Sonegação da Globo: Plimplim em pânico

Jurado de morte, um auditor aposentado promete entregar, nos próximos dias, ao Congresso Nacional, os mais de 10 mil volumes originais dos processos (criminal e civil) contra a Rede Globo por sonegação, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro. Os processos sumiram dos prédios da Receita Federal às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais de 2006.

Atentado
O desaparecimento do processo também foi confirmado por um auditor fiscal, que participou das investigações contra a Globo. Após tentar obter vantagem financeira com os processos, um auditor encarregado de fazer a operação limpeza, teria sofrido, meses depois, um atentado e passado a viver escondido. Agora aguarda de seu esconderijo o momento certo de finalizar a vingança contra TV Globo.

Manobra
Para abafar o sumiço do processo a cúpula da Receita, de acordo com a mesma fonte, teria montado às pressas outros dois processos clonados, com numeração diferente dos processos iniciais que receberam da receita a numeração 18.470011261/2006-14. Uma alta fonte da Receita garante que as cópias sumiram após o auditor fiscal Alberto Zile ter solicitado, além do civil, a abertura de um processo criminal contra os irmãos Marinho. A manobra tinha como principal objetivo a prescrição dos crimes, o que ocorre em cinco anos. Além do mais, o processo civil teria sido construído com inúmeras falhas, visando a nulidade processual.

Pânico
Ninguém na Receita sabe informar o destino desses processos que até hoje não foram encaminhados à Justiça. A mesma fonte dessa alta cúpula do Leão disse que os processos clonados não diminuem o pânico na Receita. Isso porque basta uma consulta ao site do Ministério da Fazenda – aberto para a consulta de qualquer cidadão – para se chegar à conclusão de que os processos originais deixaram suas digitais e mais: estão parados desde 2006 na Delegacia Fazendária do Rio. A Globo sequer chegou a recorrer ao Conselho Nacional de Contribuintes. Se tivesse recorrido, constaria nas consultas de processos (Comprot).

Paraísos Fiscais
A família Marinho tem mais um motivo para se preocupar. O processo também acaba revelando o submundo da emissora nos Paraísos Fiscais. Nesse processo, por exemplo, é acusada de utilizar empresas nas Ilhas Virgens Britânicas para pagar à Fifa pelos direitos de transmissão da Copa de 2002.

Doleiro
Em outras palavras, em vez de mandar legalmente a bolada por meio do Banco Central, a emissora recorreu a uma rede de doleiros comandada por Dario Messer, aquele mesmo que lavava o dinheiro de Rodrigo Silveirinha e líder da máfia dos fiscais do Rio de Janeiro que foi preso em 2003, depois de enviar milhões para o exterior.

Amaury Ribeiro Jr. e Rodrigo Lopes – Hoje em Dia

PMDB pretende limitar ministérios

O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ) começa a coletar nesta terça (9) assinaturas para apresentar uma nova proposta de emenda à Constituição, a ‘PEC do Ministério’. O texto limita a 20 o número de ministros que um presidente da República pode nomear. Se fosse aprovada, a emenda forçaria Dilma Rousseff a livrar-se de 19 dos seus atuais 39 ministros.
Eduardo Cunha move-se amparado em decisão tomada por sua bancada. Reunidos na semana passada, os deputados do PMDB aderiram à pregação em favor do enxugamento do ministério. Em nota, haviam declarado que topavam até abrir mão, “se necessário”, das cinco pastas ocupadas por prepostos da legenda. Fizeram isso num instante em que a popularidade de Dilma caiu de 57% para 30%.
A nota da bancada do PMDB informara que a prosa dos seus deputados seria convertida em ação legislativa. Daí a proposta de emenda. O poder dos presidentes de “nomear e demitir ministros de Estado” está previsto no inciso III do artigo 87 da Constituição. Não há menção à quantidade de ministérios. As pastas são criadas ou extintas por meio de leis ordinárias.
A emenda manuseada por Eduardo Cunha não muda essa sistemática. Apenas fixa um teto constitucional de 20 ministérios. O que faz do PMDB uma legenda mais realista do que a própria oposição. Na semana passada, PSDB, DEM e PPS divulgaram manifesto que defende, entre outras coisas, a redução dos 39 ministérios de Dilma à metade.
Para poder tramitar, a proposta do PMDB precisa obter a adesão de pelo menos 171 dos 513 deputados. O número de assinaturas deve ser obtido com relativa facilidade. O problema será aprovar a novidade em plenário. São necessários pelo menos 308 votos em dois turnos de votação. Coisa difícil de ser alcançada.
A iniciativa vale mais pelo simbolismo do que pelo efeito prático. Após dois anos e meio de Dilma, os deputados do PMDB avaliam que nunca um presidente da República os tratou tão mal tão bem. Acham que o partido possui ministros, não ministérios. Sem nada a perder, sentem-se à vontade para se enrolar na bandeira da austeridade.
Josias de Souza

A ampliação do número de médicos no SUS é fundamenta

A presidenta Dilma Rousseff, na coluna Conversa com a Presidenta desta terça-feira (9), detalhou o programa Mais Médicos, que faz parte do Pacto Nacional pela Saúde, e foi anunciado ontem, em cerimônia no Palácio do Planalto. Dilma, que lembrou dos investimentos de R$ 12,9 bilhões na construção, reforma e compra de equipamentos para postos de saúde, Unidades de Pronto Atendimento e hospitais, afirmou que a ampliação do número de médicos do Sistema único de Saúde (SUS) é fundamental.
“Temos um grande número de médicos comprometidos atendendo pelo SUS, mas ainda em número insuficiente para garantir o atendimento adequado em toda a rede pública. Na medida em que fiquem prontas as novas unidades de saúde que estamos construindo, vamos precisar de mais médicos. Por isso, vamos ampliar a formação de médicos, inclusive especialistas. Nos dois anos e meio do meu governo, criamos 2.400 novas vagas nos cursos de Medicina e vamos continuar aumentando as oportunidades para os nossos jovens brasileiros. Vamos abrir, até 2017, mais 11 mil vagas nos cursos de graduação e 12 mil vagas na residência médica para formar especialistas que estão em falta no Brasil, como pediatras, neurologistas, ortopedistas, anestesistas, cirurgiões e cardiologistas”, explicou.
A presidenta afirmou que o programa combinará duas iniciativas, selecionando os municípios que vão receber os novos médicos e incentivando os profissionais brasileiros a trabalharem nas regiões mais afastadas do país e nas periferias das grandes cidades. Segundo Dilma, as cidades candidatas precisaram ter postos de saúde em perfeitas condições de receber os médicos imediatamente. Onde essa não for a realidade, os prefeitos terão que assumir o compromisso de acelerar a construção reforma e ampliação das unidades básicas de saúde.
“O governo federal vai pagar uma bolsa de R$ 10 mil por mês para o médico que participar do programa, por 40 horas semanais. O pagamento será feito pelo Ministério da Saúde, que dará, ainda, uma ajuda de custo conforme a região na qual o médico for se estabelecer. O governo federal pagará outros R$ 4 mil para reforçar equipes de saúde integradas por enfermeiros e técnicos de enfermagem. Caso as vagas disponíveis não sejam todas preenchidas por médicos brasileiros, vamos contratar médicos estrangeiros, bem formados, experientes, que falem e entendam a nossa língua, inclusive os médicos brasileiros que se formaram no exterior”, acrescentou.

Mensagem da tarde


Certa vez uma moça estava andando a cavalo, feliz da vida com o vento batendo em seu rosto quando de repente topou com uma pedra. O cavalo se assustou e ela acabou caindo no chão. 

Algum tempo depois, acordou no hospital, sozinha, e perguntou onde estava. Uma enfermeira respondeu que ela tinha sofrido um acidente e que estava internada. A moça perguntou em que hospital estava e em que cidade. A enfermeira respondeu que estava na cidade Ibaporã, no hospital municipal. A moça disse:

- Que cidade é essa? Eu nunca ouvi falar! Quero ir pra casa!

- Onde você mora? A enfermeira perguntou.

- Eu não sei não me lembro Não me lembro também meu nome. Nem o que faço pra sobreviver, quem são meus pais, se sou casada. Não lembro de nada. E agora? O que farei? Não sei nada sobre mim.

A moça recebeu alta e saiu perambulando pelas ruas da estranha cidade, sem saber que rumo dar à sua vida. Não tinha nenhum pertence. Nem mesmo um telefone celular e muito menos uma identidade. 

Sem saber o que fazer, pensou que precisava comer. Procurou um emprego em troca de comida. Arrumou emprego em uma livraria. O dono era bastante bondoso e muito inteligente. A moça contou o que tinha lhe acontecido e ele lhe ofereceu um quarto e um pequeno salário.

O livreiro resolveu que ela deveria ter um nome, mesmo que de mentira. A moça pensou e achou que poderia chamar-se Saudade. Nos finais de semana, cansada de tanto trabalhar, Saudade ia a procura de pessoas.

Queria fazer amizades. Quando conhecia alguém perguntava tudo o que ela queria saber sobre si mesma. Perguntava primeiro o nome, onde morava e se a pessoa sabia quem era. Um dia conversou com um andarilho e lhe perguntou quem ele era. Ele lhe respondeu:

- Não sou ninguém, sou só alguém que anda por aí sem rumo.

Intrigada com a semelhança com sua estória, Saudade quis saber mais.

- Mas como assim? Você não tem nome? Nem família? Nem sonhos.

- Eu os tive respondeu o homem. mas hoje não importam mais. Deixei tudo pra trás e segui viagem. Tinha uma profissão, uma família e um bom nome. Mas um belo dia me dei conta de que não sabia quem eu era. Resolvi abandonar tudo e sair pelo mundo à procura de mim. Até agora não descobri quem sou. Só sei que não tenho saudade da vida que levava. Me sinto mais feliz assim, livre Sabe como é? Não ter que ser alguém que faz alguma coisa importante.

Saudade ficou emocionada com a narrativa do homem. Contou-lhe que estava na mesma situação, mas não por vontade própria, pois tinha sofrido um acidente. Confessou que ao contrário dele se sentia perdida, sem identidade e sem rumo, mas que admirava sua coragem.
O homem disse à saudade.

- Na verdade, nenhum de nós sabe quem é. Apenas anda por aí com a frágil segurança de saber. Resolvi apenas assumir que não sei quem sou. Você está na mesma condição. Considero isso uma grande sorte. Porque não tenta descobrir quem é a partir de agora e deixa o passado de que não se lembra para trás?

Saudade pensou e respondeu:

- É verdade. Posso tentar, aliás, não tenho nada mesmo do que ter saudade.

Saudade mudou de nome, tornou-se Procura. Procura Infinita.

Sonegação da Globo: "Blogueiros sujos" fazem sua parte

Desde que, há duas semanas, O Cafezinho, blog de Miguel do Rosário, levantou o caso da sonegação de impostos da Rede Globo, estamos trabalhando sozinhos para descerrar o véu de silêncio e cumplicidade que se formou em torno de um escândalo que, em qualquer país do mundo, teria repercussão semelhante à que teve o caso Murdoch na Inglaterra.
Qualquer país do mundo, menos o Brasil, onde todos se vergam ao poder imperial da Rede Globo.
Onde estão os senhores deputados, os senhores senadores, a Polícia Federal, o Ministério Público do Dr. Roberto Gurgel, com todos os seus poderes garantidos pela derrota da PEC 37, pela qual fizeram tanto alarde?
Onde está a imprensa brasileira, os profissionais que enchem a boca para falar que é o Estado e não o interesse patronal quem os quer censurar?
Desapareceram, como o processo da Globo?
Aí está o caso, nu e cru: uma funcionária da Receita Federal condenada por furtar um processo de sonegação de mais de R$ 600 milhões da mais importante empresa de comunicação do país.
Agora estão explicados os sete anos no limbo do “em trânsito” com que o processo constava no protocolo da Receita.
Aí está a resposta do “onde está o Darf?” que a Globo se negava a mostrar.
Aí está a vergonha de um país onde o poder do Império é maior do que o da República e torna legítimo que uma empresa concessionária de serviços públicos corrompa com uns trocados uma servidora desonesta e, assim, faça sumir R$ 600 milhões de dinheiro que deveria estar nos cofres públicos, pagando a saúde, a educação, o transporte que este câncer da comunicação alardeia defender e mostra mocinhas de rosto sorridente a exibir o pedido, nos estádios de futebol.
Todos têm medo.
Quase todos.
Nós, os blogueiros ditos “sujos”, não.
E estamos entregando ao país os documentos que provam o que todos sabiam e só nós dissemos.
Aí está, abaixo, a sentença.
A esta altura, numa democracia, dezenas de jornais e emissoras de televisão estariam postadas à porta da casa da corrupta condenada e à porta da corruptora que a fez delinquir, com câmara e microfones ávidos por desvendar o caso até o fim.
Aqui, não.
Porque o Brasil será sempre uma subdemocracia enquanto a coluna de nossas instituições e de nossos homens públicos estiverem vergadas ao poder do Império.
Enquanto frequentarem os seus camarotes em lugar de faze-los frequentar os tribunais, pelos crimes que cometem.
Derrubamos a Ditadura, é certo. Mas não o Império.
Ainda não somos uma República, portanto, onde todos somos iguais perante a lei.

Joaquim Torquemada, o deslumbrado

Presente 1 Luciano Huck pediu ao presidente do STF - Supremo Tribunal Federal -, Joaquim Barbosa, que participasse de uma surpresa para o seu pai, o advogado Hermes Marcelo Huck. Trata-se de um vídeo em que Barbosa, entre outras pessoas, deseja feliz aniversário ao pai do apresentador da Globo.
Presente 2 Barbosa gravou o vídeo, que seria exibido ontem, no aniversário do pai de Luciano. A coluna da última sexta-feira (5) revelou que Huck contratou o filho de Joaquim Barbosa, Felipe Barbosa, como produtor do programa “Caldeirão do Huck”.
por Keila Gimenez na Coluna Outro Canal no UOL

Por que o retrovisor é menor que o para-brisa?

Porque o caminho que vem pela frente é mais importante do que você deixou para trás.