por Rangel Cavalcante no Diário do Nordeste
Todo esse imenso tsunami de corrupção e sujeira com que o caso Carlinhos Cachoeira inunda o Brasil teria sido evitado se não fosse a teimosia de todos os governantes brasileiros - a cumplicidade de alguns - desde o marechal Dutra até hoje. Nada disso existiria se o ingênuo marechal não tivesse posto na ilegalidade o jogo-do-bicho, numa das mais gaiatas e nocivas decisões governamentais dos últimos tempos. Tornar o bicheiro contraventor fez surgir no País uma das maiores fontes de corrupção de todos os tempos. Não é preciso detalhar os efeitos disso.
O jogo ilegal passou a ser a grande fonte de renda de governantes, políticos de todos os matizes, administradores e, principalmente, de policiais. Temos, hoje, um dos maiores índices de corrupção policial do planeta. Mas, vejamos a hipocrisia de tudo isso. Uma hipocrisia aritmética. O bicho foi proibido por ser jogo de azar. O mais gaiato é que jogo deixa de ser de azar se for autorizado pelo governo, como ocorre com as muitas loterias exploradas pela Caixa. Ora, todos os jogos do governo são mais de azar do que o do bicho. A prova disso está nos dados fornecidos pela própria Caixa Econômica. Quem faz uma fezinha no jogo-do-bicho tem uma chance em 10 mil de acertar na milhar. Parece muito, mas não é. Pois quem faz uma aposta na Mega-Sena tem apenas uma chance em mais 50 milhões (exatas 50.063.860) de acertar os seis números. Cinco mil vezes menos do que na loteria zoológica. Na Timemania, a chance é de uma em mais de 26 milhões. Na quina, o apostador tem uma oportunidade entre mais de 24 milhões. A coisa se repete na Lotomania que paga a um entre 11 milhões. O menos azarado de todos os jogos oficiais é a Loto-Fácil, pagando a um entre 3 milhões de apostadores, 300 vezes mais azarado do que o bicho. Ora, a hipocrisia do Estado nesse caso é aritmética.
A corrupção na política e nas polícias existe simplesmente porque o jogo-do-bicho é proibido. E tem que pagar caro para existir. Hoje, o aparato político e policial corrompido é tão poderoso que impede a legalização desse jogo. Legalizar é fechar a torneira dos bilhões que sustentam a proteção à clandestinidade. Livre, o bicheiro não precisa pagar para não ser preso. Por que a própria Caixa não explora o "bicho", o menos azarento de todos os jogos de azar do País? Seria dar emprego digno a milhares de pessoas, arrecadar bilhões em impostos e cortar pela raiz um dos mais importantes focos de corrupção do Brasil.
Quem deu "consultoria" para a Contrutora Delta de CChoeira? Foi José Dirceu. É isto que os nazi-petralhas não querem que o PCP saiba.
ResponderExcluirMentor da CPI do Cachoeira, que só saiu graças à pressão que ele fez sobre líderes governistas no Congresso, o ex-presidente Lula pode virar um dos seus alvos, conforme a coluna Claudio Humberto já havia destacado na última terça (17): o advogado Rogério Buratti, amigo do ex-ministro Antonio Palocci, afirmou em depoimento à CPI dos Bingos, em 2005, que em parceria com "empresários dos jogos" do Rio e de São Paulo, o bicheiro Carlos Cachoeira teria dado R$ 1 milhão de caixa dois para campanha de Lula em 2002.
ResponderExcluirO assunto foi retomado neste domingo pelas jornalistas Andreza Matais e Andréia Sadi, da Folha de S. Paulo. Diz o texto da CPI dos Bingos: "Rogério Tadeu Buratti afirmou de maneira firme e clara que o senhor Waldomiro Diniz, representando José Dirceu, arrecadou dinheiro de 'bingueiros' no Estado do Rio de Janeiro, e ainda da Gtech e do empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e que o valor arrecadado por Waldomiro seria algo em torno de R$ 1 milhão."
No total, segundo o relatório, "empresas de jogos" irrigaram "a campanha do presidente Lula e o PT" com R$ 2 milhões de reais. "Os recursos transitaram pelo comitê financeiro da campanha."
Buratti foi secretário do ex-ministro Antonio Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto (SP). Waldomiro Diniz, citado por ele, era braço direito do então ministro José Dirceu, que coordenou a campanha de Lula em 2002. A investigação da denúncia não foi realizada graças a uma manobra governista que impediu a quebra de sigilos bancários.
Trancrito do Blog de Claudio Humberto
Que a oposição apresente requerimento para Lula depor. Manda o Pig fazer campanha especifica para este fim. A tucademopiganalhada defende mesmo é a democracia ao contrário [onde a minoria é que deve mandar], façam isto turma dos 5% rsss
ExcluirA democracia não é um sistema em que a opinião da maioria é cegamente seguida. Isto é uma ditadura da maioria, como foi na Alamanha Nazista.
ExcluirEstado Democrático de Direito e democracia é onde a opinião das minorias é respeitada.
Lula não precisa depor. Já foi realizada uma CPMI que colheu as provas necessárias. Além da CPMI a Policia Federal investigou e publicou seu relatório.
O Ministério Público também investigou e publicou seu relatório.
O Procurador Geral da República, com base nas provas colhidas pela Policia Federal e pelo Ministério Público ofereceu denuncia ao Supremo Tribunal Federal, que aceitou a denuncia e indiciou os réus por unanimidade.
Apesar de sua insistência e dos demais nazi-lulo petistas não se pode esconder o sol com a peneira. Durante o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva foi montado o maior esquema de corrupção jamais visto nestes 500 anos de Brasil.
O que você Joe e os demais nazi-lulo petistas defendem é uma ditadura da maioria, onde os eleitos pelo povo se tornam, não representantes do povo, mas semi deuses acima da lei da constituição da ética e da moral, que não podem ser criticados.
Se seus mal feitos forem denunciados, o denunciante é quem deve ser penalizado por ter tido o atrevimento de criticar os semi-deuses crioados pelos nazi-lulo petistas.
Esta sua atitude não é e nunca foi nem nunca será defesa da democracia. Ou você age de má fé ou não sabe o que é democracia.
Tenho certeza que que Lula não sabe o que é democracia. Lula entende é de lulo-cracia, um regime onde ele é o lider supremo, um semi deus que não pode ser contestado. Prepotente, arrogante e infalível.
Repetindo, democracia é antes de tudo dar liberdade de imprensa e de expressão respeitando opiniões das minorias.