STF - Direito x Subverciência

Na sessão de ontem quinta feira (12/2013) o mininistro Gilmar Mendes e o ministro Ricardo Lewandowiski simbolizaram no plenário do Supremo as ideias que fizeram a votação estar empatada em 5 x 5. Para Gilmar Mendes e seus pares a aceitação dos embargos infringentes levaria a eternização do processo. Para Ricardo Lewandowiski e seus pares é de um direito de qualquer cidadão. 

É verdade!

Celso de Mello já se manifestou pela legalidade dos embargos infringentes.

Se ele votar pela aceitação dos mesmos, não está fazendo nada mais que ser coerente.

Se ele mudar de opinião, estará sendo no mínimo indecente.

E no atual STF, o que sobra é indecência.

Homenagem a Gushiken

Pra quem trabalhou no mercado financeiro, em bancos principalmente......conhece bem a história deste grande brasileiro. O que me consola em momentos assim é que todos os grandes heróis da história trilharam o mesmo caminho.  Veja o exemplo do herói da Escócia William Wallace.......que os ingleses foram levados a crer, pela mídia da época, que se tratava de um assassino impiedoso.  Hoje a história lhe faz justiça.....há monumentos e seu nome é mencionado sempre  com orgulho e referência.   Assim será com Genoíno, Gushiken, José Dirceu e tantos outros que passam e passaram pela humilhação de verem seus nomes enxovalhados por safados que acreditam que estão acima do bem e do mal.  A mídia, alguns membros do STF e outros que tais.......serão todos desmascarados com a história, tenho certeza!!!  Todo grande herói pagou um preço caro......mas é a sina do herói...e por isso que são tão poucos. Os livros contarão a verdade e a César o que é de César.  Aos restantes.....serão marcados pela letra  escarlate  ....carregarão a inexóravel mancha que todo safardana, pulha, escroque.....carrega. Serão sempre lembrados pelas aberrações jurídicas, pelas mentiras plantadas, pelos enxovalhos que se faz valer, todo e qualquer imoral.  A história não reconhece entreguistas, traidores.........para estes, serão sempre citados como um não exemplo....uma pequena notinha de rodapé, digno da própria pequinês!!!  Homens sem estofo  sempre caem no esquecimento......passarão pela vida, marcados por tudo que não foram!!! 
Dê 

Gushiken vive

"Gushiken, você vive eternamente e permanentemente em nossos corações. Seu exemplo de vida, coragem e luta estará sempre presente, principalmente nesses momentos difíceis em que a gente vive. Quero abraçar seus familiares, seus amigos, seus companheiros e companheiras, e gritar: Gushiken vive!",
José Genoino 

Poemito do Seu Lunga

Quando o outro perde o "encanto" e o sentimento do dia-a-dia já não basta...o melhor é o adeus.
Joel Neto

Poemito do Seu Lunga

Quando o outro perde o "encanto" e o sentimento do dia-a-dia já não basta...o melhor é o adeus.
Joel Neto

O pig põe, a realidade dispõe

Expectativa de sucesso nos leilões, que começam hoje pelas rodovias, desempenho expressivo do comércio em julho e acomodação do dólar. Todas são notícias que os jornalões são obrigados a dar hoje, por mais que venham disseminando um clima de pessimismo. Os dados estão aí contra tudo o que disseram os nossos sabichões.
Vamos começar pelos leilões. A previsão é de grande concorrência na disputa pelos trechos das rodovias BR-050 (MG-GO) e BR-262 (MG-ES). Até as 17h, os lances serão entregues na Bovespa. Os envelopes serão abertos na quarta-feira. Ganha quem oferecer o menos valor de pedágio. Todas as grandes companhias devem participar.  O patrimônio exigido para cada estrada é de R$ 400 milhões.
Agora, o varejo. O setor teve em julho o melhor mês em mais de um ano, com alta de 1,9% sobre junho. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a alta foi de 6%. O desempenho ficou acima das expectativas. A deflação nos preços dos alimentos – lembram quando faziam terrorismo com a inflação? – e do vestuário ajudou.
E o dólar, que até poucos dias gerava alarmismo na imprensa, está se acomodando na casa dos R$ 2,20, para desespero de quem pregava o contrário.
José Dirceu 

STF - isonomia é argumento ridículo

Confesso que estou impressionado com o argumento mais usado para combater o direito aos embargos infringentes. Talvez porque não tenham ideia melhor, o argumento é dizer que os embargos permitiriam uma situação privilegiada, na medida em que não se prevê medidas equivalentes em outros tribunais, apenas no STF. 

É trágico mas também é cômico. Os réus da ação penal 470 foram desfalcados de um direito de todo cidadão brasileiro, que é serem julgados em primeira instância, situação que lhes permitiria entrar com recurso em caso de condenação. 

Em vez disso, todos os réus foram encaminhados para o Supremo. Se esta era uma alternativa natural para quatro políticos com mandato eletivo, foi uma brutalidade para os outros réus, que representam perto de 90% dos acusados. Eles foram destituídos de seu direito a primeira instância numa questão memorável, colocada no início do julgamento, pelo ministro Marcio Thomaz Bastos. 

O motivo alegado para essa medida é que seria mais simples apurar a culpa de todos — se todos fossem julgados pelo mesmo tribunal. Seria crível se réus do mensalão PSDB-MG também tivesse sido julgados da mesma forma. 

Falar em isonomia, portanto, é absurdo. Chega a ser ofensivo. Retiramos dos acusados a primeira instância e, um ano mais tarde, queremos retirar o embargo infringente. Que mais queremos negar aos réus? 

Outro aspecto é o horizonte desse debate. Se um juiz descobre a falta de um direito, deve trabalhar para que essa falha seja suprida e o direito, ampliado. Em vez disso, o que se pretende é negar direito a quem já possui. É, decididamente, uma corrida contra a evolução da humanidade, sempre marcada pela ampliação de direitos de mulheres e homens ao longo do tempo. 

Sintomático, não?

Paulo Moreira  Leite