por Mario Marona, no Facebook
Aécio e Marina podem afirmar que existe uma rede clandestina de blogueiros e piratas da internet subvencionada para atacá-los. Não é verdade, mas podem dizer, como fizeram, ambos, na Folha. Mas Aécio poderia dizer, também, em que blog petista ou que pirata da internet publicou um artigo contra ele com o título “Pó pará, governador?” Não houve, até hoje, insinuação mais agressiva ou grosseira contra ele em lugar algum. E o Estadão, onde o artigo saiu, não chega a ser propriamente um jornal clandestino. Pelo menos não neste momento.
por Leandro Fortes, no Facebook
Eu já denunciei, algumas vezes, essa prática odiosa de muitos políticos e chefes de repartições públicas que obrigam seus funcionários a comparecer a eventos para fazer número ou se solidarizar com causas que não são suas. Conheço o caso de um general que, no Palácio do Planalto, obrigou seus servidores diretos a participar de um jogral de aniversário, com versinhos recitados para cada letra do nome do chefe.
Não conheci Roberto Civita, mas, apesar de ele ter transformado uma respeitada revista nacional numa paródia do boletim informativo da TFP, ouvi de muita gente boa que ele era um sujeito cordato e bem humorado. Acredito que, em boa medida, era bem quisto por seus empregados. Mas, ao obrigarem os funcionários da Abril a abraçar o prédio da editora para homenageá-lo, estabeleceu-se um limite aquém do razoável entre o bom senso e o assédio moral.
Olha que eu já soube de repórter de O Globo que subiu a serra de Teresópolis para visitar uma famosa égua (Miss Globo) de Roberto Marinho. Mas juntar uma galera para abraçar um prédio a título de puxar o saco do patrão morto, só em filme de Fellini. E olhe lá!
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