Na opinião, inclusive, do Ministro Barroso.
Diz Barroso, no Globo, pág. 4, nesta quarta-feira:
“O Congresso, por meio de uma emenda constitucional, pode conduzir uma reforma diretamente; pode convocar um plebiscito; e pode deliberar pela convocação de um órgão específico (uma Constituinte Exclusiva ou Assembleia Nacional Revisora – PHA), mas nunca uma constituinte originária … (órgão específico) desde que não mexa nas cláusulas pétreas: não pode, por exemplo, abolir a Federação nem a separação entre os poderes.”
Solar !
O Michel Temer é melhor jurista que o Barroso ?
O Gilmar Dantas (*) ?
Clique aqui para ler “Barroso vs Gilmar, já começou”.
Vamos supor que o PMDB tenha vetado a Constituinte exclusiva de forma irreversível – clique aqui para ler “Constituinte está Vivinha da Silva” – como assegura o PiG: Michel Temer, (vice) Presidente, foi lá e disse: “Não quero!”.
“Não me consultaram, então não quero !”
E foi feito, pelo alto, diria o Faoro, um acordo: o Plebiscito e mais nada.
Plebiscito com esse Congresso que está aí, azeitado pelo Caixa Dois.
Primeira pergunta: o Congresso vai aprovar a realização de um Plebiscito ?
Que perguntas serão feitas no Plebiscito ?
Quem redigirá as perguntas – o Genoino ou o Eduardo Cunha ?
O Plebiscito será imperativo – ou seja, o que o Plebiscito decidir se transformará automaticamente em Lei ?
Se for assim, então, será um Plebiscito Constituinte !
Votou, muda a Constituição ?
Ou, o Plebiscito INDICA a preferência popular e o Congresso, por 3/5 e em votação secreta vota o que o Plebiscito recomendar.
Aí, meu caro amigo navegante, a vaca vai pro brejo.
Por isso, Plebiscito sem Constituinte ou Assembleia Nacional Revisora pode ser, de novo, um daqueles acordos da elite, “pelo alto”.
Vamos imaginar que a Rede Globo continue a exercer seu hegemônico papel.
Papel hegemônico que não se reproduz em nenhuma outra Democracia do mundo !
Muito menos com a utilização do espectro eletromagnético, de propriedade do povo e explorado em regime de concessão.
E que o povo brasileiro vá para o Plebiscito com manifestações na rua, três horas de jornal nacional e os slogans:
“Voto em lista é coisa do PT”.
“Financiamento público só no comunismo !”
(O Ataulfo Merval (**), no Globo, desta quarta-feira, já construiu o argumento “pelo alto”: proibir pessoa jurídica de irrigar o bolso de candidato é privilegiar “os partidos e não os candidatos, num momento em que as ruas (sic) pedem menos forças para os partidos”. Nada mais cristalino, não, amigo navegante ? Como a Big House não tem partido, ferro no PT, o único que, de fato, existe ! E grana no bolso dos candidatos amigos. Ataulfo Merval, agora, é “consultor do Ministro Fux – que se beneficiou de uma auto-censura da Folha (***) para assuntos de financiamentos …)
“Voto distrital é a salvação nacional !”
Aí, a consulta plebiscitária será “democrática”?
E o Congresso, por 3/5, em votação secreta vai votar contra a Globo – independente do resultado do plebiscito ?
Sem Constituinte Exclusiva não há salvação.
Ah, dirão os realistas: mas, e se a grana rolar e for eleita uma Constituição Exclusiva de Gilmares ?
E, se os comandantes da batalha pela efetivação das decisões do plebiscito forem o zé Cardozo, o Mercadante e o Michel Temer ?
O Eduardo Cunha vai deitar e rolar !
Cadê o PT ?
Vai para as ruas ?
Quem tem força para peitar a Globo, que botou no bolso o movimento da doença infantil do transportismo ?
Como se sabe, o PT ganha – até agora eleição -, mas quem tem a hegemonia é a Big House.
Enquanto não se desmontar o aparelho político da Rede Globo, a hegemonia continuará na Big House.
E o PT ?
É o Bernardo da Veja.
O zé Cardozo.
O Mercadante que defendeu a Folha (***).
É esse o PT da Presidenta ?
Quando o PT volta à Vila Euclides ?
Nem uma palavrinha sobre a Globo, que anabolizou a anomia ? – se perguntou o professor Wanderley.
A Globo que dizia: já chegaram à ponte Rio- Niterói ?, mais adiante na Presidente Vargas fica o Maracanã …
As “suaves apresentadoras” da GloboNews, como disse o professor Wanderley.
Elas é que vão “votar”o plebiscito …
A Constituinte Exclusiva está vivinha.
Sem ela, o Gilmar, o Ataulfo e as suaves âncoras assumem o Governo.
No qual o zé Cardozo será prestimoso ministro da Justiça.
Paulo Henrique Amorim
O chamado 'pacto da reforma política' proposto ao País pela presidente DIlma Rousseff não passou de vigarice oportunista do PT para impor um velho projeto político ao País: o de isolar o Congresso para levar a uma reforma política nos moldes das pretensões do partido.
ResponderExcluirDe acordo com uma 'insuspeita' fonte da ala golpista do PT, o jornalista Paulo Henrique Amorim, foi o ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins quem levou a ideia da dobradinha pacto-constituinte à presidente.
Endossada por Dilma, a proposta acabou se transformando no maior vexame político da década, obrigando a primeira-mandatária a um recuo vergonhoso menos de 24 horas depois de apresentá-la à sociedade.
O projeto está descrito de maneira pormenorizada no documento "O Brasil que queremos", produzido ao final do Terceiro Encontro Nacional do PT, em 2007.