Crise impõe ao Brasil necessidade de resistir a pressões histéricas
Não me agrada ter acertado dessa vez, mas como já falávamos e prevíamos aqui no blog, a crise econômica global se tornou mais aguda. Seu agravamento, mais do que nunca, impõe ao Brasil a necessidade de resistir às pressões histéricas - mas, conscientes - dos arautos do capital financeiro, dos que defendiam e exigiam mais juros, mais cortes e menos impostos.
Exigiam, enfim, a operação de uma equação que não fecha e que não tem nada a ver com nossos problemas no câmbio e nos preços. Nossa crise era, e é, de crescimento e, em parte, reflexo da crise internacional. Agora, com o agravamento da situação mundial, as commodities caem de preço, o dólar se valoriza e a inflação dá sinais de arrefecimento, invertendo totalmente a equação.
Este novo quadro de crise, mais grave, exige do nosso governo, num primeiro momento não mais um ajuste fiscal, mas a redução da taxa Selic de juros, de impostos, e o uso do compulsório se necessário. E dos investidores exige uma total revisão da direção de suas aplicações.
O que volta a valer agora, quando a crise se agrava
No nosso caso, volta a valer a produção e não os derivativos e outros instrumentos para a especulação. Volta a ter valor o crescimento real do mercado interno, dos investimentos e da produção, da renda e do emprego e não apenas o seu reflexo, que deveria ser o mercado de ações e de renda fixa.
Valem, e muito, nessa nova quadra os US$ 350 bi de reservas externas e os R$ 420 bi de compulsório, os bancos públicos, que podem e deverão ser acionados de novo no caso de escassez de crédito. Bem como valem, e muito, as reservas e os fundos de pensão, os investimentos do PAC e do Orçamento geral da União, da Petrobras e da Eletrobrás e os investimentos das empresas.
Com essa nova conjuntura, avulta a importância do nosso mercado interno e do da América do Sul e de nossa política externa sintonizada com esse novo Brasil.
Exigiam, enfim, a operação de uma equação que não fecha e que não tem nada a ver com nossos problemas no câmbio e nos preços. Nossa crise era, e é, de crescimento e, em parte, reflexo da crise internacional. Agora, com o agravamento da situação mundial, as commodities caem de preço, o dólar se valoriza e a inflação dá sinais de arrefecimento, invertendo totalmente a equação.
Este novo quadro de crise, mais grave, exige do nosso governo, num primeiro momento não mais um ajuste fiscal, mas a redução da taxa Selic de juros, de impostos, e o uso do compulsório se necessário. E dos investidores exige uma total revisão da direção de suas aplicações.
O que volta a valer agora, quando a crise se agrava
No nosso caso, volta a valer a produção e não os derivativos e outros instrumentos para a especulação. Volta a ter valor o crescimento real do mercado interno, dos investimentos e da produção, da renda e do emprego e não apenas o seu reflexo, que deveria ser o mercado de ações e de renda fixa.
Valem, e muito, nessa nova quadra os US$ 350 bi de reservas externas e os R$ 420 bi de compulsório, os bancos públicos, que podem e deverão ser acionados de novo no caso de escassez de crédito. Bem como valem, e muito, as reservas e os fundos de pensão, os investimentos do PAC e do Orçamento geral da União, da Petrobras e da Eletrobrás e os investimentos das empresas.
Com essa nova conjuntura, avulta a importância do nosso mercado interno e do da América do Sul e de nossa política externa sintonizada com esse novo Brasil.
Prioridade à educação e à inovação
A hora é de investir na educação e na inovação. De acelerar ainda mais os investimentos na infraestrutura. Como em nenhum outro momento, a hora foi tão propícia à redução dos juros e à continuidade das políticas de geração de emprego e de distribuição de renda.
Sem ilusões, volto a repetir, com os Estados Unidos e a Europa, que de lá venha algo que nos favoreça e ajude a transpor essa crise. Só vão cuidar de seus interesses. Como, aliás, aconteceu depois da crise de 2008-2009 - aquela que eles provocaram e nós pagamos a conta.
A hora é de investir na educação e na inovação. De acelerar ainda mais os investimentos na infraestrutura. Como em nenhum outro momento, a hora foi tão propícia à redução dos juros e à continuidade das políticas de geração de emprego e de distribuição de renda.
Sem ilusões, volto a repetir, com os Estados Unidos e a Europa, que de lá venha algo que nos favoreça e ajude a transpor essa crise. Só vão cuidar de seus interesses. Como, aliás, aconteceu depois da crise de 2008-2009 - aquela que eles provocaram e nós pagamos a conta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário