Aparelhamento do Estado



A crise que atingiu o governo do DEM no DF, provocado pelo escândalo da corrupção do alto escalão, permite que alguns fatos venham a luz e iluminem algumas questões de importância política.
Este é o caso com a questão do loteamento da máquina pública para apadrinhados, correligionários e afins, objeto de inúmeros artigos em jornais e revistas, em se tratando do governo Lula e do PT, mas completamente silenciosos sobre às administrações estaduais da oposição.
Com o escândalo no DF, começaram a aparecer nomes de políticos do DEM, incluso de outros Estados, que recebiam por diversos serviços, remuneração do governo de Brasília.
Hoje, o jornal O Estado SP, nos mostra como esse loteamento no DF, utilizando os cargos comissionados, ou seja de livre provimento, está sendo movimentado para tentar salvar Arruda.
Agora ficamos sabendo que esses cargos de confiança no governo DEM-PSDB-PPS do DF atingem o fabuloso número de 18.368 cargos.
Esse gigantesco loteamento da máquina pública, agora exposta a luz do dia, é quase o equivalente a todos os cargos de livre provimento do governo federal espalhados em todo o país.
Um verdadeiro exercito de nomeações, loteando o governo do DF, suas empresas e autarquias, mas que não é uma exceção nos governos da oposição.
A exceção é a imprensa noticiar esse fato.
No caso do governo do Estado de São Paulo, há 16 anos nas mãos do PSDB, estes cargos de livre provimento são mais de 40.000, incluindo suas empresas e autarquias. Ou seja mais que o dobro dos cargos semelhantes do DF.
Nenhum jornal até agora fez qualquer levantamento, nem questionamento, deste fabuloso loteamento de cargos públicos, sem concurso, definidos pelo único critério da “confiança” dos que governam. salvo quando se trata do governo Lula.
No caso da oposição -e o DEM era um dos que mais apontava o dedo sobre o suposto loteamento de petistas- os jornais e revistas ficam calados. Eles só acabam aparecendo quando, como é o caso agora com o “panetonegate”, o escândalo atinge proporções impossíveis de serem ignoradas.
Porque não aproveitar a atualidade e por na pauta um levantamento sobre esses números nos diferentes Estados?
Ja temos os do governo federal, que segundo o artigo, é de 21.000, em todo o país. 


Já temos os do DF, mais de 18 mil. 


Que tal publicar os do Estado de São Paulo? 

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