Bernardo Kuscinski: macartismo à brasileira
Estamos assistindo ao surgimento de um macartismo à brasileira.
A Ação Penal 470 transformou-se em um julgamento político contra o PT. O que se acusa como crime são as mesmas práticas reputadas apenas como ilícito eleitoral quando se trata do PSDB, que desfruta de todos os atenuantes daí decorrentes. É indecoroso. São absolutamente idênticas. Só as distingue o tratamento político diferenciado do STF, que alimenta assim a espiral macartista. O mesmo viés se insinua com relação à mídia progressista. A publicidade federal quando dirigida a ela é catalogada pelo macartismo brasileiro como suspeita e ilegítima.Dá-se a isso ares de grave denúncia. Quando é destinada à mídia conservadora , trata-se como norma. O governo erra ao se render a esse ardil. Deveria, ao contrário, definir políticas explícitas de apoio e incentivo aos veículos que ampliam a pluralidade de visões da sociedade brasileira sobre ela mesma. Sufocar economicamente e segregar politicamente a imprensa alternativa é abrir espaço ao macartismo à brasileira”.
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Esse alerta de Bernardo Kuscinski, é dado á presidenta Dilma e á sua subordinada Helena Chagas, aliás esta sra, quer garantir seu emprego quando deixar o governo.
ResponderExcluirUm governo que enche de dinheiro um inimigo em potencial, tem que ser maltratado por essa mesma mídia. Querem continuar a ser agredidos por uma mídia parcial, que sejam.
Essa sempre foi uma prática usual das elites (através da mídia) na política brasileira. Descarda, mas usual, o que por si só justifica um marco regulatório (a chamada "Ley de Medios") para democratizar as comunicações no país.
ResponderExcluirEssa p. é América Latina, lugar das piores elites do mundo. Não há diferença entre Brasil e Venezuela. Ou o PT tratar a mídia golpista brasileira como Chavez trata a mídia golpista venezuelana ou acabará desmoralizado porque ninguém respeita a quem não se dá ao respeito, e o povo simplesmente acabará vendo o partido do governo como um bando de covardes. Não existe outro caminho: é um ou outro. É assim que a velha UDN quer; é assim que deve ser. Elite cucaracha: não adianta sonhar.
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