Tom T. Cardoso: Luciano Huck queria ser presidente

Vamos a alguns trechos de artigo seu publicado na Folha de São Paulo:
"Em mais de 20 anos de carreira, sempre quis ser alguém que se coloca, que está presente na cena nacional e faz o que pode para usar sua energia a favor da evolução da sociedade e da nação".
Pois é, em 20 anos de carreira, à frente de programas revolucionários como Circulando e Caldeirão do Huck, Luciano praticamente moldou um novo jeito de pensar do brasileiro, além de usar sua invejável energia para colocar em prática uma profícua reforma habitacional. O Minha Casa, Minha Vida da Rede Globo reformou 66 barracos em menos de uma década. Ninguém fez tanto em tão pouco tempo. E sem usar dinheiro público.
"Por força do meu trabalho, nas últimas duas décadas viajei este país de ponta a ponta, entrei na casa das pessoas, dividi com elas seus sonhos, compartilhei seus desejos, sem nenhuma intenção, além de ouvir e contar histórias".
Verdade. Luciano deixou a Caravana da Cidadania de Lula no chinelo. Percorreu os rincões do país, batendo de porta em porta dos barracos, dormindo no chão de terra batida, e ouvindo os problemas e anseios do povo brasileiro. Tudo isso sem usar uma gota de álcool gel, sem registrar em vídeo um só encontro e sem faturar um mísero centavo. O altruísta da década.
"Meu nome foi levado para esse debate, em boa medida, por ter afirmado que está na hora de minha geração ocupar espaços de poder".
Sem dúvida. Luciano Huck é único que possui credibilidade e coragem para aglutinar grandes nomes da sua geração. Ele tem força para levar pra vida pública estadistas como Rico Mansur, Alexandre Acioly, João Paulo Diniz,  Álvaro Garnero, Aécio Neves e Paulo Preto. O artigo termina assim:
"Contem comigo na construção deste Brasil, mais positivo e mais justo de se viver".
Só parei de chorar agora. Volta, Luciano!

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