Será divulgado nesta semana o índice de qualidade e velocidade das obras do PAC acompanhadas pelo DNIT, o que servirá de base para um bônus concedido aos servidores e engenheiros do orgão -pode-se ganhar até R$ 48.900 de prêmio. Pelo importância das obras e sua capacidade de influenciar o resto do Brasil, estamos diante de uma revolução.
Não será obviamente (nem de longe) apenas essa medida que vai melhorar a execução das obras no Brasil. Mas está em jogo a mudança de um olhar diante do funcionário público que, a partir de agora, passa a ser sócio do sucesso do PAC e cúmplice do fracasso. Vai ser recompensado no sucesso e punido no fracasso, o que é um estímulo ao mérito.
Todos esses indicadores vão forçar que os governos sejam mais sérios com a conclusão dos serviços, invistam mais e melhor, envolvam a comunidade e as empresas, se preocupem menos em denuncias e mais em realização. Afinal, sem isso, o Estado jamais conseguirá ter um bom desempenho.
Por isso, considero que deveríamos ter também um índice de qualidade dos ministérios que, se não atingido, deveria ter punições, extensivas aos governadores e prefeitos.
Jilcerto de Mestaim
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