Rede Globo e FHC - Inépcia ou má fé? Ou uma mistura de inépcia com má fé?

Me pergunto o que levou a mídia a não juntar duas coisas de conhecimento geral na era FHC.

A primeira foi o favor que a Globo fez a FHC ao tirar de cena uma amante que poderia comprometer suas ambições presidenciais.

A segunda, anos depois, foi o empréstimo bilionário do BNDES que no governo FHC salvou a Globo da quebra, por investimentos ruinosos em tevê a cabo.

Não ocorreu a ninguém que ali provavelmente estivesse ocorrendo uma troca de favores?

E no entanto pistas não faltaram.

A Bandeirantes afirmou que o contribuinte não podia arcar com a incompetência da Globo.

Uma emissora que fizera pedido de empréstimo no BNDES disse que ouvira como resposta que a norma do banco era não emprestar dinheiro – do povo, aliás – para a mídia.

Por que, então, com a Globo foi diferente?

A diferença, está claro, é que FHC estava nas mãos dos Marinhos. Como ele se atreveria a rejeitar uma solicitação da qual dependia a sobrevivência de quem guardava uma história que arrasaria sua reputação?

A Globo sabidamente executa feridos. Você pode imaginar as represálias que viriam. Rapidamente Mírian Dutra seria recambiada para o Brasil.

O que aconteceu agora seria antecipado em muitos anos, com a chancela e a cobertura da Globo.

A Globo logo daria um jeito de tocar também no escândalo da compra da emenda da reeleição pelo tesoureiro e melhor amigo de FHC, Sérgio Mota.

Fica claro agora por que a Globo silenciou sobre o assunto. Fazia parte da proteção ao companheiro.

Mas, se não o empréstimo salvador não saísse, a amizade estaria automaticamente rompida.

E ninguém ignora o que a Globo faz quando uma amizade deixa de ser correspondida.

FHC seria destruído.

Seu lugar na história seria o de um corrupto. Um mau pai. Um mau marido. Um mau amante. E um usurpador: logo dariam um jeito de outorgar a Itamar Franco a real autoria do Plano Real, reivindicada por FHC.

O pretensioso sociólogo, que se julgava melhor que todo mundo, viraria um pária, uma calamidade na história nacional, um Collor piorado.

Como a mídia não ligou os pontos?

Falei em inépcia, falei em má fé. Mas pode ser também que outros grandes grupos também tivessem sido abençoados com o dinheiro fácil do contribuinte. Todos temos noção do tamanho das verbas publicitárias do governo federal.

Aumentá-las ou diminuí-las pode determinar a vida ou a morte das empresas jornalísticas, visceralmente dependentes do dinheiro público.

É imperioso romper essa dependência.

Que o governo adote a base zero na hora de planejar seus gastos em propaganda. Base zero é refletir minuciosamente sobre cada gasto, em vez de inercialmente reproduzir investimentos passados.

Nas sociedades avançadas, os governos anunciam apenas em serviços de utilidade pública.

Repare. Os mesmos jornais que pedem incessantemente cortes nas despesas jamais fizeram menção aos bilhões que o governo torra em publicidade.

O episódio FHC-Globo é uma prova de que já passou há muito tempo da hora de a mídia submeter-se a um choque verdadeiro de capitalismo.

As empresas jornalísticas fingem defender o capitalismo – mas na prática vivem num feudalismo indecente.

Investiguem todos e todas. Ou que se terá é apenas mais uma farsa

Nas fuças dos marinhos e cia, mora?

Lula Invocado:
- Não oculto patrimônio, pago os impostos devidos, não registro triplex em nome de empresa de fachada em paraíso fiscal, nem recebo acima do que a lei permite, mora? 

Briguilino:
- Moro!

Lula Invocado

Ao capacho da quadrilha comandada pela Globo, Sérgio Fernando Moro, faço um desafio:

Que tal ele quebrar os sigilos dele? Porque os meus já quebraram faz tempo.

Eu recebo de acordo com a Lei.

Ele recebe menos que um Ministro do STF?

Pois que mostre o contra-cheque.

Basta isso para demonstrar cabalmente, que o justiceiro do Brazil, não passa de um FHC - Farsante Hipócrita Cínico -.

Aceita o desafio, verme!

Charge do dia


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Esse Bessinha!

Este país tem CONSTITUIÇÃO? O carnaval acabou? por Pedro Ivo Gomes da Silva Mafra

Do Justiça em Foco

Acho que talvez esteja mais para a ressaca do carnaval, todavia ainda toca "o samba do crioulo doido", o "cabaré de cego" e outras marchinhas não tão bonitas. Esta foi literalmente a semana do "ativismo judicial", das acrobacias argumentativas, que hão de constar nos livros e a serem citadas como "o caso dos irmãos Naves" ou o "o caso dos exploradores de cavernas", como exemplos. Semana da vergonha alheia. Dois direitos fundamentais foram jogados aos porcos, para não dizer o mesmo da maioria dos membros do STF. Se já tive algum respeito por aquele Tribunal, foi-se. É a ditadura do Judiciário, que é a pior entre todas, porque contra ela não há a quem recorrer, como salientou Rui Barbosa.

Os professores de IED terão que ensinar "comon law" daqui em diante, porque relativizada a Constituição da República da vergonha. E a massa dos ordenadores do direito, no país que mais os têm no mundo, ainda que em quantidade, não em qualidade, porque se do contrário fosse haveria um levante. Tal massa de bacharéis queda-se silente, acomodada, como quase sempre. São motivos para uma investida pública. É bonitinho citar Sobral Pinto dizendo que a "advocacia não é profissão para covardes", mas e aí, na hora do vamos ver? Será que não chegou o momento de subir o tom e mostrar a que veio OAB? De deixar de lado a politicalha, a etiqueta? Que está faltando hombridade neste país acho que ninguém discorda, mas hodiernamente não há falta, simplesmente não há seu resquício. E isso não se dá só no Poder Judiciário, mas sim nos demais Poderes da República das bananas ou dos bananas, no momento estou em dúvida.

Não raro tenho que ler "República e Constituição" de Geraldo Ataliba, as obras de Celso Antônio Bandeira de Mello, e outros clássicos, para não perder totalmente as esperanças. Por que hoje pouco se ensina "direito", raciocínio lógico jurídico, o moribundo compromisso ético com a profissão..., mas sim macetes para se passar em concursos, técnicas de memorização... Veja-se os livros jurídicos mais vendidos, praticamente todos para concursos, a despeito da boa doutrina. Mas jamais aqueles se sobressaem em importância a esses. Essa decisão deve ter custado caro, é o escancarar da vida fiscal e bancária do cidadão, cujas informações podem e serão usadas casuisticamente, garanto-lhes. Porém mais caro ainda é ver direitos e garantias fundamentais conquistadas a preço de sangue durante a história da humanidade se esvaírem pela mão de um Tribunal composto por onze ministros (sim, com "m" minúsculo). Vossa Excelência é pronome de tratamento para quem dele faz jus, não pela toga, sequer pelo cargo. Indivíduos que deixam a Constituição da República, que nos custou tão cara, à custa de milhares de vidas, do sobressair a uma ditadura sangrenta, da união de eminentes juristas que participaram de sua elaboração, ser deixada à mercê do acaso e do "interesse" de alguns. Vendida a preço de banana.

Hoje vilipendiam o direito ao sigilo fiscal e ao bancário, tal como ontem o fizeram com o direito fundamental à presunção de inocência. E amanhã, o que será? Como disse Celso de Mello, decano do STF, o único que particularmente tem minha admiração, retrocedemos secularmente. Pensem nisso!                                          

Pedro Ivo Gomes da Silva Mafra - advogado, especialista em direito constitucional, tributário e administrativo.

1.171 fase da lava jato, por Jorge Rebolla


Na manhã desta segunda-feira foi deflagrada a 1.171ª etapa da Operação Lava a Jato. O juiz Sérgio Moro III deferiu mandados de prisão e de busca e apreensão, solicitados pela Polícia Federal. O principal alvo desta fase é Luís Inácio Lula da Silva Bisneto. A acusação contra o descendente do ex-presidente deve-se a suspeita que o seu avô conheceu a futura mulher na mesma loja onde foi comprado, no início do século passado, um barco para uso da família. A luxuosa embarcação fabricada totalmente em alumínio é uma das principais peças em exposição no Museu Moro de Criminologia, situado em Curitiba, que teve a sua construção doada pela Bechtel Corporation.

Durante a detenção de Lula Bisneto os agentes da PF, sob o comando da divisão brasileira do FBI e do US Marshals, encontraram novas provas contra o investigado, como uma foto sua usando um babador vermelho. Neste caso não será nem mesmo preciso utilizar os dispositivos legais do Estatuto Burakumin (EB), que define o status dos elementos 4P, em vigor, que diz que um preso ficará à disposição da justiça até que provas contra ele sejam encontradas.

Alguns poucos elementos suspeitos protestaram contra o suposto arbítrio, porém foram contidos pela Força Olavete de Defesa do Brasil (FODE Brasil). Criada durante o mandato do presidente Boçalnaro. Varonis e garbosos portavam com o orgulho o distintivo com a caveira do Herói da Pátria, o antigo comandante do DOI-Codi, o coronel Brilhante Pústula. A principal função da FODE Brasil é encontrar e deter qualquer um que possua ligações com o Narco-Comunismo-Terrorista (NCT), genéticas ou até mesmo por associação respiratória.

O comboio conduzindo o acusado chegou à nova sede da Superintendência da Polícia Federal, conhecida como Branca das Neves, na Praça Irmãos Marinho, através do complexo viário Cardoso-Serra-Richa, no início da tarde. O porta-voz do DPF, Homer Bonner, durante entrevista disse que além do acusado outros subversivos foram detidos. Contra estes serão nomeados inquisidores para apurarem críticas contra o Sistema Alckmin de Ensino, a Filosofia Olaviana, a Teoria Schwartsman de Economia, dentre outras, que podem levar à condenação como NCT e seus descentes sujeitos ao EB.