A saga do dólar

O dólar poroso resvalou nesta quinta-feira para R$ 1,87, menor cotação desde 26 de setembro, quando da erupção da crise global. A desvalorização acumulada no ano já passa de 20%. E o mercado projeta para o Réveillon dólar a R$ 1,95. Ou a R$ 2,00 no Réveillon de 2010, último dia dos oito anos do Lulalá.

Tempo não de espetáculo de crescimento do país, mas de crescimento do espetáculo do próprio presidente. Na posse do trono, em janeiro de 2003, o dólar valia R$ 3,38. Na despedida de 2010, ensaia valer R$ 2,00 redondão.

O dólar perde gás em todas as moedas, neste rescaldo do pós-crise. Depois de forte e paradoxal revalorização no último trimestre de 2008, mundo em estado de choque, aqui no Brasil, a moeda americana disparou feito rojão de vara em quermesse paroquial.

Esteve abaixo de R$ 1,60 antes da crise, lá em agosto. Chegou a ficar acima de R$ 2,50 em outubro. Agora, acomoda-se abaixo de R$ 1,90 - como que praticando a chamada taxa efetiva real da banda cambial de mercado. Taxa agora bitolada entre R$ 1,80 e R$ 2,10 - até 2011.

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