O presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, e a presidente Dilma Rousseff, fecharam um acordo para as eleições de 2014. O principal articulador foi o ex-ministro José Dirceu.
Segundo integrantes da cúpula do PT, esse entendimento deverá ser anunciado no ínicio do ano que vem, enterrando a possibilidade da escolha de um vice indicado pelo PMDB. Por ora, haverá negativas, mas, nos bastidores, o acerto foi concluído.
Dilma lidera as pesquisas como o nome da base do governo. E terá 67 anos em Dezembro de 2014. Será a primeira mulher a ser reeleita. Ela precisa do apoio de Lula, o maior cabo eleitoral do país. Com ele de vice, Dilma vence no 1º turno.
A ministra fará todos os gestos para dar a Lula uma entrada honrosa. Haverá um ritual. Lula terá holofotes e a palavra dada de Dilma de que possuirá um pedaço importante do próximo governo federal.
Lula resistia a ser vice, mas pesaram alguns conselhos de José Dirceu e uma avaliação do presidente sobre o atual quadro político. Em primeiro lugar, o PMDB não é confiável. Esse cenário não mudara até a hora da eleição. Se Dilma precisa de Lula, Lula precisa do PT.
Zé Dirceu explícito numa conversa com Lula e Dilma: uma eventual derrota para o PSDB poderia abrir a perspectiva de deixar o PT fora do poder central por 04 anos. O ex-ministro disse a Lula que a eventual derrota petista também seria debitada na conta dele. Falou claramente que ele seria cobrado.
O presidente brasileiro tinha a intenção de ser candidato novamente apenas em 2018.
Por último, era melhor Lula desistir de ser candidato a governador em São Paulo.
Melhor, aconselhou Dirceu, ser vice da Dilma e se quiser em 2018 ser candidato novamente a presidência. Dilma topou.
Fator PMDB
A incerteza política gerada pelo tratamento que o partido deu ao plebiscito contribuiu para o acerto entre Lula e Dilma.
Melhor cenário
Dilma não querer disputar a reeleição em 2014. Lula é candidato a presidente.
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