Zé Dirceu: uma semana e tanto, no Brasil e no Mundo

📝Os acontecimentos são muitos e as mudanças idem

A contrarreforma contra o povo
No Brasil a Câmara, sob a liderança de Eduardo Cunha, promove uma contrarreforma política, social e cultural. Apenas para ficar na reforma política, sem esquecer a redução da maioridade e a terceirização, acabaram com eleições a cada dois anos. Agora é a cada cinco anos, sem reeleição. Reduziram o tempo de campanha de 90 para 45 dias e o tempo de campanha no rádio e na tevê de 45 para 35 dias. Tudo na direção do parlamentarismo, como não escondem grande parte do PSDB e Eduardo Cunha. Não querem correr o risco de Lula vencer ou de outro Lula aparecer, só eles podem e devem governar, para isso precisam que o povo fique fora das decisões, entre elas a da escolha do presidente.

Constitucionalizam a doação das empresas privadas, o poder econômico nas eleições, maquiaram a manutenção das doações das empresas, repudiada por 74% dos eleitores, com tetos ridículos e a proibição, apenas na região da obra,de doação de empresas com obras publicas. Uma piada.

A China
As bolsas da China caíram e subiram, marcando o dia em que a China realmente entrou no mundo da especulação financeira, do crédito fácil, das bolhas e do riscos para sua economia.

Papa Francisco e a Teologia da Libertação
Na América do Sul, o papa Francisco fez na igreja, de certa forma, uma atualização da Teologia da Libertação, uma volta da igreja católica ao povo e a libertação social. "Digamos juntos de coração: nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos, nenhum povo sem soberania, nenhuma pessoa sem dignidade, nenhuma criança sem infância, nenhum jovem sem possibilidades, nenhum idoso sem velhice digna. Sigam a sua luta e, por favor, cuidem muito da Mãe Terra", foi seu discurso na Bolívia. Os discursos do papa são um guia de inspiração e luta para os pobres e miseráveis de nosso sofrido continente.

Petrobras
Ainda no Brasil, continua a sanha contra a soberania nacional e a Petrobras. No Senado tivemos uma vitória: o projeto do senador José Serra para desmontar o modelo de partilha, começando por retirar da Petrobras o direito de ser a única operadora com pelo menos 30% do capital dos consórcios do pré-sal, perdeu a tramitação em regime de urgência. Agora é lutar e mobilizar para conquistar uma maioria e derrotar o projeto, que tem como segundo passo a eliminação do conteúdo nacional e depois a liquidação da partilha e da obrigatoriedade de investir os royalties em educação, saúde, meio ambiente e inovação. A disputa pela renda do petróleo e sua propriedade entre as grandes petroleiras e a Petrobras continua.

Implodindo o ajuste
No mesmo Senado, uma maioria demagógica e populista aprovou a extensão dos reajuste do salário mínimo para os aposentados. A medida, a priori, é mais do que justa. Mas neste momento, na prática, significa uma implosão do ajuste fiscal, assim como outras medidas aprovadas nas últimas semanas no parlamento. Melhor seria, então, rever toda estratégia da política econômica, começando por reduzir os juros, liberar o câmbio, fazendo uma reforma tributária e um pacto nacional pelo crescimento e em defesa da indústria e do emprego.

BRICS
A boa notícia vem dos BRICS. Apesar da crise nos países que compõem o bloco, os BRICS que se consolidam, com o Banco de Desenvolvimento e o Tratado do Aranjo Contingente de Reservas, um para financiar os investimentos em infraestrutura, outro para proteger os países membros dos movimentos dos mercados financeiros. A reunião do Conselho Empresarial do Bloco foi mais um passo na direção da consolidação dos BRICS, responsáveis por 40% do crescimento mundial, em um momento de queda dos investimentos externos diretos. Mais de 40 projetos de interesse dos países membros na indústria, energia, transporte, logística e tecnologia de informação foram aprovados.

A marcha da insensatez
Aqui no Brasil, no entanto, continua a sanha golpista da oposição e de certa mídia, a marcha da insensatez. Agora falam em parlamentarismo e antecipação das eleições, brigam entre eles pela cadeira de presidente, estimulam manifestações de rua, apostam na politizacão das decisões do TSE-TCU, que pressionam sem pudor e publicamente, na certeza que agiram com cobertura da midia impunemente. É preciso ir para as ruas e defender a soberania popular e a Constituição, sem medo e com coragem. Nossa resposta deve ser a unidade do PT e de nossos governos e bancadas sob a liderança de Lula, condição para uma ampla frente em defesa da legalidade e da soberania nacional. Ao governo da presidenta Dilma, cabe governar de forma a preservar as conquistas econômicas e sociais dos últimos 12 anos.

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Às escondidas, em Higienopólis, Fhc e Gilmar Mendes discutem lava jato e golpe

A acreditar-se em Aécio Neves, senador mineiro(?), ele, o mininistro Gilmar Mendes, tiveram "um encontro casual" no início desta semana no apartamento de Fhc em São Paulo. Sim, "casual".

Foi o que Aécio garantiu ao jornalista(?) Ricardo, que soube do encontro e não publicou a notícia em seu blog. Segundo Aécio, Gilmar Mendes pediu para ver Fhc. Ele participava  de um evento jurídico na cidade .

Ao saber que o ex-presidente não estava passeando de avião, Gilmar Mendes manifestou seu desejo de se reunir ali com o ex-presidente da República para discutirem o aumento do Judiciário.

Recentemente, o Congresso aprovou um aumento para o Judiciário que o governo diz não ter como pagar. Cardoso jura que a reunião a três não serviu para que conversassem sobre  a Operação Lava Jato, conduzida pelo juiz Sérgio Moro, e que investiga a roubalheira na Petrobras.

Aécio, Mendes e Fhc discutiram, sim, a Operação Lava Jato. O empresário Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, confessou ter dado dinheiro sujo para a campanha de Dilma à reeleição e mais ainda para a campanha do Psdb. Aécio não nega, mas está preocupado como provar que o dinheiro que recebeu é doação e o da presidente Dilma é propina. Eles estão achando que será impossível convencer a maioria dos ministros do Supremo. O voto de Gilmar Mendes será o que Fhc mandar.

Da Operação Lava Jato, os três passaram a avaliar as chances de um pedido de impeachment de Dilma. Por falhas, o Tribunal de Contas da União poderá rejeitar as contas do governo de 2014. E o Tribunal Superior Eleitoral concluir que houve abuso de poder econômico na campanha de Dilma.

Chegaram a conclusão que juntando eles três e mais o outro mentiroso, Ricardo Noblat, não valem o que o gato enterra.

Paródia Briguilina

 

Do *judiciário ele é o mais corrupto


Um miniministro do stf segura um processo a mais de um ano.

Agora, nas férias forense decide agilizar outro processo, como é um nome desse bandido de toga?

Dou dois HCs (Dantas) - Habeas Corpus - em vinte e quatro horas para quem adivinhar qual foi o outro gangster que indicou esse mafioso.

Dilma defende reforma do Conselho de Segurança da ONU e condena violação de direitos humanos

A presidenta Dilma Rousseff defendeu, nesta quinta-feira (9), que seja realizada uma reforma no Conselho de Segurança das Nações Unidas, acompanhando o pleito que tem sido feito por vários países nos últimos anos."O Brasil acredita que um Conselho de Segurança da ONU reformado e ampliado será mais legítimo e eficaz no exercício da importante função de preservar a paz internacional e a segurança coletiva", disse ela, durante sessão plenária dos chefes de Estado e de governo do sétimo encontro dos Brics, na Rússia.

A presidenta chamou a atenção para o fato de que o Brasil está comprometido em dar apoio e resguardo a milhões pessoas que buscam uma nova pátria, como os haitianos e outros migrantes vindos da América do Sul e da África.


Dilma discursou durante sessão plenária dos chefes de Estado e de governo na 7ª Cúpula do Brics, na Rússia. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Ela falou ainda sobre a situação do Oriente Médio, quando condenou veementemente "as graves violações aos direitos da humanidade em curso nessas regiões, em especial a perseguição a minorias étnicas e religiosas, as execuções sumárias, a violência sexual, o recrutamento de crianças e a destruição do patrimônio cultural".

"No Oriente Médio e no Norte da África, são motivos de especial preocupação os conflitos na Síria, no Iraque, no Iêmen e na Líbia. A não resolução da questão israelo-palestina, segue também sendo fonte de instabilidade. Sabemos que intervenções militares, bloqueios, não foram e não serão capazes de resolver os problemas de segurança nessas regiões e nas outras regiões conflagradas. Pelo contrário, tendem a incentivar  sectarismos de diferentes matizes, fragilizar as instituições estatais, alimentar a proliferação de armas nas mãos de atores não estatais", afirmou Dilma.

Repúdio ao terrorismo
A presidenta Dilma reiterou o repúdio inequívoco do governo e do povo brasileiros ao terrorismo, de qualquer forma que ele se apresente, onde quer que ocorra, quaisquer que sejam seus atores e motivações.

"Esse mal deve ser combatido no marco do direito internacional. Deve ser reprimido. Precisamos também atuar, simultaneamente, preventivamente em suas causas estruturais. Nesta cúpula reiteramos o compromisso do Brics com o multilateralismo abrangente, transparente e representativo, que reflita as mudanças nas realidades de poder", acrescentou.

Meio ambiente
Finalmente, Dilma reiterou que o Brasil está aberto a dialogar no Brics sobre outros temas estratégicos do século 21: governança da internet, crimes cibernéticos, migrações e o problema mundial das drogas.

"Além disso, neste ano, terá lugar a COP21, a Conferência do Clima 21, em Paris. Nós defendemos um acordo equilibrado e ambicioso que contemple as fontes alternativas e as fontes renováveis de energia, mas que garanta também o princípio tirado na Conferência do Rio, Rio+20, que diz: é possível crescer, incluir, conservar e proteger", afirmou.

TSE: Gilmar Mendes agiliza julgamento de Dilma em férias forense


- O que é o que é? Tem olhos de lobo, faro de lobo, ouvido de lobo, dentes de lobo e oportunismo de raposa? 

Ivan de Union:
- Um canalha. Acertei?


CPI da CBF

Alguns titulares: 

  • Álvaro Dias
  • Zezé Perrela
  • Romero Jucá
  • Eunício Oliveira
Nem Ricardo Teixeira escalaria melhor

by @luizfara


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