Ultrapassou a presidente Dilma o obstáculo inicial no primeiro teste de combate à corrupção em seu governo. O episódio Antônio Palocci não valeu, pois as lambanças praticadas pelo ex-chefe da Casa Civil aconteceram antes da posse, mesmo revelados depois. Ainda assim, a presidente afastou o auxiliar.
Agora, caracterizou-se a roubalheira explícita no ministério dos Transportes e desde logo Dilma convocou os responsáveis, ainda que Alfredo Nascimento não comparecesse, saltando de banda. Olho no olho ela identificou as falcatruas e exigiu o afastamento de quatro integrantes da quadrilha. Ontem, durante o dia, faltava apenas a defenestração do ministro dos Transportes, já com a cabeça no cepo.
Fica para a Polícia Federal o levantamento do montante de recursos superfaturados, seu destino e a apuração de outros envolvidos, inclusive os empreiteiros, mas a pergunta que se faz é que estruturas Dilma Rousseff irá erigir sobre os escombros do PR. Se pretender manter o singular e diminuto partido em sua base de apoio, procurando bem encontrará gente honesta, em seus quadros. Mas se preferir desinfetar o ministério, que forças convocará? Por certo que PT e PMDB estão de olhos e goelas bem abertas para abocanhar mais essa fatia do poder, mas parece pouco provável que o ministério dos Transportes lhes venha a ser oferecido. O mais provável será uma solução parecida com a que ainda agora serviu para preencher a Casa Civil e o ministério das Relações Institucionais: pessoas da inteira confiança da presidente, com vinculação partidária mas muito mais ligadas a ela do que às legendas onde se integram, como Gleise Hoffmann e Ideli Salvatti.
De qualquer forma, foi pronta a reação à primeira bandalheira descoberta, ao menos conforme as iniciativas adotadas. Dilma não esperou nem contemporizou, como fizeram Fernando Henrique e o Lula em diversas oportunidades. Optou pela fórmula Itamar Franco...
Agora, caracterizou-se a roubalheira explícita no ministério dos Transportes e desde logo Dilma convocou os responsáveis, ainda que Alfredo Nascimento não comparecesse, saltando de banda. Olho no olho ela identificou as falcatruas e exigiu o afastamento de quatro integrantes da quadrilha. Ontem, durante o dia, faltava apenas a defenestração do ministro dos Transportes, já com a cabeça no cepo.
Fica para a Polícia Federal o levantamento do montante de recursos superfaturados, seu destino e a apuração de outros envolvidos, inclusive os empreiteiros, mas a pergunta que se faz é que estruturas Dilma Rousseff irá erigir sobre os escombros do PR. Se pretender manter o singular e diminuto partido em sua base de apoio, procurando bem encontrará gente honesta, em seus quadros. Mas se preferir desinfetar o ministério, que forças convocará? Por certo que PT e PMDB estão de olhos e goelas bem abertas para abocanhar mais essa fatia do poder, mas parece pouco provável que o ministério dos Transportes lhes venha a ser oferecido. O mais provável será uma solução parecida com a que ainda agora serviu para preencher a Casa Civil e o ministério das Relações Institucionais: pessoas da inteira confiança da presidente, com vinculação partidária mas muito mais ligadas a ela do que às legendas onde se integram, como Gleise Hoffmann e Ideli Salvatti.
De qualquer forma, foi pronta a reação à primeira bandalheira descoberta, ao menos conforme as iniciativas adotadas. Dilma não esperou nem contemporizou, como fizeram Fernando Henrique e o Lula em diversas oportunidades. Optou pela fórmula Itamar Franco...
por Carlos Chagas
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