CNJ vai ser o IBGE do judiciário

Abaixo trechos da entrevista do senador Pedro Taques (PDT):

O senhor acredita que a decisão do Supremo abre brechas para os “bandidos de toga”, como nomeou a ministra Eliana Calmon?Eu não tenho dúvida disso porque as Corregedorias estaduais não têm feito essa fiscalização.
A liminar do Supremo diz que o poder da CNJ diminui a independência dos tribunais. Em sua opinião, isso se justifica?Eu respeito a opinião do Marco Aurélio, mas não concordo. O próprio Supremo diz que o CNJ é um órgão interno, não há de se falar em independência. O STF não está acima da Constituição, como muitos pensam.
Quais são as conseqüência de o CNJ ser impedido de começar uma investigação do zero?Essa é a crônica de uma morte anunciada. É um retrocesso na função constitucional do CNJ. Esse esvaziamento é a morte do próprio Conselho, que agora vai ser o IBGE interno do poder judiciário, só vai fazer estatística.

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