Os tucanos que dirigem a TV Cultura há 16 anos, na verdade, desde 83 (governo Franco Montoro), a atacam como se não fossem os responsáveis pela atual situação da maior e mais importante emissora de TV cultural do país. Agora é o secretário da Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo, que diz, na Folha de hoje:
"A TV Cultura é uma ficção. É cool gostar da TV Cultura, mas ninguém assiste", afirmou Matarazzo, argumentando que a programação não está na grade de ninguém.
"Vai manter a TV Cultura desse jeito para ser marcada pelo Cocoricó (programa infantil)?" E arrematou:
"São R$ 80 milhões para quê? Pagar salários de conselheiros? Aqueles conselheiros nem assistem à TV Cultura”, indagou, numa manifestação que revela a natureza da critica e o descalabro da TV Cultura e de toda política cultural tucana em São Paulo nesses quase trinta anos.
Como vemos, os tucanos que governam o Estado mais rico da Federação e o mais desenvolvido, não conseguem se entender sobre o que é uma televisão cultural e pública. Andrea Matarazzo prega o fim da TV Cultura e acusa a emissora de empreguismo, ao que a emissora é usada para empregar conselheiros, ainda que o telhado de Matarazzo seja de vidro, uma vez que ele já ocupou a presidência da Cesp, como bem lembrou Jorge Cunha Linha, ex-presidente do Conselho da Fundação Padre Anchieta e ex-secretario de Estado da Cultura.
“Ninguém ganha salário no conselho, além do presidente, e isso por decisão do representante do Ministério Público", afirmou Cunha Lima.
"Quando fui presidente do conselho também ganhei salário e trabalhava em tempo integral na TV, na cruzada em prol de uma TV pública independente, no Brasil e no exterior. Ganhei salário, da mesma forma que Andrea Matarazzo recebe salários em seus cargos desde que foi presidente da Cesp”, observou Cunha Lima.
Fica difícil, mas entre Andre Matarazzo e Jorge Cunha Lima, ficamos com o segundo com uma vida dedicada à TV Cultura.
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