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Blog do Charles Bakalarczyk: Abusos contra a fé do povo

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Feminismo, ontem e hoje

 O movimento, que muitos pensam fazer parte do passado, segue atuante e tem atraído novas gerações de militantes. Para especialistas, a luta pela igualdade de direitos continua – mas os desafios são outros

Vera Fiori, de O Estado de S.Paulo

Depois de relevantes conquistas e com novos desafios pela frente, quais os rumos do feminismo hoje? Para relembrar a trajetória do movimento brasileiro desde os anos 1970 e discutir o seu papel nos dias atuais, o Feminino conversou com mulheres ligadas ao tema. Uma delas, a antropóloga e socióloga Lia Zanotta Machado, autora do livro Feminismo em Movimento (Editora Francis), fez um balanço dos momentos decisivos no Brasil. Aqui, por causa da ditadura, afirma Lia, a luta foi politicamente mais de esquerda do que as campanhas francesa e americana (consideradas mais liberais ):
- Em 1975 houve, no Rio de Janeiro, o Seminário sobre o Papel e o Comportamento da Mulher na Sociedade Brasileira. Foi o primeiro ato público em que as questões principais eram a condição da mulher no País, o trabalho, a saúde física e mental, a discriminação racial e a homossexualidade feminina, além do posicionamento a favor da democracia. Dois anos depois, foi aprovada a emenda do senador Nelson Carneiro, instituindo o divórcio. Foi uma espera de 27 anos.
Dida Sampaio/AE
Dida Sampaio/AE
Lia sugere intensificar discussões nas escolas

Lia relembra, ainda, a forte repercussão, em 1976, do assassinato da milionária Ângela Diniz, praticado por seu namorado, Doca Street. Num primeiro julgamento, em 1979, ele foi inocentado sob o argumento de "legítima defesa da honra". Um ano depois, porém, após entrar no fórum sob vaias de feministas, foi condenado a 15 anos de prisão. O caso se tornou símbolo de uma virada histórica.
Anos depois, surgiram os grupos de SOS, com serviços de atendimento às mulheres vítimas da violência. "Seria a semente da criação, em 85, das Delegacias Especializadas das Mulheres, uma invenção brasileira cujo modelo foi copiado por países da América Latina", diz Lia.
A década de 80 foi fundamental, ainda, na luta das brasileiras em relação à saúde. Segundo a antropóloga, as propostas do Estado quanto ao controle de natalidade e à esterilização das mulheres sem acesso à informação recebiam duras críticas. Em resposta, movimentos feministas e profissionais da área médica propuseram o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM) – um contraponto ao então atendimento quase exclusivo da mulher como mãe.
No período pré-Constituição, o CNDM articulou, junto com os conselhos estaduais e municipais e a Bancada Feminina no Congresso, estratégias que visavam a inclusão dos direitos humanos das mulheres na Constituição de 1988. A campanha "Constituinte para valer tem que ter palavra de mulher" e o lobby do batom resultaram na "Carta das Mulheres aos Constituintes". Em 1988, a nova Constituição incorporou a maioria das reivindicações.
Antes da promulgação da Lei Maria da Penha, em 2006, a agressão doméstica era considerada uma violência contra os costumes e não contra a pessoa. "Com a lei, o homem que é denunciado deixa de ser réu primário", comenta Lia.
Entre os desafios atuais do movimento está a questão do aborto. "Existe um pensamento comum, nas classes média e baixa, de que quando se trata de uma pessoa próxima e cujas razões são conhecidas, o aborto é aceito. Mas é preciso pensar nas demais mulheres que, por circunstâncias afetivas, sociais e econômicas, não podem levar a gestação adiante", pondera a antropóloga.
Outra discussão é a participação das mulheres na política. Segundo a organização internacional União Interparlamentar, num ranking de 188 nações, o Brasil ocupa o 104º lugar em relação à presença feminina nos parlamentos. "Nesse âmbito, o fato histórico de termos uma mulher na presidência e mais ministras produz um efeito de desnaturalização do espaço masculino no poder", diz Lia.
A conclusão da estudiosa é que ainda há muito a fazer. "Um dos caminhos para promover profundas mudanças seria intensificar os debates sobre gênero e raça nas escolas, o que é feito hoje de forma periférica, através de livros paradidáticos."
Seriam as mulheres do campo mais organizadas do que as dos centros urbanos? Segundo a psicóloga Nalu Faria, coordenadora geral da Sempreviva Organização Feminista (SOF) e integrante da Secretaria Nacional da Marcha Mundial das Mulheres, realmente as trabalhadoras rurais constroem grandes articulações. "Mas há pontos de união em comum, como o trabalho, a soberania alimentar, a violência e a saúde."
Contraste. Por outro lado, um abismo divide as mulheres: na base estão as mais pobres e, no topo, as que ganham altos salários. "O acesso aos direitos não chegou a todas as camadas. No Brasil, as mulheres são as mais pobres, em particular as negras e rurais. Temos só 52 mulheres em cada 100 que estão no trabalho assalariado. Um dos pilares da Marcha é a luta por um salário mínimo mais digno, que impacte de forma positiva a vida dessas mulheres", afirma Nalu.
A violência, pauta do movimento desde os primórdios, ainda é um problema grave. "A cada 15 segundos, uma mulher é vítima de agressão no Brasil. Embora a Lei Maria da Penha tenha tornado o tema mais público, é importante trabalhar no âmbito da prevenção", afirma a psicóloga. "A violência, fruto da relação de poder, não acontece de uma hora para outra. Começa com o controle, o isolamento e a desqualificação da mulher, que se sente fragilizada, com baixa autoestima e economicamente dependente."
Nalu também destaca a questão do aborto. Apesar da criminalização no Código Penal, um número estimado de 1 milhão de procedimentos do tipo ocorrem anualmente no País. "O aborto inseguro é a terceira causa de morte materna. Somos a favor da descriminalização e legalização do aborto, mas é importante criar condições de a mulher não chegar até ele."
Outra plataforma forte da Marcha, explica Nalu, é o posicionamento contra a mercantilização do corpo feminino. O movimento rechaça a prostituição e o uso do corpo como um produto, ao considerar os sistemas de aliciamento da indústria da prostituição cada vez mais poderosos no turismo sexual e no tráfico de mulheres.
O movimento feminista foi revolucionário ao promover profundas mudanças na luta pela igualdade de direitos e independência das mulheres, observa Mônica Waldvogel, jornalista e apresentadora do programa Saia Justa. "Mas, muitas vezes, escuto de mulheres na faixa dos 40, 50 anos, a seguinte frase: 'Não era isso o que eu queria pra mim'." Eis o dilema: "Preparadas, bem resolvidas quanto à equação carreira e família e com chances de chegar a altos postos nas empresas, elas param no meio do caminho".
Segundo Mônica, incorporar o modelo masculino de gestão engessa as mulheres de tal forma que elas caem fora. "Em Paradoxo Sexual, a autora Susan Pink propõe que cada gênero tenha liberdade para fazer escolhas diferentes. Segundo Pink, as mulheres precisam parar de agir como homens só para não se sentirem discriminadas." E, botando lenha na fogueira feminista, a jornalista afirma: "Há que se levar em conta uma conexão muito direta da mulher com a natureza. Ela é da ordem da Terra, um ser sujeito a influências das fases da Lua".

Guia politicamente incorreto da História do Brasil

imagem.asp?Imagem=484709 Livro do jornalista paranaense Leandro Narloch se propõe a apresentar o retrato "politicamente incorreto" de nossa história do País. Mas serão as revelações do best-seller assim tão surpreendentes?...

Há quem diga que impera entre os cursos superiores de disciplinas como Física, Química e História a máxima de que, ao ingressar neles, deve-se jogar fora os livros didáticos e esquecer tudo o que se aprendeu na escola. Pelo visto, Leandro Narloch apoia a causa.

O autor de "Guia politicamente incorreto da História do Brasil" frisa, desde a apresentação do livro, sua pretensiosa proposta: "jogar tomates na historiografia politicamente correta". Valendo-se desta intenção, o autor seleciona períodos, grupos e personagens típicos da história brasileira a fim de desmitificá-los. Na nova edição do livro, ampliada, lançada recentemente pela Leya, Narloch reúne índios, africanos, escritores e figuras como Santos Dummont e Aleijadinho num único propósito de botar abaixo as "verdades" já publicadas sobre eles.

Zumbi tinha escravos. A origem da feijoada é europeia. Aleijadinho é um personagem fictício. O carnaval de escolas de samba, típico do Rio de Janeiro, é uma influência do fascismo italiano. Essas são apenas algumas das afirmações de Narloch, pretensas verdades provenientes, como ele afirma, de "pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos".

A carreira jornalística do autor curitibano inclui, entre outros, os trabalhos de edição das revistas Aventuras na História e Superinteressante, além de reportagem para a Veja - todas da editora Abril. Para a produção do livro, Narloch foi buscar referências na historiografia produzida no Brasil nos últimos 20 anos. Segundo ele, formada por estudiosos que publicaram suas pesquisas sem as moldar aos seus projetos ideológicos pessoais. José Murilo de Carvalho, Elio Gaspari e Dioratioto parecem substituir, na bibliografia do "Guia", a presença de cânones da história como Caio Prado Junior e Sérgio Buarque.

Compreende-se que um grande número de pesquisas históricas criaram, ao longo dos anos, uma série de lendas na história do País. O fenômeno, no entanto, é bastante comum e está relacionado ao período e ao contexto em que os estudos foram produzidos. Para que mais histórias gloriosas de heróis e mártires do que no Velho Mundo? E esses tais épicos não fazem, de certo modo, parte da memória dos países europeus? O autor de "Guia politicamente incorreto da História do Brasil", num movimento contrário, procura explorar as nuances em torno da criação de alguns dos mitos nacionais, com militância tão acirrada quanto a dos pretensos historiadores de esquerda.

Os leitores precisam, contudo, compreender que o corajoso autor não inventou a roda. Excetuando alguns casos curiosos, desconhecidos de boa parte da população, a maioria das afirmações de Narloch ou são obviedades intrínsecas ao contexto em que se inserem ou já vêm sendo discutidas há muito tempo.

Controvérsias
Alguns exemplos. O autor afirma: quem mais matou índios no Brasil foram os índios. Lógico. O pequeno contingente português na época da colonização não seria capaz de massacrar a população nativa. Obviamente, contou-se com a participação de tribos aliadas, interessadas no combate aos grupos rivais. Outra verdade revelada: Santos Dumont não inventou o avião. Lógico? Talvez não. Há controvérsias, mas o fato é que as disputas pelo título de pai da aviação há muito giram em torno de Santos Dummont e dos irmãos Orville e Wilbur Wright (EUA), portanto a novidade de Narloch não é tão nova assim. À época em que se começaram os testes, vários inventores de diversos países estavam tentando criar a primeira aeronave mais pesada do que o ar capaz de voar com sucesso. Assim sendo, é ainda possível que outros nomes entrem na disputa pela autoria do invento.

A crítica maior cabe ao costume brasileiro de abandonar a busca pelo conhecimento em torno da história nacional logo após o término do Ensino Médio, já que não é preciso ser um especialista na disciplina para saber que a história "politicamente incorreta" sempre esteve presente nas entrelinhas dos estereótipos que se aprende na escola. A leitura do Guia, no entanto, vale a pena. Basta considerá-lo como um punhado de curiosidades a respeito do Brasil. Não mais.

História
Guia politicamente incorreto da História do Brasil

Leandro Narloch Leya
367 páginas
R$ 39,90

MAYARA DE ARAÚJO
REPÓRTER


Paraibana porreta desmascara carnaval



L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

FMI vá prá PQP

QUE VÁ EMBORA E NÃO VOLTE...

 Faz algum tempo  o Brasil livrou-se do complexo de inferioridade, aquele e vira-lata, de que falava Nelson Rodrigues. Pois não é que certas entidades internacionais permanecem com o sentimento oposto, de imperialismo arrogante?

Passou por Brasília, esta semana, um tal Mr. Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional. Ao contrário de anos atrás, a instituição é  nossa devedora. Emprestamos algumas centenas de milhões de dólares ao falido FMI, que por sinal ainda não nos pagou. Deveria pagar  primeiro, antes de vir aqui dar lições, como fez o gringo diante da presidente Dilma Rousseff.

 Sabem o que sugeriu esse misto de francês, austríaco e mongol? Que o Brasil desacelere o crescimento, não cresça mais a 7.5%, como em 2010,  que promova logo a reforma tributária e a reforma da Previdência Social e que continue aumentando juros e cortando outros 50 bilhões de gastos públicos.

Essa  receita que  já nos levou para as profundezas, no passado, é a mesma sustentada pelos especuladores e malandros do neoliberalismo. Vem sendo defendida por banqueiros e seus porta-vozes da mídia. Infelizmente, em parte é seguida pelo governo. Confirma-se agora, pelas palavras do abominável visitante, a mesma vigarice. Juscelino Kubitschek uma vez botou o FMI para fora. O último general-presidente, João Figueiredo, fez quase isso, mas eles insistiram e dominaram nossa economia, no período de Fernando Henrique. O Lula conseguiu dar a volta por cima e agora os urubus tentam de novo.

Cabe à presidente Dilma Rousseff demonstrar que não somos mais carniça. Foi educada até demais quando recebeu Mr. Strauss-Kahn. Os jornais mostram sorrisos desnecessários entre eles, ainda que não informem sobre qualquer  reação  aos  seus conselhos.

Na realidade o FMI, marionete dos Estados Unidos, teme a formação de uma nova China nos seus calcanhares. Não podemos crescer porque o nosso crescimento bate de frente com os interesses deles.


Líderes da rebelião Líbia rejeitam intervenção estrangeira

Fidel Castro levou à web uma "reflexão" sobre a rebelião que convulsiona a Líbia há duas semanas. Ele endossa a iniciativa do presidente venezuelano Hugo Chávez, que se oferece como mediador da crise líbia.

"O presidente bolivariano Hugo Chávez realiza um valente esforço para buscar uma solução sem intervenção da Otan na Líbia", escreveu.

"Suas possibilidades de alcançar o objetivo aumentariam se lograsse a proeza de criar um amplo movimento de opinião antes que se produza a intervenção".

O movimento de apoio à iniciativa de Chávez, acredita Fidel, evitaria a repetição em países como a Líbia da "atroz experiência do Iraque.

"A Guerra Inevitável da Otan", eis o título do texto de Fidel. Foi pendurado na internet em duas partes. A na sexta (4). A no sábado (5).

Em defesa do ditador Muammar Gaddafi, Fidel recorda que, ao derrotar a monarquia, em 1969, o "coronel do exército líbio", com "apenas 27 anos", "aplicou importantes medidas revolucionárias, como a reforma agrária e a nacionalização do petróleo".

Para Fidel, a crise líbia é diferente da revolta que derrubou as ditaduras da Tunísia e do Egito. Por quê? "A Líbia ocupa o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da África e tem a mais alta expectativa de vida do continente".

Mais: "A educação e a saúde recebem especial atenção do Estado. O nível cultural de sua população é, sem dúvida, mais alto". É como se Fidel desejasse transpor para a Líbia argumentos que utiliza em Cuba para justificar a ditadura cinquentenária.

A certa altura, Fidel faz uma concessão à legitimidade da movimento anti-Gaddafi. Curiosamente, referiu-se à revolta com o verbo no passado: "Sem dúvida, os rostos dos jovens que protestavam em Bengasi, homens e mulheres, com véu ou sem véu, expressavam indignação real".

Atribui a insurreição, porém, à "influência que exerce [na Líbia] o componente tribal [...], que divide gravemente 95% de sua população". Em meio aos afagos em Chávez e Gaddafi, Fidel investiu contra os EUA de Barack Obama.

Acusa "o império e seus principais aliados" de empregar "os meios mais sofisticados para divulgar informações deformadas" sobre o que se passa na Líbia. Enxerga uma "colossal campanha de mentiras, desencadeada por meios de informação de massa".

Algo que, para Fidel, deu origem a "uma grande confusão na opinião pública mundial". Soou hilário ao referir-se à TV estatal da Venezuela: "Emissoras sérias e prestigiosas, como a Telesur, viram-se compelidas a enviar repórteres e cinegrafistas [...] para informar o que realmente ocorria" na Líbia.

Fidel afirma que EUA e a Otan preocupam-se com "a onda revolucionária desencadeada no mundo árabe" por causa do petróleo bombeado na região. "Não podiam deixar de aproveitar o concflito iinterno surgido na Líbia para promover a intervenção militar", escreveu.

Insinuou que Obama vê na ação armada uma oportunidade de recuperar-se da derrota que sofreu na eleição parlamentar de novembro de 2010. Porém, apesar do "dilúvio de mentiras", os EUA não conseguiram "arrastar China e a Rússia" para a tese da intervenção armada, que desejam aprovar  no Conselho de Segurança da ONU.

Alteraram-se, então, os planos. Segundo Fidel, optou-se por aprovar a suspensão da Líbia do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Nem por isso Washington abandonou a ideia de intervir militarmente.

Fidel evocou a secretária de Estado Hillary Clinton: "Nenhuma opção está descartada", teria dito ela. E ele: "O problema que talvez não imaginavam os atores é que os próprios líderes da rebelião" líbia rejeitam a "intervenção militar estrangeira".

Nesse ponto, ele reproduziu declaração supostamente feita por Abdelhafiz Ghoga, porta-voz do Comitê da Revolução" na Libia: "O que queremos são informações de inteligência, mas, em nenhuma hipótese, que se afete nossa soberania aérea, terrestre e marítima".

Fidel também mencionou a professora de Ciência Política da Universidade de Bengasi, Abeir Imneina. Ela teria declarado: "Há um sentimento nacional muito forte na Líbia. Além disso, o exemplo do Iraque dá medo ao conjunto do mundo árabe".

No dizer de Fidel, a tese da invasão da Líbia escora-se no "cinismo" e nas "mentiras". Realça que, até bem pouco, EUA e países-membros da Otan celebavam Gaddafi e o petróleo que ele provia.

Agora, "acusam-no 24 por dia de disparar contra cidadãos desarmados que protestam". Fidel pergunta:

"Por que não explicam ao mundo que as armas e todos os equipamentos sofisticados de repressão que possui a Líbia foram fornecidos por EUA, Grã-Bretanha e outros ilustres anfitriões de Gaddafi?"