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Extraia antes dele servir de abrigo para quem não pediu pra estar nele.

Romário põe a Veja de joelhos

por Fernando Brito

joelhos
Num dia de tanto constrangimento, uma alegria.
A de ver, mesmo de forma hipócrita, a Veja pedir desculpas a Romário por ter publicado um extrato falso de uma suposta conta bancária no exterior, que pertenceria ao Senador fluminense.
Hipócrita porque, das duas uma: ou a revista foi criminosamente irresponsável ao reproduzir um documento falso recebido de alguém, e neste caso tem a obrigação, até para que sejam tomadas as providências legais, de dizer como e quem o forneceu; ou, então, a revista foi deliberadamente criminosa ao participar como autora ou cúmplice de uma falsificação abjeta.
Se não foi, porque alegar que não se retratou porque ” pairavam perguntas sem respostas sobre a real natureza do extrato, de cuja genuinidade VEJA não tinha razões para suspeitar”. É mesmo? Vai, então, a revista preservar o “sigilo da fonte” de um bandido que a usou para demolir a reputação alheia?
Se não veio do Ministério Público – que é o que diz a edição difamadora -, de onde veio?
Que meio de bandidagem é este onde a Veja é ferramenta da desonra e, quando descoberta nesta imundície, diz que está só fazendo “jornalismo”? Que turma é a da Veja? Os Demóstenes, os Youssef, os falsários?
Romário fez um golaço para a democracia e para o jornalismo brasileiro.
Deveria estar sendo aplaudido de pé pelos jornalistas, porque fez o que a Veja não fez: buscou as provas da verdade e honrou o que havia afirmado. Não se intimidou pelo clima de “todo mundo é ladrão” construído pela mídia, com a Veja à frente, e “peitou” um veículo quase sempre impune de notas de esgoto.
Tomara que não tenha esquecido os tempos de craque como jogador e aja como craque na política. O adversário levou um gol no contra-ataque e balançou. Hora de ir em frente e marcar o segundo: a revistá é confessa, não há mais materia de prova a discutir, é só a de direito – inquestionável – à indenização proporcional ao dano causado.
E que dano, para um político, um mandatário, ser apontado pela revista de maior circulação do país (não é o que ela própria afirma?), com repercussão em toda a imprensa do país, como um praticante de crime financeiro?
Faça a Veja desculpar-se com aquilo que ela ataca nos outros, mas pratica a rodo: exposição degradante e dinheiro.
Mate o jogo, Romário.


Tijolaço
Veja a nota da Óia Aqui

Essa é para o leitores da Óia

Precisa mais alguma coisa para que eles tirem os tapa olho lateral que usam a bastante tempo?




Dilma Invocada voltou

Voltei e com a corda toda. Para começar deixo bem claro:

  • 1º) Mercadante reconhecer erros do governo, concordo
  • 2º) Elogiar o PSDB, foi um erro dele. Eu acho que o Psdb não tem o que ser elogiado. Nem do passado, nem no presente. O futuro só a Deus pertence
  • 3º) No acordo suprapartidário proposto, estão excluídos o Psdb, o Dem e o Pps.
Oraite, ou preciso desenhar?
Bom dia!



Mauro Santayana: A nova marcha dos insensatos e sua primeira vítima


Esperam-se, para o próximo dia 16 de agosto — mês do suicídio de Vargas e de tantas desgraças que já se abateram sobre o Brasil — novas manifestações pelo impeachment da Presidente da República, por parte de pessoas que acusam o governo de ser corrupto e comunista e de estar quebrando o país.
 
Se esses brasileiros, antes de ficar repetindo sempre os mesmos comentários dos portais e redes sociais, procurassem fontes internacionais em que o mercado financeiro normalmente confia para tomar suas decisões, como o FMI - Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, veriam que a história é bem diferente, e que se o PIB e a renda per capita caíram, e a dívida pública líquida praticamente dobrou, foi no governo Fernando Henrique Cardoso.
 
Segundo o Banco Mundial, o PIB do Brasil, que era de 534 bilhões de dólares, em 1994, caiu para 504 bilhões de dólares, quando Fernando Henrique Cardoso deixou o governo, oito anos depois.
 
Para subir, extraordinariamente, destes 504 bilhões de dólares, em 2002, para 2 trilhões, 346 bilhões de dólares, em 2014, último dado oficial levantado pelo Banco Mundial, crescendo mais de 400% em dólares, em apenas 11 anos, depois que o PT chegou ao poder.
 
E isso, apesar de o senhor Fernando Henrique Cardoso ter vendido mais de 100 bilhões de dólares em empresas brasileiras, muitas delas estratégicas, como a Telebras, a Vale do Rio Doce e parte da Petrobras, com financiamento do BNDES e uso de "moedas podres", com o pretexto de sanear as finanças e aumentar o crescimento do país.
 
Com a renda per capita ocorreu a mesma coisa. No lugar de crescer em oito anos, a renda per capita da população brasileira, também segundo o Banco Mundial — caiu de 3.426 dólares, em 1994, no início do governo, para 2.810 dólares, no último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002. E aumentou, também, em mais de 400%, de 2.810 dólares, para 11.208 dólares, também segundo o World Bank, depois que o PT chegou ao poder.
 
O salário mínimo, que em 1994, no final do governo Itamar Franco, valia 108 dólares, caiu 23%, para 81 dólares, no final do governo FHC e aumentou em três vezes, para mais de 250 dólares, agora.
 
As reservas monetárias internacionais — o dinheiro que o país possui em moeda forte — que eram de 31,746 bilhões de dólares, no final do governo Itamar Franco, cresceram em apenas algumas centenas de milhões de dólares por ano, para37.832 bilhões de dólares — nos oito anos do governo FHC.
 
Nessa época, elas eram de fato, negativas, já que o Brasil, para chegar a esse montante, teve que fazer uma dívida de 40 bilhões de dólares com o FMI.
 
Depois, elas se multiplicaram para 358,816 bilhões de dólares em 2013, e para 370,803 bilhões de dólares, em dados de ontem (Bacen), transformando o Brasil de devedor em credor do FMI, depois do pagamento total da dívida com essa instituição em 2005, e de emprestarmos dinheiro para o Fundo Monetário Internacional, quando do pacote de ajuda à Grécia em 2008.
 
E, também, no terceiro maior credor individual externo dos EUA, segundo consta, para quem quiser conferir, do próprio site oficial do tesouro norte-americano — (usa treasury).
 
O IED - Investimento Estrangeiro Direto, que foi de 16,590 bilhões de dólares, em 2002, no último ano do Governo Fernando Henrique Cardoso, também subiu mais de quase 400%, para 80,842 bilhões de dólares, em 2013, depois que o PT chegou ao poder, ainda segundo dados do Banco Mundial: passando de aproximadamente 175 bilhões de dólares nos anos FHC (mais ou menos 100 bilhões em venda de empresas nacionais) para 440 bilhões de dólares entre 2002 e 2014.
 
A dívida pública líquida (o que o país deve, fora o que tem guardado no banco), que, apesar das privatizações, dobrou no Governo Fernando Henrique, para quase 60%, caiu para 35%, agora, 11 anos depois do PT chegar ao poder.
 
Quanto à questão fiscal, não custa nada lembrar que a média de déficit público, sem desvalorização cambial, dos anos FHC, foi de 5,53%, e com desvalorização cambial, de 6,59%, bem maior que os 3,13% da média dos anos que se seguiram à sua saída do poder; e que o superavit primário entre 1995 e 2002 foi de 1,5%, muito menor que os 2,98% da média de 2003 e 2013 — segundo Ipeadata e o Banco Central.
 
E, ao contrário do que muita gente pensa, o Brasil ocupa, hoje, apenas o quinquagésimo lugar do mundo, em dívida pública, em situação muito melhor do que os EUA, o Japão, a Zona do Euro, ou países como a Alemanha, a França, a Grã Bretanha — cujos jornais adoram ficar nos ditando regras e "conselhos" — ou o Canadá (economichelp).
 
Também ao contrário do que muita gente pensa, a carga tributária no Brasil caiu ligeiramente, segundo Banco Mundial, de 2002, no final do governo FHC, para o último dado disponível, de dez anos depois, e não está entre a primeiras do mundo, assim como a dívida externa, que caiu mais de 10 pontos percentuais nos últimos dez anos, e é a segunda mais baixa, depois da China, entre os países do G20 (quandl).
 
Não dá, para, em perfeito juízo, acreditar que os advogados, economistas, empresários, jornalistas, empreendedores, funcionários públicos, majoritariamente formados na universidade, que bateram panelas contra Dilma em suas varandas, no início do ano, acreditem mais nos boatos das redes sociais, do que no FMI e no Banco Mundial, organizações que podem ser taxadas de tudo, menos de terem sido "aparelhadas" pelo governo brasileiro e seus seguidores. Leia mais>>>