De acordo com o instituto de pesquisas Data Popular, este ano, as famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1.530 têm para gastar com produtos e serviços R$ 381,2 bilhões ou 28% da massa total de rendimentos de R$ 1,380 trilhão.
Enquanto isso, a classe B vai ter R$ 329,5 bilhões (24%).
A classe B tem renda entre R$ 5.101 e R$ 10.200.
O maior potencial de compras, no entanto, continua no bolso da classe C: R$ 427,6 bilhões (31%).
“Mas é a primeira vez que a classe D passa a ser o segundo maior estrato social em termos de consumo”, afirma o sócio diretor do Data Popular e responsável pelos cálculos, Renato Meirelles.
Estes brasileiros não têm geladeira e máquina de lavar (49%) e seu conho de consumo é, este ano, comprar máquina de lavar (41%), o forno de micro-ondas (37%) ,geladeira (35%), e até computador (29%), diz a pesquisa.
Não havia na matéria dados sobre as classe A e E, mas é possível dizer que, agora, as classes B, C e D, que vão de um salário mínimo a R$ 10,2 mil de renda familiar ( ou um a vinte salários mínimos) representam 83% da massa de rendimentos do país. Mas ainda existem algo como 13 ou 14 por cento dos brasileiros, a classe E, excluídos da economia real.
Dá para avaliar o impacto disso no aquecimento da economia, no emprego e na produção?
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