Li no Painel FC da Folha de São Paulo que o governador tucano, Alberto Goldman, quer deixar para o seu sucessor a decisão sobre qual estádio da Capital paulista abrigará os jogos da Copa do Mundo de 2014. São Paulo, que precisa sediar a abertura do campeonato, está sem estádio definido para as partidas desde que a FIFA-CBF vetaram o Morumbi.
A hesitação existe há muito tempo - São Paulo é o único dos 12 Estados-sede do próximo campeonato mundial que ainda não tomou decisão a respeito e não iniciou nenhuma obra. Mas, a ser verdadeira, essa postergação tucana pode comprometer seriamente os investimentos em transportes e infraestrutura urbanas para os bairros que receberão os jogos.
Mostra, também, um governo sem a mínima disposição de resolver as principais questões do momento. Mas, Goldman sabe o que está fazendo. No caso, agora, não é mais uma indecisão, aquela eterna dificuldade tucana de decidir. É sabotagem.
Ele e o candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS) estão, como no caso da segurança pública/ação do PCC, colocando a política - ou melhor, a politicagem - e a eleição na frente do interesse de São Paulo e do país.
Estão desesperados e atirando para todos os lados. A iminência da derrota em outubro os afetou gravemente. Nessa questão da Copa de 2014, Goldman e Serra são os autores e protagonistas de um caso sério de cegueira política.
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