Eu considero que o ajuste fiscal não tem uma relação direta com o câmbio.
A questão do câmbio diz respeito, no caso dos Estados Unidos e dos países desenvolvidos, ao fato de eles ainda estarem numa crise profunda.
Essa crise profunda não vai ser resolvida por ajuste fiscal.
Agora, o que nós vamos ter de fazer é aumentar a competitividade da indústria brasileira, tanto através de uma reforma tributária quanto através de uma melhoria do endividamento público.
Nós sabemos que quando chegamos ao governo era de 60% a dívida pública. Hoje chegou a 40%.
Isso vai permitir que a gente reduza os juros e, com isso a relação com o câmbio vai melhorar. Mas é necessário esse processo de redução (da dívida).
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