Ponte que se enrola

Terá sido o tatu-bola o inspirador?...
Paddington Bridge (Rolling Bridge), Londres
Paddington Bridge (Rolling Bridge) em movimento, Londres
Paddington Bridge (Rolling Bridge) fechada, Londres

ALGUMAS DAS MELHORES COISAS DA VIDA.



Abraçar a pessoa amada.
Acordar e perceber que ainda faltam algumas horas para
dormir.
Alguém brincar com seu cabelo.
Apaixonar-se.
A praia.
Banho de espuma quente.
Beijar na boca.
Bons sonhos.
Contemplar o nascer do sol.
Dançar.
Descobrir que o amor é eterno e incondicional.
Dirigir numa estrada bonita.
Escutar a música preferida no rádio.
Fazer novos amigos e ficar junto dos velhos.
Ir a um bom show.
Levantar de manhã e agradecer a Deus por mais um lindo
dia!
Os amigos.
Ouvir acidentalmente alguém falar bem de você.
Receber e-mails.
Rir até sentir o rosto doer.
Supermercado sem filas.
Ter calafrios ao ver aquela pessoa especial.
Um olhar carinhoso.
Uma boa conversa.
Ver a expressão de alguém ao ganhar de você o presente
que tanto queria.

Greve dos policiais militares do Ceará

Caro Briguilino,

Você é um blogueiro sério, leia com atenção este relato:

Todo o movimento dos policiais foi ardilosamente arquitetato por adversários do Gov. Cid Gomes, oportunisticamente "respaldados" por justas reinvidicações de uma categoria das mais desprestigiadas.

É fato que os policiais militares há tempos não estão na agenda prioritária dos governos e a segurança pública é das áreas mais deficientes da administração pública no Brasil. Pórém, é preciso ter em mente outros interesses e "descontentamentos" presentes neste movimento.

O Capitão Vagner, suplente de Deputado Estadual do PR e líder do motim é um exímio interlocutor do Ex-governador Lúcio Alcântara (PR) que não é um adversário do governador, mas sim um inimigo fidagal. Lúcio Alcântara mantém contato e relações com vários chefes da polícia militar que eram tratados a pão de ló no Estado, graças ao fato de seu filho, o Ex-Deputado Federal Léo Alcântara, ser dono de empresas de segurança e oferecer diversos favores às corporações, tais como a contratação de policiais militares para a segurança privada como forma de "complementar" sua renda. O que não se sabe é que muitos homens eram "liberados" para as empresas de segurança ganhando seu salários de servidores públicos sem trabalhar.

Nassif, isso dá uma excelente pauta. Não peço que acredite nestas linhas, investigue e se certifique de tudo o que digo.

Chamei o Capitão Vagner de líder do motim porque é assim que se pode definir este conjunto de ações: carros da polícia com pneus furados, militares enquartelados, invasão de prédios públicos por parte de PM's e Bombeiros, uso de crianças e mulheres como escudo, recusa a entregar viaturas e armamentos.

Ao assumir o governo em 2007 Cid enfrentou a corrupção na polícia militar, descontentando à centenas de policiais e oficiais, além é claro de Lúcio Alcântara.

Derrotado em 2006 e 2010, com seus esquemas na polícia minados, Lúcio Alcântara(PR) viu sua ira ressurgir com força no episódio da denúncia que o Governador Cid Gomes fez contra o ministro dos transportes Alfredo Nascimento, de seu partido PR. A gênese da denúncia era a ineficiência e a corrupção reinante no DNIT/CE, cujo superintende Guedes Neto era afiliado de Lúcio. Ineficiência e corrupção para a qual o ministro Alfredo Nascimento virava as costas, dava de ombros.

Agora, o grupo de Lúcio após financiar a longuíssima greve dos professores, conspira contra o governo insuflando os policiais militares e bombeiros que paralisaram suas atividades e transformaram alguns bairros da periferia de Fortaleza em verdadeiras praças de guerra, onde gangues rivais se degladiam. Vários bandidos já foram mortos em lixamentos, o comércio esta fechado em grande parte da cidade, diversas categorias estão deliberando pela paralisação de atividades devido ao clima de medo e insegurança. Não se tratam de boatos. A imprensa local está fartamente documentada com fotos, vídeos e testemunhos. Na verdade os boatos não dão conta do que de fato está acontecendo longe da internet e onde sequer se tem acesso à ela. Irresponsavelmente, os interesses menores estão gerando graves prejuízos à sociedade cearense.

Os policiais e bombeiros que chefiam o motim desejam anistia por seus atos, a pauta salarial há muito já foi para o segundo plano. Obviamente, não terão anistia porque agem como foras da lei e o impasse continua.

Só nos resta pedir uma salva de palmas para aqueles que montaram e estão a se deliciar com tal teatro de horrores.


recebido por e-mail

PM em greve no Ceará

Uma das revindicações do PMs do Ceará é o aumento no valor do auxílio alimentação. Pergunta aos donos de lanchonetes, restaurantes, pizzarias e demais estabelecimentos deste ramo comercial o que eles tem a dizer sobre o assunto...

É que ver dinheiro de PM para pagar comida neste comércio é mais difícil que ver enterro de anão.

#CaosEmFortaleza interessa a quem?

Leiam (abaixo) o comentário Anônimo na postagem " A greve da polícia militar do Ceará ".

Anônimo disse...
'a quem interessa o clima de panico'??
Que fdp irresponsável, se tu acha que é mentira sai na rua, desgraçado.


Sabe o que aconteceu depois?...Um cunhado meu chegou dizendo que tinham feito "arrastão" numa padaria e num supermercado do bairro. Como sou devoto de São Tomé, pedi que minha esposa fizesse um café enquanto ia a padaria comprar pão e também no supermercado comprar requeijão. Fui e realmente os fregueses tinham feito um arrastão nos pãezinhos carioquinhas, tive que aguardar a próxima fornada. Saí de lá e fui comprar o requeijão...num é que tinham arrastado os fregueses, tava vazio tinham carregado os clientes.

Moral da istória: 

É terrorismo puro! 

A mando de quem?...É o que deve ser esclarecido.

Uma das artimanhas do poder imperial é a desinformação

por Mauro Santayana
O pré-sal e o mundo sem petróleo e sem forças armadas

Há décadas que a exaustão dos mananciais de petróleo vem sendo anunciada. O assunto foi dos mais discutidos pelo Clube de Roma, que pretendia deter o desenvolvimento econômico do mundo, com  o congelamento do progresso e o crescimento zero. Os argumentos eram poderosos: como os recursos do planeta são finitos, infinito não pode ser o seu consumo, e o modelo de vida deve ser mudado. Ocorre que os países ricos – que promoveram o encontro e soaram o alarme – pretendiam congelar o tempo: os que se encontravam à frente, à frente continuariam, enquanto os outros, não podendo desenvolver-se, pelo acordo pretendido, regrediriam. A reação dos países em desenvolvimento, com o apoio então da URSS, tornou o projeto inviável.


A partir da Conferência de Estocolmo, em 1972, a preocupação com o meio ambiente passou a ser, sobretudo, dos países em desenvolvimento, que apontaram as razões reais da crise: a civilização do desperdício imposta ao mundo pelos países ricos. A partir de então, os países centrais aceleraram o seu esforço a fim de controlar as fontes de matéria prima, sobretudo do petróleo, no mundo inteiro, com o emprego da diplomacia e da guerra. Essa ofensiva foi possível mediante  a aliança entre Reagan, Thatcher e o Vaticano, com a cumplicidade de Gobartchev, contra o sistema socialista – que apoiava os esforços do Terceiro Mundo.


Uma das artimanhas do poder imperial é a desinformação. Com relação à energia – além do petróleo, o urânio e terras raras – essa desinformação é patente: tenta esconder o entendimento entre os países ricos para o controle direto das atuais jazidas, que se exaurem rapidamente. Não se preocupam com a poluição do mundo, nem com o chamado efeito estufa: seu cuidado é o de manter a posição hegemônica. Nessa atitude, os Estados Unidos, os países europeus e os chineses continuam a proclamar a  intenção de encontrar saídas para proteger o ambiente da vida, enquanto continuam em seu processo poluidor, não só em seus territórios nacionais, mas no mundo inteiro – conforme a atuação de suas empresas na África, na Ásia e na América Latina.


As grandes empresas petrolíferas – que mantêm  influência poderosa nos governos dos países centrais, de forma direta, ou mediante o Clube de Bilderberg – escondem as previsões assustadoras de que as reservas petrolíferas do mundo chegarão ao seu pico nos próximos três anos, e se iniciará o processo de exaustão, calculado em 5% ao ano – nos termos atuais de consumo. Se essa previsão  se confirmar, em 20 anos as atuais reservas estarão esgotadas, se o consumo não aumentar, o que reduziria o prazo previsto.


Um dos sinais das dificuldades a vir é o  malogro do grande campo de Kachagan, nas águas sob a jurisdição do Casaquistão, no Mar Cáspio. A província petrolífera de Kachagan era uma das maiores promessas de grande produção. As reservas são calculadas entre 9 e 16 bilhões de barris. O início da produção estava previsto para daqui a dois anos – em 2014. Dificuldades técnicas e dificuldades econômicas se alternam. É preciso trabalhar em condições extremas, com a temperatura variando de 35 graus abaixo de zero, no inverno, a 40 graus acima de zero, no verão. As condições são de tal maneira duras que os trabalhadores da região protestaram, em dezembro, de forma vigorosa contra as condições de trabalho impostas pelas empresas Total, da França; Shell, da Holanda e do Reino Unido; Exxon, dos Estados Unidos, e Eni, da Itália. Foram reprimidos à bala pelo governo do Casaquistão, com pelo menos dez mortos. Houve deliberado silêncio sobre o incidente.


Com toda a pujança do campo de Kachagan, suas reservas totais dariam apenas para o consumo mundial, nos níveis atuais, de três meses (na previsão mais baixa, de 9 bilhões de barris) a menos de seis meses (na hipótese de 16 bilhões). O Cáspio era a grande miragem dos Estados Unidos e seus aliados europeus, e a verdadeira razão da guerra movida contra o Afeganistão, assim como a verdadeira razão da guerra contra o Iraque sempre foi o petróleo. Embora haja ainda a possibilidade de outras jazidas, de menor expressão, de petróleo e gás na região, a grande expectativa, a de Kachagan se frustra. Diante dos obstáculos, os investidores se afastam do projeto, e as empresas envolvidas começam a planejar a retirada, mas se encontram presas ao contrato com o governo do Casaquistão, e esse contrato termina em 2041 – com a transferência para o país das instalações da grande ilha artificial montada pelas contratantes.


O petróleo continua sendo a mais importante das matérias primas, enquanto a ciência não lhe encontrar sucedâneos. A advertência de que a contagem para a sua exaustão já se inicia deve ser meditada em nosso país. Estamos eufóricos com as perspectivas das jazidas encontradas sob a camada de sal no litoral atlântico. Há hoje uma disputa entre estados e municípios para o dispêndio de parcela dos resultados dessa exploração, por via dos royalties. Isso se houver realmente royalties, uma vez que, se não prevalecer a emenda Pedro Simon, os royalties a serem pagos pelas empresas exploradoras serão a elas devolvidos em óleo.


Temos também que usar desses recursos, se eles corresponderem ao que esperamos, para financiar pesquisas nacionais em busca de fontes alternativas de energia e, com a mesma preocupação, do fortalecimento de nossos exércitos. No que se refere às Forças Armadas, é urgente restabelecer a indústria nacional de armamentos, abandonada pelo derrotismo interessado dos neoliberais brasileiros. Essa atitude capitulacionista quase nos custou a entrega total da Petrobrás às sete irmãs bastardas, que são as principais petroleiras do mundo. O balanço objetivo do que foi o governo Fernando Henrique poderá ser realizado com a CPI das Privatizações, a ser constituída em breve.


O mundo que temos à frente não nos promete a paz – a menos que sejamos capazes de agir decisivamente contra o sistema atual, dominado por meia dúzia de meliantes, que controlam os governantes, a maioria deles  pessoas medíocres e subornadas pelos grandes bancos, que também controlam as grandes corporações multinacionais.  As  manifestações de massa do ano que passou podem ter sido apenas fogo de palha. Falta organizar politicamente o inconformismo, em cada um dos países do mundo, a fim de assegurar aos seres humanos os direitos que lhes são naturais, e que se resumem em viver, enquanto vida houver,  sem medo e sem ódio.