O Orkut é um fenômeno. Só no Brasil. Trata-se de um daqueles casos que merece estudos mais profundos para encontrar as razões pelas quais a rede social (que aliás chegou ao mercado bem antes do Facebook) só faz sucesso por aqui. Um pouco também na Índia. Mas, nos chamados "mercados centrais" da Europa e Estados Unidos, o Orkut não decolou. Na terra do tio Sam, inclusive, a rede chegou a ser rejeitada justamente porque tratava-se de um território eminentemente tupiniquim. Dadas essas e outras circunstâncias, o Orkut ficou mínimo no jogo mundial, perto do verdadeiro fenômeno Facebook.
O Google demorou a ensaiar uma resposta à altura e acabou ficando a ver navios, numa seara em que eles mesmos foram pioneiros. Agora, pelo que se ouve e se lê de rumores, o pessoal de Moutain View quer voltar à arena e criar uma nova rede social. Essa nova ferramenta deve ser mais "vitaminada", mais global e com uma aposta maior na questão da privacidade, tudo para tentar abocanhar um pedaço do mercado em que o Facebook nada de braçada, amplia sua influência, arrecada milhões e joga uma sombra na soberania do Google como empresa onipotente no jogo do mundo virtual.
O movimento do Google é lógico. A empresa não pode se dar ao luxo de simplesmente não existir no terreno das redes sociais. E é sempre bom haver competição. Se a nova rede vai dar certo ou não, é exercício de futurologia. Do cenário todo, resta outra pergunta:
e o Orkut, Como fica no meio de toda essa movimentação?
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