O pernambucano Josué de Castro foi um escritor e diplomata que em 1964 teve os direitos políticos cassados pela ditadura. Em 1946, ele escreveu uma obra fantástica intitulada Geografia da Fome, que deveria ser lida por todos os mauricinhos que enchem a boca para falar em "mercado". Segundo Josué de Castro, querer justificar a fome como "fenômeno natural e inevitável não passa de uma técnica de mistificação para ocultar as suas causas que foram, no passado, o tipo de colonização imposto à maioria dos povos do mundo. E, no presente, o neocolonialismo a que se submetem os países subdesenvolvidos".
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