Seleção Musical: 20 Grandes Sucessos de Gal Costa!

O novo Frankenstein


laertefrank

Soltaram os monstros, não reclamem
A irreverência carioca incorporou o provérbio português de que “Deus não da asa a cobra”. Deram. Por dinheiro e por política que, afinal, é dinheiro.
Como a comunicação é império privado onde não deveria ser – tem lá na Constituição que as emissoras, concessão pública, devem preferir “finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas”, mas preferem é dinheiro fácil com o “mundo cão” – fomos assistindo ela se encher de personagens “solta o dedo em cima deles” ou até batendo de porrete na mesa e de pseudohumoristas onde gentileza – quando há – é só no nome.
A seguir, vieram os Ratinho togados, liberados para uma temporada de prisões midiáticas – o tal Japonês da Federal será até candidato a deputado, se a sua condenação por contrabando o permitir – comandados pelos curitibanos enviados de Deus.
Depois vieram os bichos da política, porque valia tudo para derrubar o legado de Lula, no Governo Dilma. Aécio Neves virou “estadista”, Eduardo Cunha tornou-se, sob aplausos e torcidas, o terrorista das pautas-bomba.
E do sombrio e suspeito Tribunal de Contas da união, pelas artes de um promotor assíduo nas marchas dos coxinhas, vieram as tais “pedaladas fiscais” – alguém se lembra delas? – para “justificar” a deposição do Governo eleito.
Ontem, Folha teve sua repórter barrada numa reunião do tal MBL, que tinha ingressos vendidos a qualquer pessoa.
Não reclamem. Não foi a Folha quem alçou o tal Kim Kataguiri a “um dos expoentes de um movimento combativo, jovem e emergente, adepto de ideias liberais e crítico da esquerda”?
Hoje, sai com um editorial em que – tal como Aécio diz de Luciano Huck – diz que Jair Bolsonaro é resultado da falência da política:
O postulante da direita radical beneficia-se, ao mesmo tempo, da degradação econômica e social do país nos últimos anos e da ausência de candidaturas definidas fora do campo esquerdista.
Mas ontem, dava-lhe manchete absolutamente infundada e propagandista ao dizer que o “Mercado flerta com agenda reformista de Bolsonaro”, quando é, na verdade, exatamente o contrário, como se demonstrou ontem, aqui.  Bolsonaro é quem se despe de parte do personagem que adotou e se oferece, despudoradamente, ao “mercado”.
Não é apenas a Folha que não tem autoridade moral para questionar o surto autoritário para o qual contribuiu e ao qual legitimou. Toda a mídia e as instituições judiciais foram cúmplices disso que agora chamam de “falência da política”.
No cenário deprimente que construíram, pior, ainda vêem com saída possível a aventura de um apresentador de sorteios da TV, habitué da turma que enoja o Brasil.
A imprensa brasileira, desde aqueles idos de 2010, quando se proclamou “a verdadeira oposição”, tornou-se um mal muito maior do que todos os que ela aponta. Porque foi  seu ódio a Lula que a fez apelar para o “escândalo acima de tudo”, que amplificou e deu à estupidez o monopólio da fala neste país.
por Fernando Brito - Tijolaço
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Tem quem diga que são os "novos tempos"

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São Paulo - Em evento que a tônica foi: "Fora Aécio", a ala esquerdista do Psdb paulista (durma-se com uma piada desta -, com Alchmin e Doria no mesmo palanque, pregaram a união do partido. Discusaram tendo como slogan "Esquerda pra valer", essa gente realmente perdeu o senso do ridículo.

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Colunista que pediu morte de Lula pede proteção policial

Mario Vitor Rodrigues, colunista da QuantoÉ, que apelou para que matem o ex-presidente Lula pediu proteção policial, alegando estar sofrendo ameaças.

Pedir, desculpas, reconhecer o erro? Nem pensar. Culpou as pessoas de não terem entendido seu texto.

Ok.

Aécio é a alma do Psdb



O corajoso e honesto senador paranaense Roberto Requião (PMDB) escreveu no Twitter o que pensa sobre o PSDB; O partido tucano vive uma crise profunda, com figurões brigando pelo poder do partido e discordando sobre a permanência ou não no fracassado governo de Michel Temer; "A alma do PSDB é o Aécio, seu comportamento, sua postura, seus compromissos,sua maneira de proceder. O mais é tentativa de iludir a opinião pública", escreveu Requião, que é sempre atuante nas redes sociais.
(Brasil 247)

O desespero da direita golpista, por Eugênio Aragão



A implosão do PSDB com a destituição de Tasso Jereissati deixou a direita golpista, aquela que bajula o "mercado" e outrora se proclamava "liberal", feito barata tonta. Com o gesto kamikaze de Aécio para salvar a própria pele, o partido paga a conta de sua cumplicidade com os bandidos que assaltaram o poder em 2016 e fica reduzido a um saco de gatos incapaz de se mobilizar como alternativa de poder.

E agora, "mercado"? (Aqui entendida a turma do capital financeiro que nunca perde, por mais que custe ao país). Aliar-se ao Sr. Temer foi bom para destruir direitos e criar uma terra arrasada do lado de quem poderia resistir a seu apetite ilimitado por porções orçamentárias de Leão. Mas não é uma alternativa sustentável no médio prazo, dada a impopularidade avassaladora da corja que representa.

A saída para a extrema direita parece ser o caminho natural para garantir a continuidade da irrigação de sua plantação financeira. E Bolsonaro, que pode não entender nada de economia, mas tem fome enorme de poder, logo se apercebe que tem que investir no discurso das "reformas" para confiscar essa bandeira do governo golpista e se estabelecer com alternativa para o "mercado".

E assim caminhamos.

O "mercado", que se aliou ao golpe, se junta à extrema direita, para continuar mamando nas tetas do Estado e impedir que Lula volte a reconstruir o consenso social necessário para reequilibrar o cenário político e reconstruir o tecido institucional esgarçado com a destituição da presidenta Dilma Rousseff.

Trata-se de aventura que não deu certo em 1933. Talvez devêssemos aprender com a história e lembrar que a ascensão de Adolf Hitler foi possibilitada apenas pelo apoio do capital financeiro e da grande indústria na Alemanha de Weimar, temerosos com o "perigo" bolchevique.

E deu no que deu. Achavam que iam domesticar o austríaco desvairado e submetê-lo à orientação conservadora de Von Papen. Mas erraram redondamente. Fascistas de raiz não são domesticáveis. Seu ódio fala mais alto que a razão.

Admitir que alguém que chutou em colega parlamentar seu por ser homoafetivo ou que disse a outra colega que não "merecia ser estuprada" definitivamente não tem estatura para ser chefe de estado e chefe de governo. É ledo engano de conservadores de salão achar que Bolsonaro se civiliza com um cursinho Socila. Sua eleição significa rompimento com todos os marcos civilizatórios e nos projetará no mais abjeto do fascismo troglodita, com a negação do sentimento de empatia e de solidariedade social.

Namorar politicamente com Bolsonaro é sinal de completa deformação moral e de ruptura com os valores democráticos. Seu patriotismo de papel é, em verdade, o discurso oco de um homem sem programa e com desejo, apenas, de estabelecer o totalitarismo fascista entre nós.

Fica o recado: quem com ele acredita poder se aliar para impedir Lula estará assinando seu testamento de traidor da sociedade e da democracia e, no futuro, se excluirá de qualquer composição civilizada para reconstruir o Brasil.