Criatividade tucademo

E para quem pode ter dúvida do que seria um tucademo no planalto outra vez, basta conferir a criatividade do Slogan da campanha serrista. Abaixo duas notinhas da Mônica Bergamo revelam toda "criatividade" dessa gente.



O criativo: O slogan "o Brasil pode mais", repetido por José Serra (PSDB-SP) em suas últimas aparições públicas, foi usado por Geraldo Alckmin em 2006, quando ele perdeu a eleição presidencial para Lula. "O Brasil pode mais, porque você pode mais", disse Alckmin no penúltimo programa eleitoral de sua campanha na TV. O marqueteiro dos dois é Luiz Gonzalez.


O criativo 2: A incrível coincidência já tinha sido identificada em outro slogan, usado na eleição que escolheu os dirigentes do Santos F.C., no ano passado. "O Santos pode mais" era o slogan da chapa vencedora -da qual fazia parte Fábio Gonzalez, irmão do marqueteiro dos tucanos.

Então, ainda tem dúvida do que seria outro desgoverno tucademo no Brasil?

Eu tenho não.

Por isto voto na Muié!

2 comentários:

  1. Briguilino

    Só me responde uma coisa. Se o governo tucano foi como vocè diz um desgoverno, por qual motivo Luiz Inácio Lula da Silva deu continuidade aos porgramas sociais tucanos, como o Bolsa Família e a política econômica comandada pelo banqueiro tucano Henrique Meirelles?

    ResponderExcluir
  2. Abaixo a resposta que você não aceita. O que fazer, se você é o pior cego e ainda sofre de TOCAL?

    Ainda não está claro qual será a proposta do candidato José Serra para ser o pós-Lula. Há dois desafios pela frente. O primeiro, apresentar propostas que se diferenciem do modelo Lula de governar. O segundo, explicar as críticas anteriores ao modelo.

    O problema maior é que, nos últimos anos, o PSDB deixou de lado propostas e programas e enveredou por um caminho de criticar todos os aspectos da política econômica de Lula.

    Nesse período, parte da grande imprensa tornou-se o porta-voz de fato do partido. E o discurso colocado em prática era de defesa do neoliberalismo exacerbado.

    Como desdizer, agora, o que já foi dito?

    ***


    Vamos a alguns pontos essenciais de discussão:

    1. Papel do Estado.

    Em todo esse período, pulularam as críticas contra o ativismo da política industrial, contra o projeto do pré-sal, contra o fortalecimento das empresas públicas – Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal -, sem a preocupação de diferenciar aparelhamento de Estado de ação de Estado.

    A crise econômica desmontou esses argumentos. As medidas tomadas e o papel conferido aos bancos públicos foi essencial para reduzir o impacto da crise global no Brasil. Hoje em dia, há um retorno do conceito de política industrial mesmo em países que se converteram na meca do neoliberalismo – como Estados Unidos e Inglaterra.

    2. Bolsa Família e salário mínimo.

    A campanha contra o programa foi intensa. Foi transformado em “Bolsa Esmola”. Aliados próximos a Serra – como o ex-governador de Pernambuco Jarbas Vasconcellos e o atual governador Alberto Goldman (através de sua esposa) – deixaram explícitas as críticas contra o Bolsa Família.

    Hoje em dia, há consenso de que a inclusão social, possibilitada pelos dois programas, permitiu a criação de um novo mercado de consumo popular que está mudando a face de regiões inteiras, além de ter sido elemento fundamental para impedir o aprofundamento da crise. Como desdizer os ataques ao programa?

    3. Minha Casa, Minha Vida.

    No próprio discurso de lançamento de seu nome, Serra chamou o programa habitacional do governo de “estelionato”. Quando se conversa com grandes construtoras – como a Odebrecht – fica-se sabendo que só não se constroem mais casas por absoluta falta de mão-de-obra. Ou seja, o programa conseguiu ocupar a capacidade instalada da indústria da construção no país.

    4. Política cambial.

    O grande erro do governo Lula, permitindo a invasão de produtos chineses, asfixiando a indústria de máquinas e equipamentos do país, esmagando as exportações de manufaturados. Mas a posição do Banco Central no período, apoiada por Lula, foi também enaltecida por toda a mídia aliada a Serra. Os principais economistas do PSDBB defenderam com unhas e dentes a autonomia do BC e a idéia errônea de que o câmbio é fixado pelo mercado.

    Serra passou a explicitar uma crítica contra a política – que, antes, nunca teve coragem de formular de maneira aberta, a não ser em ocasiões raras. Mas como convencer seus eleitores de que tudo o que o PSDB disse a respeito da “herança bendita” do BC estava errado?

    ResponderExcluir