Blog do Charles Bakalarczyk: Como acabar com um criminoso: ofereça-lhe um empre...
Não devemos cometer o mesmo erro duas vezes, é burrice
Nesses casos, a recessão, segundo ela, foi imposta como uma saída para todos os problemas.
De acordo com a presidente, só se sai da crise "adotando práticas corretas práticas que não impliquem no desperdício dos recursos públicos, que impliquem em disciplina, e combinadas com políticas de investimento, de expansão de consumo e de inclusão social".
No encontro, Dilma conclamou os países da América Latina e Caribe a uma ação conjunta para o enfrentamento da crise. "Eu manifestei minha opinião no G20, em Cannes, a preocupação do Brasil com o risco que a instabilidade, tanto na eurozona quanto nos Estados Unidos, tem sobre nossos países, porque pode prejudicar nossas conquistas sociais e agravar as desigualdades sociais e raciais."
A presidente lembrou que os países latinos têm "uma longa prática em relação ao FMI [Fundo Monetário Internacional]", e disse que a experiência não foi boa. "Nós só tivemos a possibilidade de crescer pelos nossos pés quando conseguimos pagar o fundo monetário e, de fato, não ter mais de aceitar as suas proposições".
No final do seu discurso, Dilma relativizou e disse que "cada país é um país, cada processo é um processo, cada tempo histórico é um tempo histórico". "Nós levamos 20 anos [para começar a crescer]. Espero que os outros países levem muito menos tempo do que nós", declarou.
Em Salvador, a presidente participou do encerramento do Encontro Iberoamericano de Alto Nível em comemoração ao Ano Internacional dos Afrodescendentes.
No encontro, foi proposta a criação de um fundo internacional para financiar políticas públicas de compensação e reparação racial em países com formação afrodescendente.
por FÁBIO GUIBU
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Bolo de milho verde
- 400 g de milho verde (caroço)
- 6 Ovos
- 4 Colheres de sopa açúcar
- 2 Colheres de sopa margarina
- 4 Colheres de sopa farinha de trigo
- 2 Colheres de sopa amido de milho
- 1 Colher de sopa fermento em pó
- 1 Lata de leite condensado
- A gosto Para untar e enfarinhar: margarina e farinha de trigo
Modo de preparo
- Preaqueça o forno em temperatura média (180°C).
- Unte e enfarinhe uma assadeira pequena (28 x 18 cm). Reserve.
- Bata no liquidificador o milho, os ovos, o açúcar, a margarina, a farinha de trigo, o amido de milho, o fermento e o leite condensado por 5 minutos ou até obter uma mistura homogênea.
- Coloque na assadeira reservada e leve ao forno preaquecido por 45 minutos ou até que um palito, depois de espetado na massa, saia limpo.
- Retire do forno e deixe esfriar. Corte em quadrados e sirva a seguir
Artigo semanal de Delúbio Soares
DILMA, UMA SENHORA PRESIDENTA
Para os que já conheciam Dilma Rousseff, sua têmpera e seu caráter, a firmeza com que nos governa e o sucesso de sua gestão não se constituem em surpresa alguma. Dilma vem, tão somente, confirmando as melhores expectativas da maioria absoluta do povo brasileiro, dos que a elegeram e de todos os que apostaram na continuidade de um modelo democrático e competente de se governar.
Na última década, sob o comando do Presidente Lula, um estadista clarividente e comprometido com as mudanças de base que nossa gente reclamava desde há muitos anos, o Brasil experimentou um de seus períodos mais profícuos. As mudanças foram estruturais, profundas e necessárias. Avançamos em todos os setores: no social, no econômico e no político. Vimos um país derrotado e sem rumos, que havia comparecido de forma recorrente aos balcões do FMI e purgado nas ante-salas dos bancos internacionais credores de cabeça baixa e desmoralizado, recuperar tanto seu prestígio diante das demais Nações como sua auto-estima. Saímos do fundo do poço para a impressionante posição de sétima economia mundial, prestes a se tornar a sexta. Em menos de uma década o Brasil conheceu a desmoralização com FHC e o apogeu com Lula.
Com o presidente Lula no comando do Brasil que se reconciliou consigo mesmo, que levantou a cabeça, sacudiu a poeira e deu a volta por cima, voltamos a acreditar na grandeza de nosso futuro e assumimos o lugar de honra que nos cabe no cenário mundial. Tanto o cidadão brasileiro orgulhoso com seu passaporte em mãos nos aeroportos do mundo afora, como os estupendos produtos "Made in Brazil" concorrendo e vencendo nos cinco continentes, são imagens fortes e definitivas de como somos vistos e respeitados além de nossas fronteiras.
No plano interno crescemos de forma invejável, distribuindo renda e operando a mais bem-sucedida política de inclusão social já vista: em menos de oito anos, apoiados por iniciativas responsáveis e levadas a termo em parcerias da União com os Municípios e a sociedade civil organizada, 40 milhões de brasileiros deixaram a pobreza e ingressaram na classe média, alterando positivamente a geografia humana do país, impulsionando a economia de forma inédita e resgatando uma dívida social assustadora do Brasil oficial para com o Brasil real. Foi uma verdadeira revolução, benfazeja e pacífica!
Ao lado de Lula, colocando à sua disposição uma capacidade de trabalho invejável, além de competência reconhecida e seriedade a toda prova, estava a Ministra Dilma Rousseff. Primeiro no Ministério das Minas e Energia, onde reorganizou todo o imprescindível setor energético, desmantelado pela incúria e a incapacidade do governo de FHC. Dilma, por delegação direta do presidente Lula e com impressionante obstinação, resolveu a delicada equação de um país que voltava a crescer, porém não tinha energia para impulsionar tal crescimento. Os brasileiros haviam sido penalizados pelo brutal "apagão" durante o governo tucano, quando enfrentamos o racionamento, as multas, o cinismo das explicações mentirosas e – pior de tudo – tivemos a certeza de que, infelizmente, apenas a incompetência e a total ausência de amor ao Brasil justificavam tamanha desgraça para o desenvolvimento nacional.
Dilma, com seu estilo direto e corajoso, enfrentou e venceu um dos maiores dramas que afligiram nosso país em toda sua histórica republicana. Devemos à sua notável capacidade de gestão, à seriedade com que enfrenta os problemas e reconhecido conhecimento técnico, a solução do "black-out" que FHC e os demotucanos nos deixaram na "herança maldita".
Logo após, em momento delicado, quando as forças da reação ainda inconformadas com a vitória do PT e de seu líder tentaram fomentar um ambiente golpista, propício ao caos político e ao retrocesso institucional, Dilma assumiu a chefia do Gabinete Civil da presidência da República. De tal maneira se houve, tornando-se o braço-direito do presidente Lula e assumindo funções de gerenciamento por ele delegadas, que Dilma Rousseff mais uma vez mostrou a que veio, a seriedade com que trabalha e sua indisfarçável devoção ao serviço público e aos interesses da Nação brasileira.
Como gestora do PAC, o "Programa de Aceleração do Crescimento", Dilma Rousseff lançou as bases do Brasil do futuro, soerguido pelo esforço da equipe comandada por Lula e já admirado e aplaudido pelo mundo, integrando os BRICS e sendo a mais certa aposta dos investidores nesses início de século.
O Brasil derrotado da década de 90 e inícios dos anos 2000, escorchado por credores e devastado pela crise social, pela crise econômica, pelo desemprego e pela ausência de infra-estrutura, levantou-se do chão e iniciou decidida caminhada rumo ao sucesso em todos os setores, reorganizando-se, valorizando-se e se dando ao respeito. O Brasil oficial se deparou com o Brasil real e adequou suas políticas sociais e econômicas para fazer frente ao mundo globalizado e competitivo e, mais que isso, responder afirmativamente aos reclamos e anseios de 200 milhões de cidadãs e cidadãos. Assim foi feito. E ao lado de Lula, como presença marcante e indispensável, estava Dilma Rousseff.
Dilma foi a gerente capaz, a mulher forte, a companheira incansável, a guerreira sem medo. De sua tenacidade, que coadjuvou o presidente visionário, brotaram obras em todas as áreas onde o Brasil estava perdendo o jogo: rodovias, aeroportos, portos, ferrovias, usinas hidrelétricas, universidades, hospitais, estádios, centros esportivos...
A chegada de Dilma à presidência da República foi a continuidade de uma maneira de governar, de um modo de priorizar iniciativas do poder público e realizá-las da melhor forma possível, do comprometimento claro e insofismável com o Brasil e seu extraordinário povo.
Dilma enfrentou a ditadura, pagando alto preço, sendo presa e barbaramente torturada. Enfrentou o câncer, encarando-o corajosamente e não entregando os pontos diante dele. Enfrentou a mais sórdida campanha eleitoral de nossa história, quando nada se poupou na tentativa de impedir sua caminhada vitoriosa rumo ao Palácio do Planalto. Dilma enfrentou o terrível preconceito machista, o absurdo dos que não acreditavam na possibilidade de êxito de uma mulher à frente dos destinos de nosso país. Dilma venceu tudo isso. E é mais vitoriosa por jamais ter tido medo e nem cultivar ódio algum.
Ao vê-la impondo-se naturalmente por sua postura austera e dura, pela inquebrantável determinação que não conhece limites e pela firmeza com que se apresenta mundo afora e expõe suas idéias diante de qualquer platéia, vejo como Lula foi sábio ao apontá-la como sua sucessora e os brasileiros mais sábios ainda ao elegê-la. Temos no comando de nosso país a sempre guerreira, uma Senhora Presidenta, que a nós nos enche de orgulho e confiança. Salve Dilma!