Não aceitá-la seria o mesmo que pedir para o PSDB e seus governadores que abrissem mão da solidariedade e apoio de suas bancadas nas assembléias legislativas. O que soa como puro farisaísmo, já que ocorre o contrário, eles as mantém sob total controle. Basta ver as de Minas e de São Paulo.
Não há nenhuma contradição entre exercer o mandato parlamentar e se submeter às decisões partidárias e mesmo do presidente ou governador, desde que o parlamentar tenha o direito sagrado de manter sua posição política, como fez o senador Mercadante. Ele reiterou sua contrariedade e oposição à decisão da direção do PT, dos três senadores membros da Conselho de Ética e do próprio presidente da República.
Essa supremacia e soberania do mandato parlamentar não existe em nenhuma democracia. Pelo contrário, no parlamentarismo - portanto, na maioria dos países - a fidelidade partidária e a submissão à decisão democrática das maiorias partidária e parlamentar são a regra. E em geral sem exceções, sob pena de perda do mandato.
A fidelidade partidária é da natureza dos sistemas democráticos e dos parlamentos. Constitui parte essencial do contrato político que leva a constituição de um partido e é a parte principal do compromisso de filiação a uma legenda.
Olá!
ResponderExcluirNão há nada mais hipócrita e golpista do que a mídia brasileira neste País.
A mídia queria mesmo era que o Mercadante saísse junto com a Marina. E fosse também para o PVerde-serra. Todo petista - e logo quem permanece no PT e não se ajoelha como serviçal do PSDB e da prórpia mídia, que trabalha para o impossível: eleger Serra presidente - é porque é "pau mando de Lula" porque este é um ditador que não respeita o mandato parlamentar, etc.
Agora, quando o parlamentar petista (o próprio Mercadante é um exemplo)entra na onda dos demo-tucanos se esquecendo que é do PT para agradara a oposição, aí a mídia ou fica calada ou lhe afaga o ego - como faz aos Virgílio e Agripinos da vida.