Foi lançado em Cuba, hoje, pela editora mexicana Ocean Sur, um diário inédito, onde o próprio Che Guevara narra os fatos desde a chegada dos rebeldes no iate Granma, em 2 de dezembro de 1956, a Cuba até a tomada da cidade de Santa Clara, em dezembro de 1958, batalha comandada por ele e que fez com que o regime de Fulgêncio Batista desmoronasse.
“Diario de um combatente” foi lançado, segundo a agência France-Presse, num ato comemorativo do 83º aniversário de nascimento do Che, do qual participaram sua viúva, Aleida March, e sua filha Aleida Guevara.
“O Che “nos faz falta em Cuba, com sua capacidade de trabalho, de planejar, de convencer as pessoas. Lembramos que, em três anos, inaugurou mais de 30 fábricas e projetava outras 30″, disse Oscar Fernández Mell, quem o acompanhou como médico e guerrilheiro durante toda a campanha em Cuba e no Congo (1965).
Fernández Mell, de 80 anos, recordou que a época em que Che foi presidente do Banco Nacional – nos primeiros cinco anos da revolução – foi a “mais frutífera e gloriosa” da instituição.
A pesquisadora María del Carmen Ariet explicou que Guevara foi um forte crítico dos países do bloco soviético, conforme o refletido no livro “Apuntes Críticos a la economía política”, publicado em 2006.”
por Brizola Neto
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