Blog do Charles Bakalarczyk: É isso aí... Há quem cometa maldades...

Blog do Charles Bakalarczyk: É isso aí... Há quem cometa maldades...: "Seu Jorge e Ana Carolina, em “é isso aí”. A perfeição de duas vozes... meus ouvidos agradecem!"

FHC, o binário

A impossível reconstrução do PSDB
 
É curioso o Estadão. Numa matéria atribui a um genérico "brigas" o fator que atrapalha a oposição para traçar uma estratégia para 2014. "Brigas", no caso, é a tentativa de renovação do partido, de livra-lo da herança amarga de José Serra, não os dossiês de Serra contra adversários – como parece ter sido as matérias desengavetadas sobre o cunhado de Geraldo Alckmin.

Na página de opinião, FHC mostra como (não) se fazer oposição.

É um amontoado de críticas pontuais, bordões denotando uma ampla incapacidade de enxergar além do dia seguinte. O pensamento de FHC é binário. Mais ou menos o seguinte:

O papel da oposição é bater sempre. Aqui vai um cardápio de temas para quem quiser bater. E ponto.

Não há ideias estruturantes, conceitos mobilizadores, visões sistêmica do país para os próximos dez ou quinze anos para, a partir daí, definir uma estratégia de (re)construção partidária.



Bronca Geral

Fofocas, boatos, fuxicos?...
 
Meu vizinho fofoqueiro me contou que apagões constantes e falhas das operadoras de banda larga e celulares seriam ações de boicotagem ao Governo, propositadamente. Portanto, Presidente Dilma, seguro morreu de velho, boato ou não, tire logo essa turma que não presta, mas que ainda está pendurada pelos elevados "QIs". Isso é mudar o Brasil, para melhor.

Carlos Esteves
Rio Branco - AC

por Marcos Coimbra

Dilma no Congresso

Terça-feira, na apresentação da Mensagem ao Congresso Nacional de 2011, Dilma inovou, mesmo mantendo algumas tradições estabelecidas pelos últimos presidentes.

A principal mudança não estava apenas em sua presença para ler e entregar em mãos o documento. Nunca foi hábito de nossos presidentes comparecer ao parlamento na abertura das sessões legislativas, para se pronunciar sobre o Brasil e apresentar suas metas.

Nada de parecido ao costume norte-americano do discurso a respeito do "State of the Union", feito todo ano pelo presidente ao Congresso desde a década de 1910, quando Woodrow Wilson o inaugurou. Lá, a Constituição obriga o Executivo a informar anualmente o Legislativo sobre sua visão e prioridades, mas ele foi o primeiro a fazê-lo através de manifestação pessoal. Daí em diante, todos os sucessores repetiram o gesto.

Aqui, temos norma parecida, mas ela não é cumprida dessa forma. A praxe é a Mensagem ser entregue ao presidente do Congresso pelo chefe da Casa Civil, dispensada a leitura. O presidente da República só a leva se quiser. Como Lula, que o fez apenas uma vez, em 2003.

Logo no começo da apresentação, Dilma deixou aberta a possibilidade de que sua ida não fosse a única. Disse que encaminhava a Mensagem "pela primeira vez neste mandato", o que pode ser interpretado como sinal de sua disposição de voltar.

Essa seria uma mudança significativa no modo como se relacionam os Poderes em nosso sistema político. A solenidade estabelece uma nítida fronteira entre Executivo e Legislativo, ressaltando sua diferença e a independência respeitosa que deve prevalecer na sua convivência. 

Leia a íntegra do artigo em Aqui



Disputa do comando do PSDB

...virou briga de foice, no escuro

 Partido de amigos 100% feito de inimigos, o PSDB simula unidade em público e guerreia em privado.

No momento, o tucanato se autoflagela ao redor da presidência da legenda. Atual mandachuva, Sérgio Guerra é candidato à recondução.

Carrega no bolso um abaixo-assinado com cinco dezenas de assinaturas. Por trás da coleção de jamegões está Aécio Neves.

Surpreendido, José Serra abriu contra Guerra, ex-coordenador de sua campanha presidencial, uma guerra de foice no escuro.

Sob refletores, Guerra diz que não discute com Serra. Meia verdade. A verdade inteira é que a dupla já nem se fala.

Ajeita-se para os próximos dias uma reunião de conciliação. Perda de tempo. A trinca nas relações entre Guerra e Serra é do tipo irrestaurável.

Além da irritação com o abaixo-assinado pró-Guerra, Serra atribui ao comando partidário sua exclusão do programa televisivo levado ao ar na quinta (3).

A quatro anos de 2014, o PSDB cozinha em banho-maria o mesmo pudim envenenado que o desuniu em três derrotas: 2002, 2006 e 2010.

Unificada, a maior legenda da oposição iria à próxima batalha com duvidosas chances de êxito. Atomizada, vai ao front como protagonista de um Waterloo anunciado.

por Josias de Souza

FHC - linguajar da extrema direita udenista

FHC [ a Ofélia da política brasileira] se esponja na saliva da turma do corta-corta

em artigo exclamativo publicado neste domingo na mídia demotucana, o ex-presidente FHC, o mesmo que levou o Brasil 3 vezes ao guichê do FMI,  faz coro à turma do corta-corta e enxerga no governo Dilma um "reconhecimento maldisfarçado da necessidade de um ajuste fiscal". 

Fiel ao anti-sindicalismo raivoso de sua agremiação, o tucano vê na estratégia do corta-corta um atalho para a instalação de uma promissora zona de conflito entre o governo Dilma e as centrais sindicais, que o campeão de popularidade em Higienópolis trata pejorativamente com o mesmo  linguajar da  extrema direita udenista: 

"Os pelegos aliados do governo que enfiem a viola no saco, pois os déficits deverão falar mais alto do que as benesses que solidarizaram as centrais sindicais com o governo Lula",diz o tucano.

No arremate, ainda lamenta a 'pressa' em  decretar a soberania brasileira nas reservas do pré-sal:

"Por que tanta pressa para capitalizar a Petrobras e endividar o Tesouro com o pré-sal em momento de agrura fiscal?As jazidas do pré-sal são importantes, mas deveríamos ter uma estratégia mais clara sobre como e quando aproveitá-las..." Seria ' mais claro', talvez,  aproveitá-las como fez o seu governo em relação ao minério de ferro brasileiro, entregando-o aos mercados  juntamente com a Vale, por uma soma equivalente a um trimestre de lucros da empresa?

Chega a ser paradoxal o manuseio pejorativo do termo 'peleguismo' por um ex-presidente que  tão bons serviços prestou aos capitais, em detrimento da população que o elegeu.

Em tempo de muda...O coisa não muda

FHC [ a Ofélia da política brasileira] e os editoriais dos principais jornalecos do país trovejam "argumentos" defendendo a banca nacional e internacional.

Em Tempo de muda o ex-presidente continua a lenga-lenga e blábláblá sobre a necessidade do governo cortar gastos.

Claro que os "gastos" que ele defende cortes são ligados ao social saúde, educação, segurança e investimento em infraestrutura. Cortar os gastos com a agiotagem?...Nem pensar!

Em tempo de muda...O coisa não muda.

Que nojo!

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