arrostou a acusação de compra de votos na votação da emenda da reeleição. Nas gravações, um deputado acreano citou uma "cota federal".

Sob Lula, registraram-se malfeitos em órgãos como a Funasa e em estatais como Furnas. Na era tucana não foi diferente.

Submetida a apadrinhados de Jader, a Sudam tornou-se ninho de escândalos que instalaram no Tesouro um dreno estimado em R$ 3 bilhões.

Um grampo clandestino plugado aos telefones do BNDES revelou que a privatização de estatais ocorreu em atmosfera que roçou "o limite da irresponsabilidade".

Ou seja, em matéria de perversão, os governos de FHC e de Lula são demarcados por diferenças que os igualam.

FHC também falou no programa sobre a necessidade de "dar uma chacoalhada" nos partidos políticos, inclusive no PSDB.

Esmiuçou o raciocínio: "Precisamos estar mais próximos das pessoas, do povo, com menos pompa, coisas mais diretas". Aí, talvez, o maior desafio do tucanato.

Às voltas com uma disputa interna que acomoda 2014 no epicentro de 2011, José Serra e Aécio Neves não falaram no programa.

A dupla apareceu apenas em imagens. Serra surgiu ao lado de Geraldo Alckmin, num instante em que se mencionou que o partido governa São Paulo há 16 anos.

Alckmin falou em seu nome e no dos outros sete governadores eleitos pela legenda no ano passado.

"É essa capacidade de governar que nos tornou o partido que mais elegeu governadores", disse ele nos 17 segundos a que teve direito.

Sérgio Guerra, presidente do PSDB federal, fez uma espécie de balanço da última disputa presidencial. Citou Serra a realçou os votos obtidos por ele no segundo turno.

Falou de Lula em timbre acusatório: "Lutamos contra um adversário que abusou do poder econômico e zombou da Justiça Eleitoral".

De resto, soaram no programa as vozes dos dois novos líderes do PSDB no Congresso.

Álvaro Dias (PR), líder no Senado, disse, a certa altura: "O Brasil está no rol dos países mais corruptos do mundo".

Duarte Nogueira (SP), o líder da Câmara, declarou: "O PSDB irá fazer na Câmara uma oposição vigorosa ao governo".

O prometido vigor, por ora, não se materializou. O PSDB perde mais tempo procurando um adjetivo do que se opondo.

A publicidade partidária, pelo que expôs e pelo que escondeu, deu idéia do tamanho do desafio envolvido na reestruturação do PSDB.

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por Josias de Souza

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Flávio Decat é o presidente de Furnas

A presidente Dilma Rousseff pagou prá ver e nomeou Flávio Decat para presidência da estatal.

Que o peemedebista Eduardo Cunha denuncie o que souber, só fará bem ao Brasil tirar a sujeira debaixo do tapete.

Depois desta manifestação pública da presidente que não aceita chantagem  quem tiver o que revelar que o faça, o que governo nada tem a esconder.

E firirim fororó,,,


A tucademopiganalhada não entende nem de nada

Soberania funciona sim

"A decisão da Petrobras e do governo de aumentar o índice de nacionalização de bens e serviços para o desenvolvimento da produção de petróleo e gás no pré-sal está provocando um "boom" do setor no Brasil. Operações bilionárias como as que se viu com a venda de 40% do campo Peregrino (bacia de Campos) pela chinesa Sinochem por US$ 3,04 bilhões e a entrada da Sinopec, também chinesa, no capital da Repsol Brasil, por US$ 7,1 bilhões, são apenas o lado mais visível do movimento. Com a munição proporcionada pelo plano de investimentos da Petrobras, de US$ 224 bilhões..., o número de negócios no setor bateu recordes no ano passado. Uma pesquisa da empresa de consultoria KPMG registrou 34 negócios realizados em 2010, contra apenas nove no ano anterior, um aumento 277,8%... A pesquisa  detectou 19 negócios em que companhias nacionais adquiriram outras estabelecidas no Brasil. E em seis operações as brasileiras compraram empresas no exterior.  Em tempo: mais realistas que o rei, os ideólogos da coalizão demotucana atacaram a regulação soberana no pré-sal, bem como a salvaguarda desenvolvimentista dos índices de nacionalização,  com o argumento de que "o estatismo petista afastaria os investidores gerando ineficiencia econômica na exploração dessa riqueza'. Como se vê agora, nem de mercado eles entendem.

Carta Maior





Artigo semanal de Delúbio Soares



Uma indústria chamada Brasil

 O crescimento industrial brasileiro nos últimos oito anos assume proporções impressionantes. Não só as indústrias estabelecidas se fortaleceram com a expansão de seus mercados de atuação,  o lançamento de novos produtos e a contratação de milhões de novos trabalhadores, como, especialmente, reafirmamos a vocação de empreendedorismo e de permanente inovação de nossos industriais.

 Economias que tentar subsistir em monoculturas na agroindústria ou não optam pela diversificação de seus setores produtivos, se atrofiam e caminham céleres para o fracasso. Temos os exemplos de países que não conseguiram definir suas vocações, não inovaram, não ousaram, não apresentaram soluções criativas com a rapidez que o mundo globalizado exige, e continuaram marcando passo e amargando o subdesenvolvimento, a penúria de recursos e – pior de tudo – índices de desenvolvimento humano abaixo do exigível.

 Há outra questão mais cruel: o mercado internacional, as grandes economias mundiais que importam e consomem em quantidades impressionantes, já se encarregaram de excluir os países sem competitividade do rol de seus fornecedores e parceiros estratégicos. Quem não demonstra ter inovado tecnologicamente e ter aberto os olhos e as portas para o mundo novo, quem não se preparou para competir e ganhar quinhões nos mercadores emergentes está irremediavelmente fora do processo produtivo que já vigora fortemente nesse novo século.

 Por obra e graça da fase virtuosa de nossa economia, iniciada em 2003 pelo presidente Lula e sua equipe de governo, o Brasil se colocou de forma definitiva entre os "player's" da nova ordem econômica mundial. Quebramos paradigmas e vencemos a imagem injusta, mas repisada, de "gigante adormecido" ou de um país de grandes dimensões territoriais, fartos recursos naturais, população laboriosa e – lamentavelmente - absoluta incompetência para firmar-se como grande Nação. A conversa mudou radicalmente e a realidade é bem outra.

 As indústrias que se plantavam nas grandes cidades ou em torno delas, como símbolos de um Brasil com a riqueza concentrada no "sul maravilha" e de costas para o seu próprio interior, já se espalharam por todas as regiões de nosso território continental. Em minhas andanças por todo o país me deparo com fábricas têxteis pelo Nordeste, com indústrias de alimentos em todas as regiões, com fabricantes de tecnologia de ponta em meu querido Estado de Goiás, com a petroquímica na Bahia e em Pernambuco, com a disparada progressista do Ceará, a indústria do turismo "bombando" de norte a sul, com pólos de desenvolvimento em Estados que pareciam condenados ao esquecimento e à pobreza. Esse movimento começou com JK e sua fabulosa "marcha para o oeste", coincidindo com a construção de Brasília e a descoberta (ainda que tardia...) de que o Brasil é muito mais que o seu litoral ou as grandes capitais do sudeste e do sul.

 Utilizando simpática gíria da juventude, a indústria brasileira está "causando" no mundo e nós nos orgulhamos disso. Na chamada "década perdida", ou a "década infame" dos tucanos, os índices da produção industrial brasileira foram risíveis: iniciamos a década de 90 com -8,9%; depois de um período interessante em 92 e 93, com índices de 7,5% e 7,6%, a política neoliberal de FHC e Pedro Malan decretou a morte de nossa atividade produtiva. Amargamos indicadores que variaram de 1,8% em 95, até -2% e -0,7% em 98 e 99, arruinando nossa indústria e desacreditando o país perante o mundo. Isso sem falar no desemprego em massa, nas falências diárias, nas concordatas dramáticas e no fenômeno da desindustrialização.

 Superamos tudo isso. Em 2010 o crescimento da indústria nacional chegou a espetaculares 10,5%, coroando uma política sócio-econômica comprometida com o desenvolvimento industrial, a economia competitiva e o pleno emprego. Essa é a maior expansão anual da produção industrial brasileira observada desde 1986, quando o crescimento chegou aos 10,94%. Esse é o fruto de um país que aprendeu a acreditar em si mesmo e não mais teme apresentar-se como um dos atores mais qualificados no novo cenário econômico internacional.

 Em 2010 verificamos um perfil generalizado de crescimento, com 25 dos 27 setores econômicos registrando expressivos aumentos de produção industrial. Os veículos automotores (24,2%) e de máquinas e equipamentos (24,3%) lideraram o ranking. Em seguida, metalurgia básica (17,4%), indústrias extrativas (13,4%), produtos químicos (10,2%), produtos de metal (23,4%), indústria alimentícia (4,4%), borracha e plásticos (12,5%) e bebidas (11,2%). É um crescimento razoavelmente homogêneo, contemplando os mais diferentes setores com índices bastante apreciáveis. O setor de bens de capital cresceu 20,8% e o de bens intermediários chegou aos 11,4%, turbinados pela demanda internacional por commodities, pela confiança gerada pelo Brasil nos mercados internacionais e pela alta qualidade de nossos produtos.

 O mercado interno consumiu mais, com o crescimento impressionante do poder de compra de nossa grande massa, com o acesso das classes D e E aos eletrodomésticos, à maior variedade de alimentos, com a compra de imóveis e de veículos automotores. O povo impulsionou a economia por estar em situação jamais experimentada, com renda e emprego. Outro Brasil, mais justo e mais fraterno, surgiu e interfere diretamente na própria economia.

 Nosso bom momento é fruto de decisão política e de coragem pessoal. O governo Lula trabalhou para que chegássemos aqui. O presidente não titubeou em seguir a larga alameda do desenvolvimentismo com comprometimento social. O resultado foi o melhor possível. A presidenta Dilma, com reconhecidas competência gerencial e determinação férrea, consolidará as bases já fortalecidas de uma economia em crescimento permanente, colhendo resultados tão importantes quanto os de agora.

 A vocação industrialista de nosso país começou com a larga visão de Estadista do Imperador Pedro I. Teve nas mãos fortes do Barão de Mauá, uma das melhores e mais injustiçadas figuras de nossa história, o lastro para a implantação das primeiras grandes indústrias, da telefonia, do sistema ferroviário, de um Brasil que passava a acreditar em suas potencialidades. Com Getúlio tivemos a indústria de base, através da implantação da CSN e da Petrobrás. Com JK o Brasil viveu seu grande surto desenvolvimentista. Com Lula recobramos nossa soberania, trouxemos mais de 30 milhões de brasileiros da pobreza para a classe média e ganhamos o respeito do mundo. Com Dilma, vamos cumprir nosso destino de grandeza.

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