Chromebook Acer C7 uma boa opção

Repensar o conceito de notebook e criar laptops baratos, rápidos e fáceis de usar. Essa foi a filosofia básica do Google para elaborar o conceito dos chromebooks, como são conhecidos os notebooks que rodam o sistema Chrome OS .

Os primeiros chromebooks foram lançados em meados de 2011 no exterior e atualmente são fabricados pelas empresas Acer, Samsung e HP. A Acer foi a primeira a trazer o seu chromebook para o Brasil, o C710-2859 (R$ 1.299), da linha C7.

Com tela de 11,6 polegadas, o notebook traz um sistema rápido e fácil de usar e com boa duração de bateria, sendo assim uma opção interessante para um segundo computador. Mas o Chrome OS tem algumas limitações que podem incomodar determinados perfis de usuário. Confira os detalhes no teste.

A favor:

- Sistema rápido e fácil de usar;
- Preço atraente;
- Tem porta de rede, incomum em modelos deste tamanho.

Contra:

- Falta de programas tradicionais do Windows pode incomodar alguns usuários;
- Quem não usa serviços do Google perde boa parte dos benefícios.

Design

O C7 é revestido por plástico fosco, em tom cinza escuro. Não é um material de primeira linha, como o alumínio usado em notebooks mais sofisticados, mas a cor dá um tom sóbrio e elegante ao aparelho. Na parte interior, quatro pés de borracha dão mais firmeza ao notebook.

Fechado, o notebook tem 2,3 centímetros em sua parte mais espessa e em média 2 centímetros ao longo do corpo. Não são medidas ultrafinas, mas ele é mais fino do que notebooks com Windows na mesma faixa de preço.

Configuração

O Acer C7 tem processador Intel Atom Z2760 1,8 GHz com dois núcleos e 2 GB de RAM. No mundo Windows, seria uma configuração precária. Mas no Chrome OS a história e outra. O sistema completo consiste basicamente do Chrome, e é muito mais leve do que seus concorrentes.

Por isso, durante os testes do iG o C7 se saiu muito bem. Todas as transições entre programas são feitas sem "engasgos" e todos os aplicativos testados rodaram muito bem.

O Legislativo não se curva

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), reafirma que não pretende se curvar às pressões de Joaquim Barbosa; segundo ele, a aposentadoria do deputado José Genoino (PT-SP) será definida com base em um laudo do serviço médico da própria Câmara; "exijo perfeição", diz ele; o laudo da Universidade de Brasília, que apontou que a doença de Genoino não é grave, só terá validade para Barbosa, diz o chefe do Poder Legislativo

Jb imita fhc e muda regras no meio do jogo

André Richter
Repórter da Agência Brasil

– O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, decidiu criar uma nova classe processual para executar as penas dos condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão. A norma não estava prevista no Regimento Interno do Supremo e foi instituída pela Resolução nº 514, assinada no dia 14 deste mês, um dia antes da decretação da prisão de 12 dos condenados no processo.

De acordo com o texto da norma, divulgado no dia 19 no Diário da Justiça, a nova classe processual, denominada Execução Penal (EP), foi criada para dar cumprimento às penas condenatórias do processo do mensalão. A resolução prevê que o processo seja distribuído ao relator da ação penal e tenha tramitação eletrônica. A norma também definiu os modelos das guias de recolhimento, de execução e tratamento médico. Os documentos são necessários para efetivar a prisão.

No último dia 20, com a publicação da norma, os processos começam a ser autuados.

A execução do processo do deputado federal licenciado e ex-presidente do PT José Genoino (SP) foi identificada como número 1. A de José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, é a número 2, e o processo de Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, o 3. Os demais condenados foram identificados em seguida.

A época de engavetadores gerais acabou

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reagiu às acusações proferidas pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmando que respeita a autonomia dos órgãos de investigação. Horas após o presidenciável tucano cobrar a demissão de Cardozo, ele convocou entrevista coletiva na qual alfinetou o PSDB.

"Imaginar que o ministro da Justiça receba um documento como estes e deve reunir seus assessores para rasgá-lo na frente de todos é imaginar que ainda estamos numa época em que existem engavetadores gerais. A época dos engavetadores gerais de denúncias no Brasil acabou há alguns anos, e eu me recuso a ser um engavetador", disse, em referência a um dos procuradores-gerais da República do governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), Geraldo Brindeiro, que ficou conhecido como engavetador-geral da República devido ao arquivamento de denúncias que envolviam o PSDB.

Cardozo iniciou a conversa com jornalistas explicando que as denúncias sobre o esquema de corrupção no Metrô de São Paulo, estado governado há quase duas décadas por tucanos, foram entregues a ele em maio pelo secretário de Serviços da prefeitura da capital paulista, Simão Pedro. O encontro foi na casa do ministro, também em São Paulo, em um domingo. "Não há nenhuma ilegalidade. Onde a autoridade pública estiver, ela pode ser instada. E foi. Não há nada de sombrio nisso. Não vejo por que possa haver qualquer mácula nesse procedimento", argumentou. "Qualquer coisa, com um mínimo de plausibilidade ou consistência que eu receba, encaminho para a Polícia Federal. Não será o primeiro, não será o último. Pode envolver meu partido, pode envolver outros partidos, pode envolver pessoas da minha família."

O documento, apócrifo, apresentava planilhas e nomes dos envolvidos no cartel de empresas formado para dominar concorrências na entrega de trens e equipamentos à autarquia, e se somou a outras investigações em curso na Polícia Federal e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ambos subordinados ao Ministério da Justiça. Ao Cade, o caso chegou graças a executivos da alemã Siemens, que participou do conluio e decidiu recorrer a um acordo de leniência, pelo qual pode se livrar de penas em troca de informações sobre o esquema.

"Quero lamentar a tentativa de transformar uma investigação séria, feita administrativamente pelo Cade, e no plano policial pela Polícia Federal, em uma disputa política, em uma disputa eleitoral. Aqui não tem nada de eleições, aqui não tem nada de disputa política. O que existe é uma investigação", afirmou Cardozo. Ele recordou que o esquema vigente em São Paulo é investigado também no exterior, onde houve inclusive condenações, e que o fato de ter partido da Siemens a iniciativa de procurar o Cade deslegitima a tentativa de associar a denúncia a um interesse eleitoral do PT.

Esta semana foi divulgada a informação de que os documentos continham denúncia atribuída ao ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer. Ele delatava a existência do esquema durante as gestões tucanas de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, com objetivo principal de desviar recursos para as campanhas eleitorais do PSDB e do DEM. Além disso, citava o secretário da Casa Civil de Alckmin, Edson Aparecido, como receptor da propina encaminhada pelo lobista Arthur Teixeira. Outros três secretários do governador são citados como pessoas próximas a Teixeira: José Aníbal (Energia), Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico), do DEM, além do senador Aloysio Nunes (SP).

Nunes, Aníbal, Aparecido e Aécio convocaram a imprensa para classificar como falso o documento recebido pela Polícia Federal. A postura repete a de Alckmin, que vem dizendo que processará a Siemens e os responsáveis por delatar o esquema. Os tucanos dizem que a Procuradoria-Geral da República deve investigar quem é o responsável pela falsificação dos papéis que levaram à investigação do conluio e querem que todos os contratos da multinacional alemã com órgãos públicos sejam vistoriados pela PF.

Além disso, o PSDB deseja convocar Cardozo ao Congresso na tentativa de questioná-lo sobre o encaminhamento das denúncias de Simão Pedro, além de apresentar pedido de investigação junto ao Conselho de Ética Pública da Presidência da República. Na entrevista, Aécio chegou a pedir a demissão do ministro. "Acho que ele perdeu as condições de ser o coordenador dessas investigações como ministro da Justiça, pelo açodamento e omissão nesse processo", disse Aécio.

Cardozo rebateu: "O presidente do PSDB disse que o ministro da Justiça não tem condições de coordenar e chefiar as investigações. Quem faz isso é o delegado de policia. Há um ligeiro equívoco jurídico, meu poder se limita a pedir investigação que é feita com absoluta autonomia. Não consigo entender o senador Aécio Neves." Em seguida, ele afirmou que o Cade e a Polícia Federal não cederão a pressões. "Aqueles que não têm visão republicana do Estado e acham que denúncias têm que ser rasgadas e não investigadas, talvez algum dia percebam que uma republica não se constrói vendo as pessoas diferentes pela sua cor política."

Mistério dos recursos da Visanet vão aparecer?

por Paulo Moreira Leite, em seu blog

A iniciativa de tentar recuperar fundos supostamente desviados no mensalão pode ter uma função de esclarecimento, desde que se tenha a humildade de procurar fatos

A notícia de que o Banco do Brasil resolveu ir atrás dos recursos que teriam sido desviados para o esquema de Marcos Valério pode ser uma grande oportunidade para se passar a limpo um dos grandes mistérios da ação penal 470.

A condição é que se tenha serenidade para se esclarecer o que foi feito com o dinheiro, uma bolada de R$ 73,8 milhões, que, conforme o relator Joaquim Barbosa, foi desviada para subornar parlamentares e garantir a base de apoio do governo Lula no Congresso.

Essa iniciativa pode ter uma função de esclarecimento, desde que se tenha a humildade de procurar fatos, sem receio de descobrir que as provas que irão surgir podem sustentar aquilo que se diz – mas também podem desmentir tudo o que se falou até aqui e produzir uma visão inteiramente nova sobre o julgamento.

Pelos dados disponíveis até aqui, ocorre o seguinte. Ao contrário do que se disse no Tribunal, duas auditorias do Banco do Brasil não apontaram para os desvios de recursos, muito menos da ordem de R$ 74 milhões. No julgamento, essa constatação foi ignorada pelo Ministério Público, por Joaquim Barbosa e pela maioria dos juízes.

Eles mantiveram a acusação até o final e ela foi um dos pontos altos de todo o julgamento. O problema é que o desvio foi denunciado, mas não foi demonstrado nem explicado. Se este novo exame não apontar para um desvio, será possível sustentar que não houve crime. E se não houve crime, é preciso revisar o processo.

Quando se fala em ir atrás dos recursos, as pessoas podem pensar numa tarefa simples, uma cena de filme, em que os bravos homens da lei chegam ao esconderijo dos criminosos e pegam o dinheiro que teria sido desviado. Não é assim.

O total de R$ 73,8 milhões é apenas o resultado de uma somatória simples. Envolve a soma de recursos do Visanet que altos executivos do Banco do Brasil – Henrique Pizzolato foi apenas um deles – destinaram para campanhas da DNA entre 2003 e 2004. O pressuposto é que cada centavo enviado para a DNA pela Visanet serviu única e exclusivamente para fins escusos.

Essa tese se apoiou no depoimento de uma ex-gerente do núcleo de mídia do Banco do Brasil. Foi ela quem afirmou que as campanhas da DNA eram simples cobertura para os desvios e acusou Pizzolato, com quem não tinha relações diretas, de ser responsável pelos desmandos.

Embora tenha sido até mencionado no julgamento, este depoimento teve a credibilidade afetada quando a Polícia Federal encontrou, em sua conta, recursos de origem difícil de explicar. A ex-gerente teve seus 15 segundos de celebridade e depois sumiu dos jornais e revistas.

O problema real, no entanto, é outro. Uma má testemunha não basta para desmentir uma história – desde que seja verdadeira.

Os dados disponíveis, hoje, colocam em questão a simples ideia de que o esquema financeiro clandestino do PT tenha sido alimentado pelos cofres da Visanet, a multinacional que distribuía recursos para as instituições que usam a bandeira Visa – entre elas o Bradesco, além do Banco do Brasil – para promover seus cartões de crédito.

Existem dois levantamentos conhecidos sobre o destino desse dinheiro. Nenhum deles aponta desvios que chegariam perto de 100% dos recursos entregues, como sustentou-se no tribunal. Longe disso. O que estes levantamentos mostram é que a maioria, se não a totalidade, dos recursos destinados a eventos de publicidade foram consumidos nesta atividade.

Um levantamento do escritório Simonaggio Perícias, de São Paulo, chegou ao destino final de 85% dos gastos, e aponta que todo esse dinheiro foi gasto em campanhas de propaganda e eventos de propaganda para promover o cartão Ourocard.

Conforme o advogado Silvio Simonaggio, contratado pelos antigos proprietários da DNA, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, que já cumprem altas penas em função da ação penal 470, não foi possível chegar aos 15% restantes porque não se teve acesso à documentação que se encontra nos arquivos da empresa Visanet, hoje Cielo, no Banco do Brasil e no Instituto de Criminalística da Polícia Federal.

Claro que sempre se poderá desconfiar da opinião de um perito contratado por uma das partes, mas, além de impressões negativas, será necessário contrapor fatos consistentes para contestar o que estes peritos, de um escritório privado, afirmam.

Outro levantamento, feito pelo jornalista Raimundo Pereira, da revista Retrato do Brasil, aponta na mesma direção. A partir da declaração da Visanet para a Receita Federal, o trabalho mostra uma contabilidade coerente entre pagamentos e gastos. Também dá nomes a boa parte dos beneficiários dos recursos da DNA. Explica campanhas realizadas, eventos patrocinados.

Como é natural em campanhas de publicidade, muitos recursos foram entregues aos meios de comunicação, o que torna muito fácil verificar se eles foram desviados ou não – desde que as empresas indicadas tenham disposição de colaborar.

Apenas a TV Globo recebeu uma soma aproximada de R$ 5 milhões, quantia que, a ser verdadeira, já implica numa redução equivalente do total. Outras empresas de porte também receberam quantias de vulto, ainda que menores.

Há outro ponto a ser debatido. O STF, em sua determinação, deixa claro que considera o Banco do Brasil como verdadeiro proprietário dos recursos desviados. O problema é que uma auditoria do próprio banco, em 11 de janeiro de 2006, demonstrou o contrário.

Afirma-se, ali, que o regulamento que criou o Fundo de Incentivo Visanet, que pertence à multinacional Visa, estabelece com todas as letras que a empresa "sempre se manterá como legítima proprietária do Fundo, devendo os recursos serem destinados exclusivamente para ações de incentivo, não pertencendo os mesmos ao BB Banco de Investimento nem ao Banco do Brasil."

Diz ainda a auditoria que "as despesas com as ações seriam pagas diretamente pelo Visanet" às agências de publicidade ou reembolsadas pelo incentivador.

Analisando ainda a operação de entrada e saída de recursos, onde seria possível imaginar a ocorrência de desvios, a auditoria afirma que "o Banco optou pela forma de pagamento direto, por intermédio da empresa fornecedora, sem trânsito dos recursos pelo BB." ("Sintese do Trabalho de Auditoria," ofício número 100/p).

Deputado Protógenes comenta decisão do STF de arquivar inquérito de Daniel Dantas contra ele

Na última quarta-feira (21) em sessão no Plenário da Câmara dos Deputados, me pronunciei acerca da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski que mandou arquivar um inquérito que o banqueiro Daniel Dantas tentou instaurar para me perseguir. 

Ele não se cansa de requerer instaurações de inquéritos no STF e na Polícia Federal, não sei até onde vai essa arrogância dele de utilizar o Sistema Judiciário a tentar cometer injustiças para me prejudicar. 

Não sei até onde vai esse banqueiro corrupto que é um dos operadores do mensalão e que não está no mensalão. 

Não está no mensalão devido a uma canetada do ex-Procurador Geral da República, que denunciou o mensalão, tirou Daniel Dantas do processo e hoje é advogado do próprio Daniel Dantas, assim como outro ex-procurador, chamado Aristides Junqueira. 

É preciso que o banqueiro seja julgado por corrupção, pois ele tentou corromper policiais federais. 

Não conseguiu porque esses policiais não receberam em casa a mesma educação que Daniel Dantas recebeu e por isso não aceitaram os milhões de dólares que ele ofereceu. 

Não conseguiu porque ainda há policiais federais honestos neste país.

Mensagem da tarde