Um casal de namorados decide transar de uma forma bem natural, ao ar livre, um pic-nic.Pegam o fusquinha e vão a uma praia bem afastada.Estacionam e prosseguem a pé. Finalmente chegam à praia linda e deserta.
Ele, amoroso, estende a toalha e, como ventava muito, decide colocar uma garrafa de Coca-Cola em cada ponta para que não voasse.
Se sentam e se beijam... Fazem juras de amor.
Depois do lanche, ele, cuidadoso, coloca a moça de quatro, venda os olhos dela, como planejado, mas, na hora H, esquece a camisinha.
Então diz: 'Amor, esqueci a camisinha. Vou correndo buscar, me espere desse jeitinho.'
E sai correndo para buscar a camisinha.
depois que ele sai, passa pelo local um bêbado e vê a cena.
Coça a cabeça e, mesmo sem acreditar no que via, decide ir lá conferir.
Não resistindo, o bêbado transa com a garota, que não pára de gemer.
Depois que tudo termina, satisfeito, o bêbado olha para as garrafas em volta da toalha e diz:
'A COCA É FODA...
DUVIDO QUE A PEPSI FAÇA UMA PROMOÇÃO DESSAS!
P. conversou com a reportagem no “castelinho”, na esquina da Rua Apa com a Avenida São João, no bairro de Santa Cecília, onde funciona a Associação Clube de Mães do Brasil. Foi ao local à procura de um prato de comida.
ResponderExcluirEle conta que, assim que deixou a penitenciária, começou a trabalhar em um lava-rápido e ganhava cerca de R$ 400 mensais. Numa quarta-feira, seis meses depois, brigou com o dono do estabelecimento e foi despedido. Com isso, também perdeu sua casa. “Minha mãe e irmã falaram que eu fui mandado embora porque tinha roubado, mas nunca toquei em nada lá. Só que elas me colocaram na rua”, afirma.
A primeira noite fora de casa P. conta que passou “com raiva da mãe” e “chorando muito”. “Eu gosto dela. Já estou com 31 anos, mas ainda faz falta um carinho, um abraço, um afeto de alguém...”, diz. A namorada e os amigos também o deixaram quando ele foi pra rua. “Olha a minha situação. Quem vai me querer desse jeito?”, pergunta mostrando as mãos e as roupas sujas. “Nem Deus é meu amigo nessas horas”.
"Fico sempre com uma faca na mão. Tenho que me proteger"
P. não quis ter o nome completo publicado, nem tirar fotos para a reportagem. Ele explica que não quer correr o risco que a sua família saiba a situação em que se encontra.
Estratégias das ruas
Para viver nas ruas, P. diz que são precisas algumas estratégias. Em quatro semanas, foi furtado quatro vezes. Agora, dorme durante o dia, encostado em sua mochila, e à noite anda pela cidade, sempre atento. “Fico com uma faca na mão. Tenho que me proteger”, afirma.
P. recolhe material reciclável e vende no ferro velho para conseguir dinheiro. O que ganha usa para tomar banho em hotéis, ao preço de R$ 5 por duas horas, comprar comida, cigarros e drogas “de vez em quando”.
"Pelo menos uma refeição por dia você tem. Às vezes, não tem café da manhã, mas consegue o almoço"
Fome, diz que não passa. “Pelo menos uma refeição por dia você tem. Às vezes, não tem café da manhã, mas consegue o almoço. Se chegar num self-service entre 3h e 4h eles te dão a sobra”, afirma. Fora isso, diz que é difícil conseguir ajuda, até mesmo em instituições religiosas. “Já fui em porta de igreja pedir uma força, mas o padre olha e fala ‘não tem, vai com Deus, amigo’”, conta.
Preconceito duplo
Nas ruas, o preconceito é duplo. Por ser egresso de penitenciária, não consegue emprego. Por ser morador de rua, vê as pessoas mudarem de calçada quando o encontram. A última vez foi uma mulher que falava ao celular e, quando o viu, guardou o aparelho e acelerou o passo. “Eu me senti mal, mal mesmo. Eu nem tava pensando em maldade. Passei perto dela e falei: ‘minha senhora, não precisa ter medo que você não conhece o perfume pelo frasco que ele tem’”, diz. Mesmo com as dificuldades de viver na rua, diz que prefere a vida atual à da cadeia, quando chegou a dividir celas com até 50 pessoas. Se nada mais lhe restou, pelo menos pode “ir e vir sem dar satisfação para ninguém”.
"A droga está sendo meu alicerce, sem ela ia fazer besteira"
Usuário de drogas, P. conta que a primeira vez que fumou maconha foi aos 5 anos, com o pai. “Ele era doidão. Acho que é de sangue isso”, diz. Quando começou a trabalhar aos 12 anos, o uso tornou-se frequente. Depois, passou para o crack e a cocaína. Enquanto esteve preso, porém, diz que se manteve “limpo”. “Eu estava ‘firmão’, comecei a usar depois que me mandaram pra rua”, conta. Mesmo sem dinheiro, diz que é fácil conseguir drogas. “É só chegar perto de alguém que está usando e, quando tiver, também dividir com os outros”, afirma. P. diz que não tem motivação para largar as drogas agora e quer primeiro arranjar um emprego para depois sair de São Paulo. “Uso droga para esquecer os meus problemas e montar meu castelo de ilusão”, afirma. “Está sendo meu alicerce por enquanto, sem ela ia fazer besteira. Eu uso um ‘barato’, sento num lugar longe de todo mundo e fico pensando: ‘se tivesse feito isso, se tivesse feito aquilo... ’”.
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