Fumar não faz mal a saúde

Essa é a prova

Fumar não faz mal a saúde

Essa é a prova

Rolezinho - melhor prevenir que remediar

É retórica demais para explicar a realidade simples, nua e crua.

Um bando de adolescentes marcam um "rolezinho" num shopping.

Os responsáveis pelo espaço tomam precauções para evitar tumultos, excessos e...

haja intelectuais defensores dos fracos, oprimidos, discriminados - racismo, tem de ter -, escreverem um monte.

Gente, deixem de demagogia.

Todos nós sabemos o que acontece nesses ingênuos "rolezinhos". Entre os garotas que pretendem apenas "zuar" se infiltram bagunceiros e donos do alheio.

Uma boa comparação são as torcidas organizadas. Um bando de torcedores vão aos estádios torcer pelo seu time e...sabemos bem o que acontece.

Como bem diz o ditado popular:

Melhor prevenir que remediar.

*Ivo Anselmo Hohn Junior - de quem é a culpa por pedrinhas?

“A culpa é minha e eu a coloco em quem eu quiser.” Homer J. Simpson

O garoto jogava bola em um desses campinhos improvisados em terrenos baldios da periferia pobre de São Luís. Na verdade, uma grande turma de meninos felizes, peraltas, desses que se veem por aí. Na falta de praças, quadras ou ginásios, montavam as suas traves naquele espaço.
 
A maioria não frequentava a escola e os poucos matriculados já eram repetentes. Reclamavam da distância, mas pelo menos o recreio era longo, pois muitos professores faltavam. Podiam brincar nesse tempo livre e sem aulas. Era bola, chucho, papagaio, brincadeiras de criança…
 
Livros, o garoto não possuía. Não sentia muita falta; tinha mesmo dificuldade para ler aquelas histórias, apesar da enorme curiosidade em saber o que acontecia com os piratas, monstros e heróis das figuras. Seus pais não podiam lhe ajudar.
 
Aliás, seu pai andava nervoso, desempregado e fazendo bicos. O pior – mas o garoto não sabia – era a pressão daquelas gangues para que ele trabalhasse para o tráfico. A invasão onde moravam era dominada por grupos rivais que controlavam as bocas de fumo. Maconha e merla eram as mercadorias naquele tempo.
 
Seu time estava desfalcado, pois o melhor atacante andava enfermo. Sempre havia uma criança doente na vizinhança. Nem sequer desconfiavam – aqueles garotos – que o esgoto a céu aberto na porta das casas de taipa era uma das causas da derrota no último campeonato de periferia.
 
A mãe trabalhava como doméstica em casa de “branco”, sem carteira assinada. Levava horas para ir e voltar, com os ônibus sempre lotados.
 
Rezava para os filhos não adoecerem. É que sua patroa não iria gostar se tivesse que faltar dias seguidos para conseguir uma vaga na fila do posto de saúde.
 
Do outro lado da cidade, naquela mesma tarde abafada de São Luís, outro menino jogava futebol com os amigos. O campo era gramado, num dos bons clubes da cidade. Depois da escola e da aula de inglês, estavam liberados para jogar bola, brincar de chucho, empinar papagaios. Eram as brincadeiras de criança.
 
Eram felizes e peraltas. No bairro havia esgoto e água encanada (nem todo dia), mas as ruas eram esburacadas e a coleta do lixo era irregular. A praça estava abandonada há tempo, e os vizinhos cada vez mais reclamavam de assaltos. Seus pais não gostavam que brincassem na rua.
 
A família tinha suas dificuldades: o irmão mais velho fora preso dirigindo bêbado, mas o pai resolveu com dois telefonemas.
 
Eram garotos parecidos; mesma idade, a alegria e as fantasias e a inocência das crianças.
 
Os dois garotos viviam em mundos bem distantes, porém afastados por poucos quilômetros.
 
Certa vez, encontraram-se na praia.
 
Um jogava bola com os amigos; o outro acompanhava parentes que admiravam o pôr-do-sol na Ponta D’Areia. Nunca fora àquela praia; não era frequentada por seus amigos. Todas eram meio sujas, mas aquela parecia mais.
 
O garoto resolveu chamar o estranho para completar seu time. Ganharam a partida, riram, brincaram de chucho, empinaram papagaios… Descobriram que dividiam o mesmo sonho de jogar na seleção brasileira.
 
O convite para jogar videogame no apartamento foi aceito. Porém, o pai zeloso chamou de volta o filho. Era hora de ir e nada de convidar aqueles meninos para casa. Poderiam ser perigosos.
 
O garoto da invasão não teve a força do pai. Começou fazendo pequenos serviços para os traficantes, que já comercializavam o crack. Cresceu e ganhou a confiança do líder. Pouco tempo depois, era dono de suas próprias bocas.
 
Fora isso, a invasão agora era um bairro. Ainda sem esgoto, escolas precária e posto de saúde lotado.
 
O menino do apartamento fora nomeado por um político, amigo da família, para um cargo público. Nem precisou fazer concurso. Seu pai andava nervoso com uns problemas de sonegação fiscal e licitações. Contudo, seus amigos influentes tranquilizavam-no.
 
Nos últimos meses, já homem feito, horrorizado com os atos de violência nas ruas de São Luís, evita sair de seu condomínio. O medo domina a cidade e impõe o toque de recolher. Após assistir ao vídeo com presos decapitados na Penitenciária de Pedrinhas, comentou em uma rede social: “bandido bom é bandido morto”.
 
Não reconheceu o garoto da praia entre os decapitados. Aquele dia, com o novo amigo, apagou-se da memória.
 
Este relato é real. Ocorre em qualquer cidade brasileira, pois é o enredo de nossas relações sociais. Um dos garotos pode ter sido decapitado ou ser um dos 62 mortos na Penitenciária de Pedrinhas. Ou ainda está lá dentro, rezando para não morrer em breve?
 
Obviamente, nem todos os garotos seguem esse roteiro. Mas quais as oportunidades reais apresentadas aos dois?
 
A atitude mais comum nos momentos de crise é distribuir culpas. Seja por projeção freudiana dos erros e falhas, seja por puro cinismo, joga-se a culpa de nossos fracassos nos outros.
 
A morte trágica de Ana Clara e as barbaridades em Pedrinhas. Qual nossa culpa?
 
Os presídios brasileiros, entre eles Pedrinhas, sempre estiveram à vista do Executivo, do Legislativo, do Ministério Público e do Judiciário. Por que deixamos chegar a esse ponto? O que estamos fazendo para enfrentar a questão, além de projetar culpas?
 
Os Executivos negligenciam os problemas carcerário, educacional, e de saúde, saneamento, mobilidade urbana e segurança.
 
Nossa Assembleia Legislativa ainda não constituiu CPI a fim de apurar gestões antigas e atual no sistema penitenciário.
 
O Judiciário – moroso e burocrático – precisa mudar. Conduzimos da melhor forma os processos que apuram desvios de recursos públicos? Julgamos com idêntico rigor o assaltante, o corrupto e o sonegador?
 
Verbas desviadas da educação retiram daquelas crianças da periferia as oportunidades de vida digna e de formação para o mercado de trabalho. O dinheiro apropriado da saúde impede a execução de políticas públicas de prevenção e de tratamento de dependentes químicos. Desvio de dinheiro público, portanto, custa caro. A violência urbana é um dos preços.
 
Dividimos a cidade em mundos estanques, carregados de intolerância e de incompreensão. A barbárie em Pedrinhas é subproduto de comportamentos violentos em toda a sociedade: agressões contra mulheres, maus tratos contra crianças, comportamento no trânsito. Atos que se tornaram cotidianos e ficam impunes. Alguns celebram as decapitações, pois são “bandidos a menos”. O mal banalizado, advertiu Hannah Arendt.
 
Um garoto foi degolado. O outro está com medo. Ana Clara morreu. Sua mãe, sua irmã e Márcio da Cruz, que tentou salvá-las, lutam pela vida. Querem voltar para casa, ali na periferia.
 
Um mundo tão distante a poucos quilômetros. Sem rede de esgoto, praças, educação, saúde…
 
Antes de projetarmos nossas culpas nos outros, vale lembrar Nietzsche: “Aquele que luta com monstros deveria olhar para si mesmo para não se tornar um monstro. E quando você olhar para um longo abismo o abismo também deve olhar para você”.
 
 *Juiz federal e professor universitário

O smartphone da Nokia com o Android

do Olhar Digital Via: Mashable
    O smartphone da Nokia baseado em Android pode estar mais perto da realidade. Batizado de "Normandy", o telefone teve mais uma foto divulgada na internet, esta semana, desta vez pelas mãos do perfil @seamisu no Twitter.

    A imagem não adianta especificações nem o tamanho da tela, mas o site The Verge especula que o aparelho deverá concorrer na categoria dos intermediários, representada no Brasil por celulares com preços até R$ 1 mil.

    O registro mais recente do "Normandy" junta-se às imagens publicadas na semana passada pelo perfil @evleaks, conhecido por vazar informações sobre lançamentos de diversas marcas. Ao que tudo indica, o protótipo não deverá demorar a chegar ao público.

    O modo de dominar a língua


    A língua do homem tem grande necessidade de ser controlada e refreada, porque somos muito inclinados a deixá-la correr solta e discorrer sobre o que mais agrada aos nossos sentidos. O falar demais geralmente tem sua raiz na soberba, com a qual, convencidos de saber muito e da superioridade de nossas opiniões, procuramos impô-las aos outros, querendo sempre ter a última palavra, como se fôssemos mestres de quem todos tivessem de aprender.

    Não se pode dizer em poucas palavras os danos causados pelo seu excesso. A loquacidade é mãe da preguiça, sinal de ignorância e imaturidade, porta da distração, provedora da mentira e inibidora da devoção e do fervor. O muito falar alimenta as paixões viciosas, o que por sua vez anima cada vez mais a língua a continuar em sua tagarelice indiscreta. Não te alongues em grandes discursos com quem te ouve de má vontade, para não o cansar, e nem tampouco com quem te ouve com prazer, para não exceder os limites da modéstia.

    Evita falar com muita ênfase e em voz muito alta, pois ambas as coisas são indícios de presunção e vaidade. Não fales nunca de ti mesma, nem das tuas coisas, nem dos teus, a não ser por necessidade, e, nesse caso, com a maior brevidade e concisão possível. Quando te parecer que alguém fala demasiado de si próprio, não o julgues desfavoravelmente, mas também não o imites, ainda que ele fale com humildade e para acusar-se. Do teu próximo e do que lhe diz respeito, fala o mínimo possível, e sempre favoravelmente, quando a ocasião se apresentar.

    De Deus, deves falar com gosto, especialmente da sua bondade e amor, mas sempre receando a possibilidade de te equivocares, pelo que deves preferir ouvir com atenção o que os outros dizem, conservando suas palavras no fundo do teu coração. De outros temas, deixa que só o som repercuta em teus ouvidos, enquanto elevas a mente ao Senhor. E quando te vês obrigada a escutar o que falam para poderes responder, nem por isso deixes de dirigir um pensamento ao Céu, onde habita Deus, admirando Sua grandeza que não despreza a tua pequenez (Lc 1,48).

    Examina bem as coisas que o coração te dita, antes que cheguem à língua, e

    O abraço

    O amor transmite amor
    O abraço transmite paz
    O abraço transmite alegria
    O abraço transmite carinho
    O abraço transmite segurança

    Então...

    Receba o meu abraço de amor, paz, alegria, carinho e segurança!