Dilma rebate Serra

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, rebateu nesta segunda-feira, 19, Às críticas do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que no domingo, 18, comparou o projeto de continuidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meio da eventual candidatura da ministra à sucessão ao Palácio do Planalto, com capitanias hereditárias, do século XVI.


"É compreensível que o governador Serra, como membro da oposição, não queira a continuidade do governo do presidente Lula", afirmou Dilma. "O projeto que ele defende é o do ex-presidente Fernando Henrique (Cardoso)", emendou a ministra, durante visita a Araraquara.



A comparação entre Serra e FHC é parte da estratégia, defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de promover uma campanha plebicitária, contrapondo o seu governo, representado por Dilma, ao de FHC - cujo pré-candidato seria Serra.

Ainda na cidade paulista, Dilma negou que estivesse em pré-campanha, apesar de ser considerada candidata à sucessão de Lula e defender a continuidade do atual governo. "Nós estamos fazendo o que sempre fizemos, olhando as nossas obras", disse. "O fato de termos muitas obras para olhar parece que incomoda muitas pessoas", completou a ministra. Depois, Dilma se reuniu com prefeitos paulistas no município de São Carlos.



A ministra está Araraquara, a 270 quilômetros de São Paulo, para fazer uma pré-inauguração da Arena da Fonte, um estádio multiuso de R$ 27 milhões construído com dinheiro do governo federal.


Dilma justificou a visita ao interior de São Paulo como parte das atribuições do cargo que ocupa no governo Lula. "Como ministra eu preciso vistoriar as obras e, desde o começo, demos ênfase a trabalhos que priorizassem a população." Uma faixa afixada por membros do PT na entrada do estádio dizia: Dilma Rousseff - 3º mandato do presidente Lula.


A violência no Rio de Janeiro também virou pauta. O ministro dos Esportes, Orlando Silva, acredita que o episódio do confronto com traficantes não gera impacto negativo mundial e garantiu que a cidade será segura nas Olimpíadas de 2016. Dilma, por sua vez, afirmou que o problema será resolvido por duas frentes: repressão policial e projetos de inclusão social.


Os dois ministros ainda se comprometeram a fazer um jogo festivo entre governo federal e municipal, na Arena, no dia 23 de dezembro. "Eu irei apitar a partida", disse a ministra.


A agenda da ministra no Estado de São Paulo foi intensa nesta segunda-feira. Após visitar o estádio recém-inaugurado, a ministra almoçou com prefeitos da região de São Carlos.


Depois, na mesma cidade, visitou o Hospital-Escola Municipal Professor Dr. Horário Carlos Panepucci. 
À noite, Dilma comparece a uma cerimônia na capital paulista, na qual encontrará com o presidente Lula.

Um comentário:

  1. Marco Antônio Leite20 outubro, 2009

    BALA PERDIDA
    Nos MORROS cariocas o que rola-bosta é o rala que rola balas para todos os lados e cabeças que estão dando bobeira. Sempre sobra para o trabalhador que esta passando fortuitamente por aquele lugar. Lugar mais para animais que habita tal ambiente, mas ali não é lugar para um ser humano morar. Isso acontece porque a distribuição de renda é uma das piores do mundo, isso facilita que os MORROS recebam de braços abertos todos aqueles deserdados pelo sistema neoliberal, sistema que segundo o Nenê Prancha diria tudo para poucos, e pouco para muitos, dá no que dá, ou seja, bala daqui, bala de lá, esse é o Rio de Janeiro que fará as Olimpíadas para Inglês ver e conferir muito de perto, bem como, fazer o turismo do sexo. Porém, necessitamos fazer é uma limpeza com água de lavadeira internamente nos palácios da vida, pois esses ambientes estão lotados de governantes incompetentes e ladrões, os quais abusam da falta de politização do povão, que é enganado com futebol, cachaça e mulheres seminus. Esperamos que as novas gerações criem uma barreira mental contra a TV Globo e o PIG, a fim de reverter esse quadro de corrupções que tomou conta dos políticos, principalmente os do Rio de Janeiro. BALA PERDIDA NÂO ESCOLHE CABEÇA, COR E FAMÍLIA, a qual depois do fato consumado faz o quite defunto para sensibilizar os engravatados e falastrões da política tupiniquim, que não é o Joaquim, mas são esses cafonas e desumanos que sofismam para a nação!

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