Dilma lança bomba de efeito moral

Após se reunir com governadores arruaceiros e prefeitos vândalos, a presidenta Dilma Rousseff lançou uma enorme bomba de efeito moral no ventilador do Congresso Nacional. "A Dilminha acordou", disse, enfática.
Em um discurso histórico, a presidenta elencou cinco propostas para debater temas que estavam se arrastando por décadas. "Meus amigos e minhas amigas, depois de ouvir a voz das ruas, anuncio, com muito orgulho, o fim das transmissões de Galvão Bueno. Ele poderá narrar o Desafio do Galo e as corridas de autorama no velódromo do Ibirapuera". A mandatária prosseguiu: "Quero convocar um plebiscito para consultar a população sobre a reforma do meu topete. O terceiro item é a tramitação do projeto de lei que dá 100% dos royalties do petróleo para o Flamengo reforçar o seu meio de campo. Proponho também um pacto para injetarmos bom gosto no guarda-roupas do Faustão e autenticidade no sorriso do Luciano Huck". Após uma pausa dramática, retomou o fio da meada: "Por fim, reitero que vamos importar deputados e senadores suecos, loiros, com mais de um metro e oitenta e olhos azuis, para elevar de uma vez por todas o nível da representação política neste país."
Rumores dão conta de que José Serra teria acordado ontem por volta da meia-noite, depois de seis meses de sono, para participar de um programa de TV. Vestindo uma capa-preta esvoaçante, ele foi visto num terreno baldio, perto da marginal Tietê. Testemunhas dizem que ele insistiu na necessidade de o país construir um trem-bala de borracha e criticou "a vampirização do patrimônio público". Por fim, antes de se recolher, Serra teria defendido a revogação imediata do rebaixamento do Palmeiras, segundo ele a "razão maior da revolta popular na Moóca".

Um comentário:

  1. A única bomba de efeito moral de Dilma é o peido

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