Complexados

É moda agora [quase] todo mundo posar de vitima, sentir-se discriminado, humilhado etc e tal... 

Qualquer coisinha dita, é recebida como uma violenta agressão...

Sei não...

Mas, acho ser coisa de quem busca notoriedade, $$$ e/ou é complexado.

Leiam com atenção o texto abaixo e deem sua opinião:

"Há uma ascensão social incrível. A empregada doméstica, infelizmente, não existe mais. Quem teve este animal, teve. Quem não teve, nunca mais vai ter..."
Ontem (05/04), Delfim Netto recebeu uma notificação extrajudicial. A ONG exige que ele se retrate publicamente. Acha que a frase “possui evidente teor ofensivo”.
Delfim emitiu uma nota. Serviu-se, como lhe é próprio, da ironia:
"É evidente que não se trata de designar a empregada doméstica, nem nenhuma outra categoria, como um 'animal' num sentido pejorativo ou de menosprezo...”
“...Os economistas usam corriqueiramente a expressão 'fazer renascer o espírito animal dos empresários', como forma de despertá-los para as oportunidades de investimento...”
“...E não há notícia de empresário que tenha se declarado ofendido ou humilhado".



5 comentários:

  1. Preconceito é questão de cabeça, de intelecto, do que a pessoa tem absorvido dentro dela.
    O negro pode me chamar de branquela e desbotada, eu ao contrário tenho que ficar calada quanto a ele. Ou seja, é uma postura social...

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  2. existe um tréco na lingua portuguesa denominado sentido figurado das palvras (figuras semânticas) ..tb apelidado de tropo ..dentre eles os mais famosos são metafora, metonimia, antítese, comparação, onomatopéia, hiperbole, gradação e hiperbato

    ..acho que as palavras de Delfin podem ser muita coisa ..se encaixam perfeitamente em lgum tropo da vida ..agora, preconceito ..nãããão . .denovo não ...


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  3. Andre Carneiro06 abril, 2011

    Perfeito seu entendimento. É de se estranhar que num blog como este os comentários sejam tão precipitados. Sobrou má vontade pra endender o que o Delfim falou. Ele se referia a "espécie", a uma caracteristica humana. Como poderia fazer essa refeência a médicos, advogadas ou jogadores de futebol. Não vi nada depreciativo. Só trocaria o "infelizmente" pelo "felizmente".

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  4. André,

    Assino embaixo do que escreveste. Foste muito feliz no teu post. Que saco essa turma enjoadinha do politicamente correto, né não ? Acabe-se com as metáforas, analogias e outros que tais da língua portuguesa. Não mais suporto essa gente. Ademais, que falta de humor !!!

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  5. Não sou defensor do ex-Ministro, mas ele está bem a par da situação e da realidade do nosso Brasil. Alías, bem mais que muitos atuantes. Com certeza o ex-Ministro Delfim irá se manifestar publicamente e pedir desculpas se for o caso. Entendi como muitos que sua expressão foi dentro de um contexto sem o teor pejorativo. Então, que não há mais empregadas domesticas (que definição heim!) não há mesmo, pelo menos em S.Paulo-Capital. Quem a teve como auxiliar no lar foi uma realização. Agora, pouco provavel. Na Bahia onde tenho amigos, um deles tem quatro empregadas em casa. Indagando-lhe a respeito, sua resposta foi essencial para compreender: as mantinha por uma questão social (pagando o salario) e por bons serviços prestados a familia, sem necessariamente utilizar-se dos seus serviços.

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