Aécio, vamos conversar?

Como explicar você ocupar todo o horário político do PSDB para criticar o governo federal - leia-se Dilma/PT -, principalmente na economia, o pequeno crescimento do PIB nacional (1,5%) enquanto o estado (des)governado pelo sr. e seu afilhado político crescer o monstruoso 0,1%?...

Aguardo resposta.

Facebook censura

Acompanho algumas páginas voltadas para a política no facebook, que abordam temas desde pesquisas eleitorais, leilão de Libra, comentários de senadores famosos, candidatos, deputados, etc..

Essas páginas também possuem o hábito de postar informações que desmentem notícias vinculadas nos jornalões tradicionais....sempre exibindo fontes, geralmente de blogs, como este!

O curioso é que de uns tempos pra cá, esses sites estão sofrendo censura em seus posts, geralmente aqueles que criticam Aécio Neves. Chegam até mesmo a serem excluídas do facebook. Enquanto isso, páginas de ultra direita continuam livres para proferir calúnias e incentivar até mesmo assassinatos!! As páginas que "ousaram" criticar Aécio Neves e sofreram censua são:
Porra Serra;
Falandoverdades;
Soldadinho de Chumbo;
Brizola Comenta;
Socialismo da Depressão;
Política no Face;
Meu professor de história desistiu de mim;

Entre outras....a lista é grande!!
Essas páginas possuem ideais de esquerda!!

As páginas de ideais de direita que propaga absurdos são:

OCC - Organização de combate a corrupção (clama por intervenção militar);
Revoltados Online (Faz apologia a assassinato de petistas);
Meu professor de história mentiu pra mim (Chega ao cúmulo de dizer que o método de ensino de hoje é uma ação orquestrada para a implantação de um golpe comunista).

Me assusta o número de seguidores dessas páginas...que odeiam o Marxismo sem nunca terem lido Marx.

Paulo  Messias

O leilão de Libra foi um bom negócio para o Brasil?

Por Tão Gomes Pinto_247 - Se há um nome no Brasil que é sinônimo de petróleo e de Petrobras, trata-se de Shigeaki Ueki. Ministro de Minas e Energia do governo de Ernesto Geisel, de 1974 a 1979, e presidente da Petrobras de 1979 até 1984, ele foi responsável por lançar a companhia ao mar. Ueki conseguiu, mesmo com forte oposição dentro e fora do governo, fazer com que Geisel assinasse o decreto abrindo a Petrobras para empresas internacionais, através dos Contratos de Risco. Foi ele quem anunciou a primeira descoberta de petróleo no litoral do Rio de Janeiro no dia 3 de janeiro de 1975, sendo considerado o pai da Bacia de Campos. Desde então, é um insistente defensor da exploração da plataforma submarina e um dos mais respeitados nomes do setor de energia no mundo. Foi nessa condição que falou, com exclusividade ao 247, no mesmo dia em que o leilão de Libra foi criticado por publicações internacionais, como Economist e Financial Times (leia aqui), e também pela ex-senadora Marina Silva. Leia abaixo sua entrevista exclusiva:

247 - O Leilão de Libra foi um bom ou mau negócio para o Brasil?

Shigeaki Ueki - Foi um grande negócio para o Brasil. O que nós chamamos de negócio da China.  As condições impostas foram uma das mais onerosas. Logo, os interesses nacionais estão salvaguardados. Bônus, porcentagem de partilha, royalties, imposto de renda, etc. Sobrou uma margem estreita. Mas o Campo de Libra é tão atraente que a Shell, a Total e as empresas chinesas resolveram investir. Creio que há três grandes desafios. E uma variável difícil de prever.

247 - Quais os desafios?

Ueki - Na atual conjuntura, o suprimento financeiro é um grande desafio. É um projeto de capital intensivo mas o consórcio constituído garante esse equilíbrio. Já o desafio tecnológico, está, na minha opinião, também muito bem equacionado. Petrobrás / Shell / Total, caro Tão Gomes, esse é um time de campeões. A Shell foi pioneira em águas ultraprofundas e  a Total, com apoio de várias instituições de pesquisa francesas, igualmente, é pioneira em exploração offshore. Muitos engenheiros da Petrobrás, na minha época, estudaram na França. O terceiro desafio é o mais problemático: por ser capital intensivo, o custo financeiro onera muito o custo final do barril produzido.

247 - E por que as chamadas "grandes petroleiras" desistiram do leilão?

Ueki - Se o consorcio tivesse parceiros membros da OPEP seria um desastre, porque eles procurariam produzir do pré-sal talvez no século 22. Isso se o petróleo e gás natural ainda tivesse mercado. Se fossem as grandes – as chamadas "majors" americanas, como a Exxon, Mobil, Chevron, etc.- eu  também ficaria preocupado. Elas aumentaram significativamente a produção de petróleo e gás natural do xisto e os Estados Unidos, que eram os maiores importadores, têm possibilidade de passar a ser exportador. Ora, para eles, quanto mais tarde o petróleo do pré-sal for produzido, melhor.

247 - E qual a variável difícil de prever?

Ueki -  A variável difícil de prever é quanto ao preço do petróleo quando começar a produzir. Vai depender do crescimento da economia mundial, fontes alternativas competitivas, etc. Aí está o grande risco. Por  isso, é muito melhor desenvolver em parceria do que a Petrobras atuar sozinha.  Eu acho que o governo do PT defender exploração via partilha ou concessão, é um avanço ideológico muito grande.

http://www.brasil247.com/pt/247/economia/118885/Ueki-ao-247-Libra-foi-excelente-para-o-País.htm

 

Humor inteligente na madrugada

Vou dormir tão tarde e acordo tão cedo que não sei como não esbarro comigo no corredor.

Eleição 2014 - Diogo Costa

PESADA CONCORRÊNCIA - Digamos que o primeiro tempo da disputa presidencial se encerrou no dia 05 de outubro de 2013, prazo final para as mudanças partidárias, com vistas ao pleito vindouro. A tese primeira da oposição, à direita e à 'esquerda', era a de semear o maior número de candidaturas presidenciais, para forçar um hipotético segundo turno.

Cogitou-se, a certa altura, o aparecimento das oposicionistas candidaturas de Aécio Neves pelo PSDB, de José Serra pelo PPS, Marina Silva pela Rede, Eduardo Campos pelo PSB e Joaquim Barbosa por algum outro partido (ele tem prazo até 05 de abril, de modo que esta é uma questão em aberto).

De toda sorte, a conjuntura com cinco candidaturas oposicionistas (fora os partidos nanicos) teria um potencial altamente lesivo para Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores. Propiciaria inequivocamente o segundo turno e a união de todos contra o PT poderia, inclusive, derrotar as pretensões da legenda de Lula.

Nada disto se confirmou. Serra ficou no PSDB, Marina não conseguiu oficializar a Rede e Barbosa, que ainda tem prazo, por ora afastou qualquer possibilidade de candidatura. Isto é de certo modo alentador para Dilma. As teses oposicionistas, num primeiro momento, não se materializaram. Não se pode descartar, contudo, que outras candidaturas surjam no ano que vem, o DEM e o PPS chegaram a ensaiar tais movimentos.

Teremos até o mês de junho uma espécie de segundo tempo, onde ocorrerão intensas negociações em torno das alianças partidárias em nível nacional e estadual. Aécio Neves foi lançado por FHC em dezembro de 2012, e cometeu o rotundo e talvez irreparável erro de se apresentar como um fiador da economia política dos anos 90. Ser ungido por FHC é como mergulhar em alto mar com uma âncora presa ao pescoço.

A falta de pegada de Aécio, combinada com o voraz apetite do eterno candidato José Serra, parece ser um complicador a mais para a consolidação da mineira candidatura tucana. O PSB estava já a ponto de desistir da disputa, pois Eduardo Campos sabe que não teria condições de interferir na polaridade PT-PSDB. Isto não aconteceu graças a providencial ajuda de Marina Silva, que, pragmática e autocraticamente, deu de costas para a 'horizontalidade' da Rede e caiu nos braços dos 'socialistas'.

Este lance deu fôlego ao governador pernambucano, resta saber se ele manterá a candidatura ou abrirá mão em favor de Marina Silva. A pressão dos setores da direita oposicionista será intensa a favor deste câmbio. Se Eduardo Campos tem mesmo o projeto de subir a rampa do Palácio do Planalto, não seria do seu interesse que outra candidatura derrotasse Dilma em 2014, que não a dele próprio.

Vejamos, se a candidata for Marina, e vencer, ele ficaria na fila até pelo menos 2022. O mesmo raciocínio valeria para uma eventual vitória de Aécio Neves.

Quanto às alianças, Dilma Rousseff chegará para 2014 mais forte neste quesito do que estava em 2010. Aécio Neves (ou Serra?) lutará com força para angariar o apoio formal ou a neutralidade do PTB e do PP, além de já contar com o apoio do Solidariedade do Paulinho da Força.

Eduardo Campos, neste ponto, está deveras fragilizado. Além do PSB, com quem mais irá contar? Se fosse hoje, com mais ninguém. O PPS de Roberto Freire está em disputa interna, com o seu presidente defendendo o apoio ao candidato Aécio Neves.

O favoritismo de Dilma Rousseff decorre de alguns pontos de fundamental importância. A saber. Ela não é mais aquela candidata desconhecida de 2010, o tal do 'poste' do Lula. Entra com um recall que lhe será de grande valia. A economia segue firme frente às intempéries internacionais, com a manutenção do pleno emprego, da inflação controlada, da distribuição de renda em marcha batida e dos aumentos na massa salarial.

Curioso notar também que as taxas de rejeição de Dilma, Aécio e Eduardo Campos, segundo os últimos levantamentos, são bastante parecidas, em que pese Dilma ser muito mais conhecida. Serra tem uma rejeição colossal, só inferior à rejeição de FHC, e Marina tem a rejeição mais baixa, pelo menos neste momento.

Enfim, o favoritismo de Dilma é perigoso se o PT acreditar que levará o pleito de barbada. Nunca levou e não levará em 2014. Quanto à oposição, está perdida, sem discurso, errática até não poder mais. O PSDB dá sinais de fadiga, o que seria normal se estivesse a frente do governo. O PSB surge querendo tomar o lugar dos correligionários de Aécio Neves.

Quanto aos partidos nanicos, não há muito o que acrescentar. A 'esquerda' fragmentada possivelmente se apresentará novamente com 04 candidaturas (PSOL, PSTU, PCO e PCB). O grande desafio para eles será ultrapassar, somados, a marca de pelo menos 01% dos votos. Algo que não conseguiram fazer em 2010...

E o Lula? Lula está articulando nos bastidores e ainda nem sequer entrou em campo. Ele é peça chave para o ano que vem, para a felicidade de Dilma Rousseff e para desespero das múltiplas oposições.

Curso de Etiqueta Profissional e Oratória

logo
CURSO DE ETIQUETA PROFISSIONAL E ORATÓRIA
imagem

do CD
  • Adquira em CD-ROM um completo Curso de Etiqueta Profissional e Oratória que, de maneira prática, irá fazer com que você melhore o modo como é visto em suas relações de trabalho.
  • O objetivo deste curso é aprimorar o marketing pessoal, ensinando como portar-se de modo adequado nas diversas situações de convívio pessoal e profissional, evitando situações deselegantes em apresentações pessoais, reuniões, restaurantes, viagens de negócios, entre outras ocasiões.
  • Aprenda ainda a desenvolver a habilidade de se comunicar e argumentar com segurança em palestras, aulas, reuniões e apresentações de vendas, adquirindo conhecimento acerca da importância, durante uma apresentação, da postura corporal, do direcionamento do olhar, dos gestos, das pausas e da entonação da voz.
  • Entre em nosso site para saber mais sobre o conteúdo do curso e outras informações.

    Valor do curso:
    R$ 49,00 + frete
    (no boleto ou cartão de crédito)
    ou 4x de R$ 12,25 + frete
    (no cartão de crédito)


    Em nosso site você também encontra os seguintes cursos em CD-ROM:

    Organização de Eventos, Excel, Autocad, Redação e Gramática de Acordo com as Novas Regras Ortográficas, Matemática Financeira com Introdução à HP 12C, Liderança, Negociação e Vendas, Administração do Tempo, Project, Corel Draw, PowerPoint, Photoshop, entre outros.


    imagem do CD imagem do CD imagem do CD imagem do CD

    Acesse nossa loja virtual: www.shopcurso.com.br





    Valores válidos até 31.12.2013 ou enquanto durar o estoque (200 unidades).
    Esta divulgação é uma mensagem automática. Favor não responder este e-mail,
    pois sua mensagem não será lida. Para entrar em contato conosco, favor utilizar
    nosso site. Caso não queira mais receber nossos informativos, favor
    entrar aqui

    Dilma a Mãe dos brasileiros

    Dilma se consolidou para milhões de brasileiros não como uma presidenta, exatamente, mas como uma mãe.

    Daí seu prestígio. Se Dilma tem um favoritismo amplo para se reeleger em 2014, talvez já no primeiro turno, isso se deve, em grande parte, à aura maternal que os brasileiros enxergam nela.

    A chamada voz rouca das ruas confia que ela, como uma mãe zelosa, estará cuidando de seus interesses. Sempre.

    Joões e Marias foram bombardeados, nos últimos dias, com complexas discussões a respeito do modelo de exploração do Campo de Libra. Ouviram também as mais variadas interpretações sobre o extraordinário sucesso, ou o fenomenal fracasso, do leilão de Libra.

    Em circunstâncias normais, reinaria entre os brasileiros uma confusão inextricável. Como aquele padeiro que depois de ouvir um magnífico voto no mensalão perguntou se o juiz condenara ou absolvera o réu, os brasileiros não saberiam se era o caso de festejar ou lamentar o leilão.

    Mas acima de todo o debate pairou, para eles, a figura maternal e tranquilizadora de Dilma. Em decisões difíceis, todo filho confia que a mãe analisou cada coisa positiva e cada coisa negativa antes de se definir.

    Se a mãe está dizendo que o leilão foi bom é porque foi bom, para Joões e Marias. Se a mãe está dizendo que a riqueza nacional foi preservada é porque foi.

    Presidentes que alcançam a dimensão de ser vistos como pais ou mães são especialmente duros de enfrentar nas urnas. Na Alemanha, Merkel é mãe para muitos. Na Venezuela, Chávez foi pai para muitos. No Brasil, antes de Dilma, Lula foi também pai para muitos.

    Podemos ficar momentaneamente bravos com a mãe, mas logo a desculpamos. Em junho, os brasileiros ficaram bravos com Dilma. Chegaram a vaiá-la num jogo de futebol. Mas, como mostram as pesquisas, logo foram perdoando.

    Do lado oposto, a aura estereotipada de padrasto – alguém distante, antipático e cheio de si — não ajuda muito candidatos a voos altos. Ninguém preenche melhor esse estereótipo do que Serra.

    Quem se sente filho de Serra? Ele parece estar muito acima do cidadão da rua: outro vocabulário, outras roupas, outras prioridades. E uma torrencial soberba que o levou, recentemente, a dizer que presidente não tem que aprender nada, ao contrário do que Dilma sugeriu quando afirmou que a cada dia conhecia coisas novas.

    Pergunte a Joões e Marias o que eles acham da frase de Serra. Com acerto, vão dizer que ele está dizendo que sabe tudo e, por isso, é o melhor candidato à presidência. A rejeição a Serra se explica na rejeição que todos temos ao estereótipo do padrasto – aquele homem que nos suporta, no máximo.

    Aécio é, no imaginário popular, basicamente um playboy, um eterno adolescente. Podemos querê-lo como companhia numa festa ou numa mesa de bar, mas tememos entregar nosso destino a ele porque não o julgamos suficientemente responsável. Ele é o irmão festeiro que todos temos, mas para virar presidente teria que ser um pai aplicado.

    Eduardo Campos, por enquanto, não é nada. Ou retificando: é o irmão ambicioso, aquele que nem bem entrou numa empresa já faz planos para a presidi-la. Tem muita ambição, mas será que tem na mesma quantidade talento para materializá-la?

    É um executivo que leu sobre a importância das alianças, e foi buscá-la numa outra executiva. Acontece que essa outra executiva quer o mesmo cargo. Isso quer dizer que chegamos a ela, Marina.

    Na metáfora familiar, Marina é aquela tia carola que acha que com orações Deus pode realizar todos os pedidos. Mas se os brasileiros entenderem que os pedidos da tia são para ela mesma – o Planalto – podem não dar muita atenção a ela.

    Em meio a tudo isso está a mãe, batalhadora e presente para seus filhos, mesmo não sendo necessariamente brilhante. Mas isso não chega a ser um problema: filhos exigem carinho e atenção da mãe, muito mais que brilhantismo.

    E é por tudo isso que Dilma já é, virtualmente, presidenta por mais um mandato a se iniciar em 2015.

    Sobre o Autor

    O jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.