GENERAL VON MOLTKE: NA DERROTA É QUE SE SABE QUEM SÃO OS GRANDES GENERAIS!

Lembram amigos dos tempos que os tucademos e piguistas viviam dizendo que governo Lula tinha muita sorte, que surfava na onda do crescimento, que não tinha enfrentado nenhuma crise ecônomica durante o seu mandato? 

Então veio a maior crise desde 1929 e?...

Dilma afirmou que o governo federal tinha feito o dever de casa e conseguiríamos enfrentar e bem as adversidades causadas pela dita cuja (crise). Foi exatamente o que aconteceu.

Li este texto abaixo e lembrei disso, por que?...       
1. O General invicto e estrategista prussiano, Helmuth von Moltke, foi Chefe do Estado Maior do exército prussiano que na segunda metade do século 19 venceu todas as guerras e batalhas que participou, com destaque para a Guerra com a França, a ocupação de Paris e a retirada e renúncia de Napoleão III.
          
2. Já aposentado, foi entrevistado para uma matéria densa, sobre sua vida e, em especial, militar. Perguntado como se sentia sendo o mais importante militar da segunda metade do século 19 e, quem sabe, o mais importantes da Europa em todos os tempos, incluindo Napoleão (em função da invencibilidade de
Moltke), esse respondeu de pronto.
          
3. “Isso eu não posso afirmar. Um general só se pode avaliar inteiramente, numa derrota. Essa invencibilidade me impede de saber como eu me comportaria numa derrota como general-comandante.”
            
4. Esse passou a ser um critério geral de avaliação de um comandante, de um líder, de um presidente: só nas derrotas é que podem ser de fato, avaliados em sua capacidade de liderança e comando. 

4 comentários:

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  2. O presidente Lula alardeia sempre que pode que quer fazer uma campanha sucessória plebiscitária, na qual o povo poderá escolher entre "eles" e "nós", referindo-se ao seu antecessor, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

    Mas, se a análise histórica for menos imediatista, o seu mandato até o momento sai-se muito mal na foto no que se refere ao crescimento do PIB, a despeito do alto conceito que Lula tem a respeito de si próprio e de seu governo.

    O professor titular de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Reinaldo Gonçalves fez um estudo sobre a evolução da renda no Brasil segundo o mandato presidencial, mostrando a performance da economia brasileira em 120 anos de História da República (1890 a 2009), com comparações não apenas a nível interno, entre os períodos, como também em relação à participação na economia mundial.

    Em ambos os critérios, o governo Lula pode ser considerado medíocre. A taxa média de crescimento real do PIB brasileiro é, nesse período, de 4,5%, e a taxa do governo Lula é de 3,6%, ficando em 21 lugar entre 29 governos.

    Mesmo que em relação ao governo de seu arquiadversário o crescimento tenha melhorado — o governo Fernando Henrique teve uma média de crescimento do PIB de 2,29% —, a participação média do PIB do Brasil no PIB mundial caiu de 2,93% no governo FHC para 2,74% no governo Lula.

    Segundo o trabalho do professor Reinaldo Gonçalves, no conjunto de 29 mandatos, o governo Lula (2003-09) tem até o momento a nona taxa mais baixa de crescimento econômico.

    O fraco desempenho do governo Lula implica que o país precisaria de 20 anos para duplicar o seu PIB, quando a taxa secular é de duplicação do PIB em 16 anos.

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  3. O novo visual do sítio ficou muito bonito e agradável. O conteúdo continua bom. Parabéns.

    Fog

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  4. Lula é um gênio político. Não reconhece isto pessoas inferiores. As pessoas inteligentes sabem que isto é verdade.

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