Alstom - o fantasma

Cálculo da Justiça suíça, que investiga a suspeita de que a empresa subornou servidores de vários países, incluindo o Brasil, para ser favorecida em licitações de projetos públicos.

Informações divulgadas ontem pelo Tribunal Federal Penal em Bellinzona, na parte italiana da Suíça, apontam que a Alstom pode ter pago mais de US$ 60 milhões por ano em propinas entre 1998 e 2003.

 O suborno era mascarado como "pagamento de consultorias", mas as empresas beneficiadas serviam para lavar e transferir o dinheiro da corrupção.

Os procuradores suíços consideram os pagamentos suspeitos porque muitos deles envolviam empresas que jamais prestaram nenhum consultoria à gigante francesa. 

Em alguns casos, afirmam, há provas de que o dinheiro acabou nas mãos de funcionários públicos de Itália, Zâmbia e México.

O Ministério Público já havia informado que há pelo menos três investigações em curso sobre o caso Alstom, e que uma delas é sobre o uso de bancos suíços para pagar propinas no Brasil. 

A principal suspeita envolve o pagamento de US$ 6,8 milhões a integrantes do governo paulista para ganhar licitação de US$ 45 milhões do Metrô.

O governo paulista é comandado a 14 anos por qual partido mesmo?


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