por Brizola Neto


Até a direita tem medo da doença de Chavez
A nossa imprensa costuma apresentar Hugo Chávez como um bronco, um desqualificado e, sobretudo, um ditado, embora ele tenha enfrentado – e vencido – uma dezena de eleições em seus 11 anos, quase 12 de poder.
Ele é de fato, a mais perfeita encarnação do que o elitismo costuma chamar de populista.
Não apenas fala com o povo, mas fala ao povo, de uma maneira que, longe de ser simplória, é marcada permanentemente por uma preocupação didática e histórica e continental.
É a ele, desde sua ascensão ao poder, em 99,  antes mesmo de Lula, que se deve o fato de a América Latina ter voltado a ser uma peça no cenário geopolítico mundial, e isso é algo que todo raciocínio honesto, mesmo que não simpático a ele, precisa admitir.
E, de alguma forma, admite, mesmo quando se percebe uma imensa “torcida”  midiática internacional para que seu estado de saúde se agrave e ele seja forçado a deixar o cenário político-eleitoral do país.
Torcida, é verdade, também cheia de medo. Os efeitos do drama pessoal que vive o presidente venezuelano podem enfraquece-lo, fisicamente, mas o ampliam politicamente.
Porque ele tornou-se uma referência para os venezuelanos – tanto para os que o apoiam quanto para os que o combatem, mas também  para os que, sem uma atitude ou outra, perceberam que seu país passou a existir como algo além de uma grande jazida petrolífera.
E para a América Latina, porque provou que é possível sobreviver ao confronto com a grande potência, meio século depois de Cuba ter sido a pioneira sobrevivente.
Mesmo que – e isso parece improvável, hoje – a doença o fragilize para o embate eleitoral de 2012, quando buscará a reeleição, restaria à oposição ter vencido um homem abalado por um mal que não é político, mas humano.
Mas o que parece vir de agora por diante é diferente. O Chávez enfraquecido fisicamente pelas cirurgias que enfrentou e o tratamento que enfrentará não se enfraquecerá politicamente po isso, ao contrário.
As limitações físicas só aumentam sua percepção como símbolo, como o sol do poente aumenta a sombra que alguém projeta. E se Chávez vencer esta batalha médica, irá mais forte do que estava para a batalha eleitoral.

Soltando fogo pelas ventas

Fusão benéfica para empresários

Dizer que a fusão do Pão de Açúcar e Carrefour irá gerar mais empregos é balela. O negócio só irá dar resultado e lucros para os empresários. Aqui em Brasília houve uma fusão entre uma empresa (não quero citar o nome) que ajudou a comprar o banco falido do Silvio Santos, o Panamericano, e uma grande rede de farmácias. Resultado: metade dos empregados da rede farmaceutica foi mandada embora. Esses empresários e também os banqueiros do país, foram absurdamente privilegiados nos governos petistas. Continuam com lucros astronômicos e vivem da lei "dá cá tome lá". Cooperaram com as campanhas políticas do atual governo e vem tendo retorno há mais de oito anos. Portanto, a fusão só trará perdas para os trabalhadores e consumidores.


Roberto Freitas 
Brasília - DF 


Homenagem ao Senador e ex-presidente ITAMAR FRANCO

"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé" (2 Tm 4.7).

Deixo nestas poucas palavras meus sentimentos a família do senador e ex-presidente ITAMAR FRANCO, pelo seu falecimento neste sábado dia 02 de julho. Conheço o seu trabalho e sou testemunha de sua luta para desenvolvimento e progresso de nosso país. Sempre acreditei em seu trabalho, pois foi de grande valor para a administração pública. O texto bíblico acima citado deixa claro que quando uma pessoa trabalha em prol de outros é recompensado com o dom da vida eterna. Desejo a família do senador e ex-presidente Itamar Franco meus sentimentos.

"A MAIOR RECOMPENSA PELO TRABALHO NÃO É O QUE A PESSOA GANHA, MAS O QUE ELA SE TORNA ATRAVÉS DELE."

Salto/SP 



Blog do Charles Bakalarczyk: Guerra Santa: Juiz Jeronymo, em nome de Deus, desa...

Blog do Charles Bakalarczyk: Guerra Santa: Juiz Jeronymo, em nome de Deus, desa...: "Ajuntamento de senhores da lei divina (entre eles, o pastor-juiz Jeronymo e ex-governador Garotinho) se imiscuinso em assuntos do Estado lai..."

Arrogância



 
Um oficial da Polícia Federal vai a uma fazenda, em Bagé, RS, e diz ao dono, um velho fazendeiro: 
 
- Preciso inspecionar sua fazenda por suspeita de plantação ilegal de maconha! 
 
  O fazendeiro diz: 

- Tudo bem, mas não vai naquele campo ali - e aponta para certa área. 
 
O oficial, puto da vida e cheio de arrogância, diz indignado: 

- O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo? 
 
  E tira do bolso um crachá mostrando ao fazendeiro: 

- Este crachá me dá a autoridade de ir onde quero, e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro? Me fiz entender? 
 
  O fazendeiro
, com cara de deboche, pede desculpas e volta para o que estava fazendo. 
 
 
  Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do governo federal correndo para salvar sua própria vida perseguido pelo "Santa Gertrudes", o maior touro da fazenda. 
 
  A cada passo o touro vai chegando mais perto do oficial, que parece que será chifrado antes de conseguir alcançar um lugar seguro. 
 
  O oficial está apavorado. 
 
  O fazendeiro, Gaúcho muito educado e solícito, larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita com todas as forças de seus pulmões: 

 
- Teu crachá! Mostra o teu CRACHÁÁÁÁÁÁÁÁ pra ele...! 
        

A vida e a morte de Itamar Franco

Que ele descanse em paz.
Obrigado.

Itamar Franco

Apenas por ter feito ACM de palhaço [ ler abaixo] o mineiro merece minha admiração. Mas, ele fez muito mais. Para quem não sabe [ou acredita que o Real deve-se a FHC] que ele foi o presidente responsável pela implementação do plano.
Descanse em paz Itamar Franco.
Itamar Franco, então presidente da República, e ACM, então governador da Bahia, trocaram farpas constantes. Em um episódio, ACM convidou Itamar para uma reunião em que ele entregaria um dossiê contra o governo federal. No dia da reunião, que seria só entre os dois, Itamar chamou a imprensa de surpresa. No fim, o tal dossiê era uma seleção de reportagens com críticas ao governo, que não comprovavam irregularidades.