Josias de Souza: Condenação de grandes empreiteiro é marco na história do Brasil

Para jamais esquecer:
A corrupção no Brasil nasceu no dia 01/01/2003
Vero Josias?
Gil Ferreira/Ag.CNJ
condenação imposta pelo juiz Sérgio Moro (foto) a três ex-executivos da Camargo Corrêa desce à crônica da Lava Jato como um marco histórico. No Brasil, não havia revelação capaz de abalar a reputação de uma eminência empresarial.
A simples prisão de um presidente, um vice-presidente e um presidente do Conselho de Administração da Camargo já deixara a plateia estupefacta. A anotação de três crimes no prontuário da troica (corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa) confirma que algo de diferente sucede no velho Brasil do indulto preventivo.
A sentença anota que a Camargo pagou R$ 50 milhões de propinas por dois contratos na Petrobras. As penas aos responsáveis foram salgadas: 15 anos e 10 meses de cadeia para dois executivos; 9 anos e 6 meses para o terceiro.
Beneficiados pela redução de pena obtida mediante delação, dois dos condenados permanecerão detidos em casa. Perto da impunidade que vicejava até aqui, a prisão domiciliar já é um avanço extraordinário.
Antes, não importava o tamanho da evidência. Ainda que desmascarada, a turma das empreiteiras frequentava as colunas sociais, não as sentenças judiciais. A elite empresarial brasileira está deixando de ser inimputável, eis a grande novidade.

Charge idiota


Feliz dia das Amigas

Lula, o lobbysta

SEG, 20/07/2015 - 07:36

Oliveira, o canalha, confuso: "Então Lula fez lobby para Odebrecht em obra que ela não fez e pelo Zimbábue em projeto que o BNDES não financiou.

E não teve como avalista um dos filhos de Roberto Marinho?

Do twitter de Sergio Leo (@sergioleo)

Briguilinks

Briguilinks

Abraço dos desmascarados

Da Reuters:

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou duramente o ajuste fiscal proposto pelo Executivo, classificando-o de "tacanho" e "insuficiente", e previu meses "nebulosos" pela frente, em vídeo divulgado pela TV Senado.


Ao prestar contas sobre as atividades do Senado no primeiro semestre, Renan disse que o país vive um "raro momento de protagonismo do legislativo" e elogiou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que anunciou seu rompimento com o governo na sexta-feira.

"Acho que a atuação dele, sua independência, colaborou muito para este momento do Congresso Nacional", disse Renan, ressaltando que a independência do Legislativo é um "caminho sem volta".

Renan dedicou grande parte do pronunciamento de quase 17 minutos a criticar o ajuste econômico e falar sobre a crise política.

"O ajuste fiscal está mesmo se revelando como um desajuste social… Ele verdadeiramente ameaça as conquistas socieconômicas obtidas com tanto sacrifício", disse Renan, ressaltando que o Congresso não está disposto a aprovar aumento de impostos.

"Não vamos concordar com a asfixia da sociedade, enquanto o governo continuar perdulário e não alterar a sua postura diante das cobranças para diminuir gastos."

Renan comparou a situação política brasileira a um "filme de terror sem fim", e disse não saber o que irá acontecer.