Serra e Dilma lutaram contra a ditadura e fizeram a vida política em seus partidos - Serra na Ação Popular (AP), no MDB, PMDB e PSDB; Dilma na Var-Palmares, no MDB, PTB depois PDT e no PT. A candidata do governo foi secretária de Estado da Fazenda e de Minas e Energia no Rio Grande do Sul e ministra de Minas e Energia e depois da Casa Civil; seu concorrente pela oposição foi secretário do Planejamento de São Paulo e duas vezes ministro - de Planejamento e da Saúde.
Prefeito da capital paulista, ele quase não foi - ficou apenas 15 meses no cargo e não deixou uma obra - mas foi deputado e governador de São Paulo. Senador, também quase não foi, passou os oito anos do mandato como ministro. Agora é de novo candidato a presidente da República (já foi antes, em 2002 e perdeu). Assim, e para ser justo, temos que comparar a vida toda deles, o que inclui na história recente do país a participação de ambos em dois períodos de governos, nos oito anos de FHC (Serra) e nos oito do presidente Lula (Dilma).
Fora isso, apenas preconceitos e uma tentativa ridícula de esconder o óbvio do eleitor que a cada dia toma mais conhecimento que Serra é do PSDB, apoiado por FHC, e Dilma é do PT, apoiada pelo presidente Lula. Essa é a verdade que se alastra pelo país, por mais que os tucanos, seus aliados - Quércia, inclusive, cristão novo no tucanato - e a mídia queiram esconder. Desejo compreensível, já que essa revelação dá há Dilma a cada dia mais votos e apoio.
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