Nos ônibus e bondes também a coisa funciona assim: o passageiro entra, marca seu bilhete, sem ninguém ficar conferindo. Só raramente aparece algum fiscal para ver se as coisas estão indo bem. Nestas ocasiões, os fiscais dão preferência a pedir os bilhetes daqueles com traços físicos não característicos dos suíços, ou europeus, ou seja, de gente assim como latinoamericanos, africanos ou árabes. Tudo muito lindo, não é verdade?
O que não se fala é que para manter este paraíso da "honestidade", a Suíça se transformou há muitas décadas na maior fonte receptora de tudo que é dinheiro podre do mundo.
Os empresários bandidos pegam o "dinheirinho" obtido pelas vias mais sórdidas imagináveis e o colocam a salvo nas instituições financeiras suíças.
Resultado: nada de pagar impostos, nada de ter de justificar origens de seus recursos.
Políticos "a la Maluf" da África, América Latina, do Oriente Médio, etc., não podem deixar de ter uma continha num banco suíço. Ou seja, é muita hipocrisia: manter a fachada de moralidade e honestidade com base na proteção e no fomento mais descarado de toda a podridão no mundo afora.
Aquilo que pensamos no Brasil deve valer também para a Suíça e similares: o receptador consciente de frutos de roubo é tão responsável como o próprio ladrão.
Jair de Souza
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