Mensagem da Tarde

A morau e é(ti)tica dos onestos midiáticos e opocionistas

É essa do cartaz abaixo:

Nus com as mãos em contas Suíças

Cunha deixou a mídia e oposição nus em praça pública
Se fosse Dilma ou Lula que tivessem quatro contas na Suíça, o que vocês acham que a mídia e o PSDB estariam fazendo?
Claro que o Jornal Nacional e todos os outros programas de todas as outras TVs seriam dedicados ao tema e tucanos de todos os cantos estariam chamando protestos de rua e bombando hastags como #LulanaCadeia e #DilmaCorrupta.
Alguém pode dizer, mas isso é política.
Não amigos, não é.
Para começar, veículo de comunicação que se respeite não trata de forma tão desequilibrada assim atores políticos.
Principalmente se for um veículo concessionário.
Rádios e TV são concessões públicas e usam um espectro limitado.
Ou seja, são poucos que conseguem operar nessa área restrita.
E por isso há limites distintos entre uma publicação em papel e em internet e as que operam concessões.
Mas no Brasil isso se perdeu.


Veículos concessionários se comportam como se fossem partidos. Ou seja, como se representassem apenas parte da sociedade.
Isso é vil. E ilegal.
E desequilibra a democracia.
Na democracia os partidos políticos, claro, podem e devem ter posições diferentes.
E defender partes da sociedade.
Mas para preservar e valorizar a democracia é preciso também ter um pouco de respeito com os cidadãos.
O PT tem se comportado muito mal. É fato.
Mas PMDB, PSDB e quetais agem apenas de maneira oportunista.
Pesquisas qualitativas já capturam essa impressão de boa parta da população.
Cada vez mais pessoas percebem que políticos desses partidos tentam transformar os problemas do Brasil em culpa do PT e de Dilma. Porque querem ocupar o lugar dela. Não porque querem acabar com a corrupção.
E casos como os de Cunha fazem isso ficar ainda mais claro.
O cidadão de hoje é muito melhor informado.
Quem o trata como Hommer Simpson vai se dar mal.
Até porque essa crise vai ter dia seguinte.
E no dia seguinte gente como Marta, Aécio, Paulinho da Força, Roberto Freire e vários colunistas da mídia tradicional que não estão respeitando a inteligência do eleitor, vão se dar mal.
E Cunha está ajudando muito neste processo. Porque Cunha deixou a mídia e a oposição nuas em praça pública.
por Renato Rovai - editor da revista Fórum

Imbecil na padaria

"A Dilma abriu essas contas na Suíça em nome de Eduardo Cunha só para incriminá-lo.
Conheço bem o método dos cubanos"

by @edugoldenberg



Consenso


Esta semana, na reunião de condomínio do meu prédio, para decidir grande obra, apenas um consenso:
- É mais prudente esperar porque do jeito que vai a economia, pode se que daqui a seis meses o Brasil já tenha acabado.
Corolários: Quem sabe, pela situação econômica, pode ser que os preços caiam pela metade,.... Muitos já estão com dificuldade de pagar o fundo de obras,... Não é hora de contratar despesas,... Já estou vendendo o meu apartamento,... É preciso fazer caixa para enfrentar inadimplência,... Daqui a pouco vai ter empresa trabalhando pela metade do preço.
Posto em votação, apenas um condômino votou por aumentar o fundo de obras.
Moral da história
O fabricante de azulejo NÃO vende, o pedreiro NÃO trabalha, a empreiteira NÃO recebe e demite, o governo NÃO recebe os impostos mas passa que ter que arcar com o seguro desemprego...a bola de neve SOBE a montanha. 

Que jornalismo é esse?

O presidente da Câmara dos Deputados Federal de um país (terceiro na linha de sucessão do presidente da República), é flagrado com contas não declaradas em paraíso fiscal. Em qualquer lugar do mundo que haja liberdade de imprensa com certeza seria manchete das principais revistas semanais. No Brasil, quando muito dá uma pequena chamada no cabeçalho ou rodapé - se muito -, nas duas mais conhecidas não deu nem isso. Confira:

image
image
image
Isso não é jornalismo
Isto é porcalismo!

Paulo Nogueira - como classificar o silêncio dos tucanos sobre Cunha?


Sabe o silêncio que Cunha fez quando Chico Alencar perguntou a ele na Câmara se tinha mesmo contas na Suíça?

Como poderíamos classifica-lo?

Cínico. Cafageste. Culpado. Canalha. Indecente. Patético. Debochado.

Bem, é só ir ao dicionário em busca de palavras negativas e você vai ver que cada uma delas caberá ao silêncio de Cunha diante de Chico Alencar.

Você verá, também, que cada um dos adjetivos vale, igualmente, para o silêncio de FHC, Aécio e Serra sobre o escândalo das contas de Cunha na Suíça.

É um silêncio particularmente revelador este dos tucanos porque mostra a natureza da sua pregação anticorrupção.

Como os golpistas de 1954 e 1964, que tanto usaram o "mar de lama" para derrubar governos democraticamente eleitos pelo povo, o que menos interessa aos tucanos hoje é acabar com a corrupção.

Eles querem é dar um golpe. Não mais e nem menos que isso.

Não que isto fosse novidade.

É estranho alguém como falar em corrupção quando, como FHC, deve um mandato à compra, com cédulas acomodadas em malas, de deputados para aprovar uma emenda.

Ou quando, como no caso de Aécio, usa dinheiro público para irrigar rádios da família e para fazer um aeroporto particular.

O moralismo é o último refúgio dos demagogos, e FHC e Aécio comprovam esta frase.

Escrevi, há algum tempo, que Cunha era um morto vivo. Agora, ele mudou de categoria: é um morto morto.

E não há nada que seus aliados de ocasião possam fazer para devolvê-lo à vida.

As contas suíças são uma cadeira elétrica para o presidente da Câmara. Não apenas a existência delas, mas os detalhes que as autoridades suíças passaram aos brasileiros.

Cunha usou empresas fantasmas para tentar enganar o sistema financeiro suíço, sabemos agora. Colocou pessoas da família como titulares delas, em seu lugar.

Quis ser mais esperto que os suíços, mas deixou suas digitais em sua delinquência. Em todas as contas abastecidas de dinheiro sujo lá estava ele como beneficiário.

A esta altura, você pode resumir o caso assim. Quem está mentindo: os suíços ou Cunha?

O episódio mostra por que é vital acabar com o financiamento privado de campanhas.

As sobras, muitas vezes milionárias, vão terminar em contas como as de Cunha na Suíça.

É por isso que tanta gente se bate pela permanência do dinheiro de empresas na política.

Não é apenas uma forma de se eleger, uma vez que sem dinheiro ninguém faz nada.

É também porque sempre haverá sobras capazes de enriquecer pessoas como Eduardo Cunha.

E o interesse público diante desse descalabro? Ora, dane-se o interesse público.

Enfrentar verdadeiramente a corrupção é varrer da política figuras como Eduardo Cunha.

Mas não é isso – um saneamento — o que querem os cardeais tucanos.

Eles na verdade são um obstáculo no enfrentamento à corrupção.

Por isso, num mundo menos imperfeitos eles acabariam varridos da política como Eduardo Cunha.